domingo, 13 de outubro de 2013

Escravo do dinheiro, lá e cá

                                     

Saber poupar ou gastar faz parte do componente do DNA de uma pessoa. Não há como ensinar a arte de uma ou de outra. Resistir à gastança na moda, nos utensílios supérfluos, para acompanhar a opinião alheia ,está introjetado na estrutura genética.O máximo que se pode esperar é a imitação dos circunstantes. Da família, principalmente. E, mesmo na família há quem saiba poupar e  outro perdulário. Questão de herança na sorte ou no azar, depende de que lado se está.

Uma pessoa que sabe poupar  pode ser conhecida como pãodura e mesquinha. No Brasil , nos tempos de hoje, é vantajoso poupar mas antigamente , com inflação e golpes econômicos no povo, o dinheiro escapava pelos dedos nos diversos instrumentos de incapacidade governamental em gerir o dinheiro público e a poupança do cidadão.

Os gastadores contumazes sequer podem descobrir que um amigo faz poupança. Na certa pedirá dinheiro emprestado e, tornar-se- a  inimigo visceral quando receberem uma negativa. Quiçá promoverá vingança para que, na primeira oportunidade traga problemas de toda ordem para o munheca-de-fome ter prejuízo.

De gastador, cheio de carro e celular da moda, televisão duzentas polegadas, reformas anuais na moradia, cabelereiro com cabelo pintado na cor da moda e unhas escalafobéticas, morando em apartamento caro a pagar em cem anos, viajando para Paris à prestação  e comendo pão francês com mortadela, estou correndo feito diabo da cruz.

Eu não acredito mas pode-se tentar: KLIKA
Oh gente, visitem este blog para ver como é criativo:  KLIKA

Um comentário:

Maria Eugênia disse...

Estava passando o final de semana na casa de meus avós maternos. Minha avó, tias e primos e eu iríamos passear. Meu avô (que tinha a fama de não ser gastador)me deu um "dinheirinho" para tomar um picolé. Eu me lembro que paguei picolé para todos e ainda devolvi troco para o meu avô ao me ver devolvendo troco para ele, ficou maravilhado com "a minha habilidade com o dinheiro"... Passados alguns anos, e relembrando o caso, acho que na verdade ele me deu foi dinheiro demais, e por ser "pão duro" não teve noção de quanto me deu...