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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

A saga continua

                                      Conhece o Grilo da Madrugada ?

Esse assunto sobre as queimadas da Amazônia já está demais mas é válido na proporção certa. Embora saibamos que não é de hoje que a responsabilidade sobre a falta de punições não é desse governo. Sequer a morosidade em punir é da responsabilidade do executivo ou do legislativo.
A morosidade da justiça que prejudica negócios,vidas e almas também impede o crescimento do Brasil. E, a prova é a Lava Jato que, quando o judiciário agiu, contribuiu imensamente para o aprimoramento das instituições, o atendimento dos anseios do povo e um salto para o futuro.
Então é importante saber que existe um projeto de nome Amazônia Protege, criado em 2012 pelo Minstério Público Federal. Com os radares que vistoriam e identificam as queimadas, fiscalizam através do IBAMA, multam, e  os inquéritos são encaminhados  para o Ministério Público Federal. Quase três mil ações já estão em andamento na Justiça Federal.
O processo tem seu andamento de lei. Não é no estalar de dedos que se resolvem essas questões. E os percalços são muitos. Mas é preciso saber que não se pode admitir um e outro atorzinho de cinema, cantor de rock clone de si mesmo ou rainha das futilidades, todos cigarras da humanidade, tomarem  Amazônia como forma de propaganda e divulgação de seus interesses difusos.

A cabeça do predador não tem visão do amanhã. Vou contar um causo ocorrido há décadas. Um tio do meu marido, casado com a irmã de minha sogra, ficou viúvo em um desastre de carro que matou a mulher e dois filhos, vendeu sua fazenda em Cachoeiro de Itapemirim ( ES ) e mudou-se para o Pará. Acho que Santarem.
Um dos filhos foi com ele e um dia voltou para visitar as irmãs que ficaram. Eu fui em uma das festas da família. Conversa vai, conversa vem e ele contava sobre as árvores que eram cortadas, que precisava de carretas para carregar uma só, cortada em pedaços. Então, ele falava  sobre  uma árvore que precisou de doze homens para abraçá-la antes de vir ao chão. Eu perguntei se ele não sentia, tinha remorsos por  matar uma árvore que talvez tivesse germinado antes de Cabral chegar no Brasil. Ele olhou para mim, surpreso, pediu para eu repetir a pergunta, pensou um pouco e disse NÃO porque se não fosse ele, seria outro.
Esse tipo de raciocínio é comum, equivocado e usado para outros tipos de crimes, de mutilação da coisa pública, como se ninguém fosse dono ou tivesse compromisso.
É o mesmo quando alguém suja a rua ou depreda um jardim da praça.  Quando é advertido, responde que a rua é pública. O conceito de público é que não tem dono e   não que é de todos.

A falta de conhecimento, a falta de educação tem o resultado no descaso com a coisa pública. No reverso, também há falta de educação no estrangeiro que se julga o sabichão. A falta de conhecimento por ensino deficitário nas escolas lá fora, dá ao estrangeiro a petulância do palpite errado. Desconhecem o mundo fora do seu, com a certeza de ser  civilizado, conhecem somente a história dos seus países, gerando a certeza que fora dali só tem índio que dança samba, pelado e mal sabe alguma coisa da vida. Imbecis de ponta a ponta...
Que rufem os tambores !

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#arvorecentenaria