sexta-feira, 21 de março de 2014

Estátua de si mesmo

                               


Não posso , não devo e não quero ficar de fora das homenagens a Belini, o Capitão da Seleção e do primeiro título da Copa do Mundo de Futebol em 1958. Naquele tempo, qualquer criança sabia de cor o seu nome completo: Hideraldo Luís Belini.
Não tenho capacidade para escrever nada sobre o jogador brasileiro, capaz de ser maior do que sua beleza. Apenas consigo lembrar-me das fotos das revistas que,  mesmo menina, me deixavam admirada. 
Não tenho a mínima idéia se jogava bem pois naquele tempo só havia rádio, de válvula. Em Belo Horizonte a torcida era para os times da cidade. Bellini jogou no Rio e São Paulo.

Um homem do porte de Bellini para coroar o primeiro título e a comemoração festiva no campo, que deixou os europeus surpresos por jamais terem visto algo semelhante, marcou para sempre o campeonato. Até 58 o mundo pensava que a capital do Brasil era Buenos Aires e a bandeira nacional não estava hasteada entre as outras, quando a Seleção chegou à Suécia. Bellini foi peça  importante quando recebeu a taça e a  levantou, para que todos a vissem.

Agora, quando de sua morte, ficará para sempre na história do futebol mundial. E, para quem não acompanha o futebol, talvez tenha a oportunidade de saber por que a Seleção não é mero ajuntamento de jogadores. É peça na formação da identidade nacional, dentro e fora do Brasil.

Um texto espetacular, verdadeiro e imperdível, escrito po Ruy Castro ? KLIKA

Para arquivo: KLIKA

Outro arquivo: KLIKA

4 comentários:

Flávia Pardal disse...

Ando meio desanimada com futebol, mesmo pq já não se fazem mais jogos e jogadores como antes.
Que Bellini descanse em paz, ele fez a parte dele, muito bem feita por nosso país e futebol, que sirva de exemplo para os novos e egocêntricos jogadores.

Nilson Barcelli disse...

Não me lembro do Bellini, mas lembro-me de muitos outros jogadores da seleção brasileira (Pelé é de longe o mais conhecido).
Gostei do texto, nomeadamente quando diz que "a Seleção não é mero ajuntamento de jogadores. É peça na formação da identidade nacional".
Já não vinha aqui há imenso tempo... mas mais vale tarde do que nunca...
Magui, tem um bfs.
Beijo.

Nanda disse...

Magui, por tudo que li, ele mais que merece homenagens; agora acho que as seleções antigas tinham sim amor pela camisa. Os de hoje, nem sempre. Beijos.

J.F. disse...

Magui, vi o Bellini atuar pela seleção brasileira, ainda na época em que era jogador do Vasco da Gama. Posteriormente, ele veio jogar no meu São Paulo FC e virou ídolo do clube. Grande jogador! De uma época em que jogadores de futebol honravam a camisa do clube e não eram os "pipoqueiros" de hoje em dia, interessados apenas no dinheiro. O futebol mudou muito, daquela época para hoje.
Abração.