Voltando a falar em filmes feitos nos EUA, a maior indústria do gênero, só se pode lamentar que chegue ao Brasil o óbvio do cinema. Aqueles que tem poder de divulgação, ligados a gigantes da distribuição.
Se eu estivesse na fase de escolher minha profissão, eu criaria um escritório para buscar a representação de empresas de divulgação de filmes.
A Miramax é um exemplo, alguém a representa no Brasil. Por ser muito poderosa, os filmes engolem qualquer outra divulgadora sem sua parceria.
Eu tentaria buscar outras distribuidoras nos EUA com filmes melhores e atores mais talentosos do que estes que nos impõem.
No Brasil houve um distribuidor, que frequentava a roda social do Rio nos tempos áureos de Ibraim Sued , que enriqueceu e trazia astros do cinema para o carnaval do Copacabana Palace. Não me lembro o nome. Parece que tinha origem nos EUA. Já deve ter morrido.
Quero chegar nos filmes com atrizes e atores muito melhores do que estes coroados, preferidos de Hollywood, dispostos a passar por escândalos, perder sua liberdade até ficarem atormentados e se auto destuírem com drogas e esquisitices sem fim. Os mesmos filmes, as mesmas caras onde suas figuras valem pela história tão somente. Óbvio que teem o seu valor e talentos mas é preciso conhecer outras vertentes e propostas.
O mundo espanhol está mais adiantado do que nós. Talvez por isso mesmo conseguem emplacar atores e, alguns, conseguem fazer parte da elite dos queridinhos de Hollywood. Assim, encontramos no Youtube filmes dublados em espanhol, feitos na Alemanha mas filmados na Inglaterra. Desde filmes para adolescentes, crianças e vetustos. A mescla de atores, em suas várias nacionalidades projetam-se na indústria dos EUA, enquanto continuamos a fazer filmes regionais, com muita sujeira, pobreza, miséria, palavrões e gente feia. As histórias são contadas pelo que o roteirista vê ou supõe ser as das vistas de suas janelas, olhando lá de cima.
Publico, para quem gosta, um filme que pode ser visto por aqui, ou no seu aparelho preferido, ou mesmo na sua smartv, projetado pelo celular. Garanto que não vai ver só uma vez. Mesmo porque não é filme óbvio. Como sempre o enunciado da divulgação do filme não é, exatamente, sobre o roteiro. Mas faz parte.
O filme é com a inglesa, originária do cinema australiano, radicada nos EUA Naomi Watts e o ator da dinastia Daly ( Como ele se auto proclama) Tim Daly nos papeis principais, os dois Carradine ( que não deixa de ser, também outra dinastia do cinema). A diretora é a premiada Handa Heines. Filmado na Austrália, com a sua indústria cinematográfica. Onde a diretora diz que existe mais liberdade para criar. A ficha técnica está AQUI.
É bom prestar atenção nos detalhes até a cena depois dos letreiros.
Está em inglês mas tem legenda em português. Não é fidelíssima na tradução mas está ótimo por ser automática.
Se você não consegue ver o letreiro: Tem três pontinhos no alto da tela que projeta o filme, à direita. É no Youtube. Você clica nos três pontinhos e vai aparecer uma listinha, inclusive a palavra Legenda. Clica na palavra e vai aparecer um lista de idiomas. Clica no português. Ou outra língua que você queira. Nem todos os filmes tem essa opção mas esse filme The Outsider , tem.
Vale a pena sair dos canais fechados que passam os mesmos filmes interminavelmente.
Um comentário:
Olá, tudo bem? A indústria cultural focou aqui no Brasil na televisão e não no cinema. Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
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