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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Vão desaparecer do mapa

                 

Somos descendentes de índios. A família de meu pai tem mistura de português com índio. Minha bisavó paterna, Dinha, ficou sozinha com um filho e casou, amasiou, sabe-se lá, com um índígena, Chico Leonel. No sertão de Minas Gerais, um os fundadores de Pium-í. Ele trabalhava na fazenda dela. O charme da família, com homens irresistíveis para as mulheres, veio dele. Se ela não resistiu, quem há de ...

Talvez por isso, tenho muita curiosidade em acompanhar o que os índios fazem, como comportam-se. Uma vez fomos a uma exposição de artefatos indígenas na Biblioteca Pública de Belo Horizonte/MG, na Praça da Liberdade e papai, que era dentista, pediu licença a um dos índios para observar seus dentes serrados em ponta. 

Continuo torcendo para as tribos isoladas não se deixarem seduzir pela civilização e que mantenham-se como são. Se não conhecem a vida cá fora, melhor é a vida deles, longe das nossas mazelas.
Não vejo vantagens em tornarem-se únicos e amiguinhos, com posturas políticas estranhas aos seus costumes. Isso fará, apenas desparecerem com o tempo como tantas outras etnias pelo mundo e pela humanidade.

Quando eu fui a Memphis, em Graceland, nos EUA, na Elvis Week, conheci um índio que andava para lá e para cá e tirava fotos com o pessoal como um animal raro. Era um dos seguranças do evento. Eu não tirei foto alguma porque me recusei a tratar uma pessoa como se fosse aberração.
Aqui no Brasil , os descendentes misturam-se e somos todos nós mas é triste perceber que a maioria deles, que integraram a nossa civilização, estão à margem.

Sobre a tentativa de integração dos índios nacionais? KLIKA


                                         

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