Talvez por isso, tenho muita curiosidade em acompanhar o que os índios fazem, como comportam-se. Uma vez fomos a uma exposição de artefatos indígenas na Biblioteca Pública de Belo Horizonte/MG, na Praça da Liberdade e papai, que era dentista, pediu licença a um dos índios para observar seus dentes serrados em ponta.
Continuo torcendo para as tribos isoladas não se deixarem seduzir pela civilização e que mantenham-se como são. Se não conhecem a vida cá fora, melhor é a vida deles, longe das nossas mazelas.
Não vejo vantagens em tornarem-se únicos e amiguinhos, com posturas políticas estranhas aos seus costumes. Isso fará, apenas desparecerem com o tempo como tantas outras etnias pelo mundo e pela humanidade.
Quando eu fui a Memphis, em Graceland, nos EUA, na Elvis Week, conheci um índio que andava para lá e para cá e tirava fotos com o pessoal como um animal raro. Era um dos seguranças do evento. Eu não tirei foto alguma porque me recusei a tratar uma pessoa como se fosse aberração.
Aqui no Brasil , os descendentes misturam-se e somos todos nós mas é triste perceber que a maioria deles, que integraram a nossa civilização, estão à margem.