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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Petrobrás e a adesão à ditadura petralha
Com o Pré-sal, o Brasil cresce na área do petróleo. Necessita formar novos trabalhadores especializados. Para tal, o governo promove cursos, pagos pelos alunos a preço alto. Completado o curso, é necessário fazer provas de habilitação.
Essas provas são aplicadas em seis etapas.Vencida uma etapa, vem a próxima, escritas e práticas. Quem está credenciado para habilitar o trabalhador, aprovado nas etapas, é a ABENDI. O examinador ou examinadores são indicados pela Petrobrás.
A última etapa, prova prática em inspeção visual subaquática, modalidade ensaio não destrutivo existe apenas um aplicador, senhor Humberto. Ele aplica a prova, corrige, aprova ou desaprova o candidato.No caso de recurso, somente ele recebe, aceita ou não, julga o recurso e lança sua decisão. Não se tem notícia de nenhum reforma da sua própria decisão anterior. Não se conhece seus critérios, os erros apontados, não há acesso às provas feitas e nem o recurso. A duração da última prova citada, é de quatro horas e meia, debaixo d'água e cinco horas fora da água. É aplicada na base da Petrobrás em Angra dos Reis/RJ. Caso o pretendente não complete a prova, o senhor Humberto rasga a prova do candidato, no momento do recebimento e na frente da pessoa. Todas as etapas são pagas e não é pouco.Cada etapa é aplicada um vez por ano, sob a coordenação da ABENDI.
Os candidatos à aprovação, são profissionais, muitos na ativa, homens feitos, em busca da habilitação em área promissora e em atendimento aos reclamos petralhas, atuais donos do poder em sua porta voz, a presidenta da república.
Ser aprovado ou não nas provas de habilitação, ter conhecimento dos critérios da aplicação e da correção são direitos fundamentais de cada inscrito. Não só porque paga a peso de ouro como precisa saber onde errou para a próxima prova. No entanto, a ABENDI e a Petrobrás, não dão retorno a seus inscritos e acoberta atitude nazista do senhor Humberto. Este como SOBERANO , autoritário sem concorrente algum, encastela-se na sua arrogância e faz, como consequência de qualquer reação, motivo para o profissional calar-se ou mudar de profissão. Ainda, rasgar uma prova na cara do concursante é injúria grave, precisando, urgente, da intervenção da Petrobrás, nomeação de outros aplicadores, com junta para analisar os recursos.
Não se pode aceitar, em nenhuma hipótese, na etapa desenvolvimentista do Brasil , país continental, que apenas um indivíduo se arvore em julgador único e soberano dos destinos pessoais e profissionais de brasileiros ávidos em participar da arrancada petrolífera da nação. Muito menos, seja único responsável por decisões que podem levar o país à necessidade de contratar estrangeiros para os cargos aos quais brasileiros buscam atuar. A lei específica exige que brasileiros ocupem cargos mas dá abertura para contratação de estrangeiros se não houverem nacionais.
É preciso investigar seriamente todo o processo de habilitação profissional para a área do petróleo . No mínimo chamar a atenção da população para o que acontece nos meandros pouco conhecidos, acontecidos em área tão importante. Tratar brasileiros de forma autoritária, seja pelo examinador, seja pela estatal ou pelo órgão de classe é abominável e próprio da ditadura que, pouco a pouco, é instalada no Brasil.
Talvez, estudar outros critérios de habilitação em todo o processo pois já fiz outro texto sobre outra prova na mesma área onde são vislumbrados erros essenciais.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
ABENDI - A farra continua
Em complemento ao texto do dia 16 de agosto. Notem, só ele está sério e elas mega felizes. |
Deixei o texto , publicado desde 17 de agosto, sobre farra na ABENDI mas foi de propósito.
Entendo que as manifestações devem ter assunto determinado e sair do genérico. Contei com as pessoas, que por aqui passam, em publicar nos seus instrumentos modernos das redes sociais.
Às vezes os profissionais ficam voltados para o trabalho e não sobra tempo para protestos. Fora o medo da represália que paira sobre o trabalhador de qualquer âmbito. Democracia em país quase sem opção de escolha em onde trabalhar, com lista negra correndo entre empresas, faz profissional precisar abandonar sua profissão e buscar outra saída.
É preciso solidariedade, buscar a modernização, a interferência dos órgãos controladores.Em algumas conjecturas, até o sindicato da classe não tem poder de mudança ou mobilização.
Espero que as lamúrias do texto sobre a ABENDI , tenham chegado onde deve, mereça e precise para que a área do petróleo não fique apenas na contabilidade dos barris mas, também, no respeito aos trabalhadores das diversas categorias.
sábado, 17 de agosto de 2013
Denúncia contra a ABENDI- para repassar
Recebi e repasso para procura de um Brasil melhor e pelo fim da roubalheira. Se puder, pedimos que repasse, também.
Sr. André,
Vou manter-me anônimo pois estou lidando com uma associação que dita as regras do jogo e eu preciso destes títulos para o meu reconhecimento na profissão. As minhas críticas são as mesmas de toda a categoria do mergulho.
Conversamos sobre os abusos da ABENDI- Associação Brasileira de Ensaios Não destrutivos e Inspeção- que acontecem com frequência e não em casos isolados. Em todas as conversas com pessoas que estão ou querem se qualificar existe sempre uma resignação ou uma crítica. De uma forma ou de outra todos se sentem insatisfeitos com os serviços prestados por esta entidade. E já que você irá participar de uma reunião com a cúpula da Associação e é o nosso representante, assim como um de nós, seria ótimo se conseguisse passar para eles a nossa indignação e crítica, pois só assim eles podem repensar o processo e tentar melhorar.
No meu caso estou em processo de qualificação em Medição de Espessura. Ao fazer a prova prática em São José do Campos tive que me deslocar, gastando com a estadia e passagem, além do custo da prova. Tudo teve que ser agendado conforme a data que me deram como opção. Sendo assim tive que faltar ao meu embarque , sendo obrigado a ganhar o salário base. Tentei argumentar que preciso trabalhar e essa falta no salário me prejudicaria bastante. Mas meu argumento não surtiu efeito. Fiz a prova prática de M.E., uma prova simples e sem maiores dificuldades, é possível que tenha errado alguma coisa e na pior das hipóteses que não tenha atingido a média necessária. Mas a minha surpresa foi a nota que recebi, nota zero não justificada. Agora só me resta pagar uma fortuna novamente, talvez perder outro embarque e refazer a prova sem saber o que errei ou como fui na tentativa passada. Toda essa maratona para somar R$ 300,00 reais ao salário. Para rever esse investimento devo levar quase um ano, mas o caso nem é esse. O caso é que esta instituição segue ferindo o direito das pessoas, sempre sem transparência e de forma autoritária. Não sou o único caso de consumidor lesado.
Outro caso, um amigo realizou a mesma sabatina até São José dos Campos para realizar a mesma prova de M.E.. Na época ele trabalhava na Empresa Oceânica e estava em casa recebendo o salário básico a quase 6 meses. Ao chegar ao local da prova, que só é possível realizar de taxi pois no local não tem linha de ônibus que realize o trajeto, junto a outros candidatos, foi informado que o examinador , senhor Humberto, não se encontrava e que a prova teria que ser adiada. Mostrando-se indignados os candidatos forçaram para fazer a prova. E para surpresa de todos a nota recebida foi a mesma que a minha, zero sem justificativa para todo o grupo. Não sei nem o que dizer, pois este amigo fez os exames antes que eu. E na época falei para ele tentar denunciar de alguma forma. O que mais tarde veio ocorrer comigo e tive a mesma sensação, impotência e se sentir um idiota.
Com certeza os casos não cessam, em um último exemplo, ocorrido com um mergulhador da empresa Belov. Teve como testemunha outro funcionário da mesma empresa, que era o assistente na prova realizada em Angra dos Reis na modalidade prática de Partículas Magnéticas. Todo o grupo designado, ao todo quatro ou cinco candidatos, para um certo corpo de prova, e mais a pessoa que estava como assistente e acompanhou todos os candidatos. Relataram que não conseguiram achar a trinca no corpo de prova mencionado. E não mais para nossa surpresa todos foram reprovados com a mesmo nota zero. Como pode seis pessoas acharem o mesmo resultado, unânime, sem combinar, já que nesse corpo de prova nem um candidato achou a trinca, e o processo não ser revisto. Para refazer esse exame os candidatos terão que desembolsar mais de R$ 1000,00 reais cada um.
A ABENDI deve achar que os mergulhadores estão rasgando dinheiro. Esta instituição fere o direito das pessoas e atrasa o desenvolvimento do Brasil. As pessoas se recusam a denunciar pois podem ser marcados e a única forma de conseguir ascensão na profissão é conquistando esta qualificação, que apenas uma associação de qualificadora pode realizar.
Não são só esses abusos que fazem desta associação um problema de abusos contra a categoria do mergulho. Ela atrasa o processo ou praticamente o inviabiliza ao determinar algumas regras absurdas para a realização das provas e dos cursos. A prova submersa de inspeção visual poderia ser realizada fora d'água pois os requisitos colocados a prova são os conhecimentos em desenho técnico e realização de relatórios. Ao invés de se preocupar apenas em testar os conhecimentos, ela coloca mergulhadores excedendo a tabela de fundo e expostos aos intemperes, como frio extremo, sem necessidade. Ser colocado a prova dentro da água não é problema pois somos mergulhadores e a água é o nosso ambiente. O entrave no processo é porque para realizar a prova submersa de Inspeção Visual a Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos, ABENDI, não dispõe dos equipamentos necessários para a realização da prova dentro d'agua e é preciso que o interessado alugue o equipamento ou fique a disposição das empresas de mergulho para a realização dos exames submersos. Caso as empresas não tenham interesse, a prova não se realiza. Lembrando também que com o equipamento de mergulho a realização dos exames fica limitado a três candidatos por dia. O processo de qualificação nesta modalidade custa ao candidato mais de R$ 4000,00 reais mais despesas pessoais, sem direito ao aluguel do equipamento de mergulho, ficando assim sem data e nem previsão para a realização das provas práticas.
Outra regra absurda imposta por esse órgão autoritário exige que o curso prévio com conhecimento técnico necessário para a realização dos exames, seja ministrado por um instrutor nivel 3 com sede, equipamentos, tanque de mergulho e firma reconhecida, resumindo uma escola. A única pessoa que realiza esse tipo treinamento é o senhor André Nicolal, o mesmo trabalha embarcado e não tem meios para realizar tal absurdo. André Nicolal já faz um esforço sobre humano dispondo se sua folga para qualificar toda a categoria do mergulho. Agora recebe este balde de água fria desta nefasta instituição que vem contra os interesses do Brasil.
Melhor eu parar por aqui, pois os absurdos são muitos e a indignação só cresce. Somos obrigados a ter o CREA em alguma modalidade técnica, o que acarreta mais custos, como pré requisitos para podermos nos qualificar, sendo que isso não é incorporado ao salário do mergulhador que é um absurdo de tão baixo. As exigências são muitas e o retorno é baixissímo. Precisamos da intervenção do ministério público.
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Quer saber mais sobre entidade que comete tantos abusos? KLIKA
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