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terça-feira, 4 de abril de 2017

O engodo do sistema

                       

Na sociedade contemporânea, a prioridade com a violência não fica longe do mundo antigo. O ser humano oscila entre a tranquilidade e a tempestade em si mesmo. Quando não pratica a violência para si, para os seus, procura no exterior. Sempre foi assim. 

O Brasil não fica atrás na violência de sua sociedade. Se não cria guerras oficiais deixa ver a violência na população. Em alguns lugares é uma verdadeira guerra, como no Rio de Janeiro. 

Com relação a violência doméstica, o governo tem responsabilidade direta. Ao divulgar matérias contra a violência não é educativo mas rancoroso, raivoso,vingativo. Nas entrelinhas fica claro o incentivo a velha guerra dos sexos. Em nenhum momento prega a paz na família, o controle dos atos e da raiva, a necessidade do companheirismo entre as pessoas como melhoria da qualidade de vida. 
Eu não sei quem está por trás dessas campanhas que atingem todos os segmentos da sociedade em cruzada cheia de ódio e vingança. Destila nos textos, nas fisionomias.

Quanto lemos sobre ataques terroristas na Europa, sabemos que é revanche cheio de ódio, uma guerra escondida nos meandros da sociedade. E cada sociedade tem a guerra que cria, nas diferenças e nos interesses inconfessáveis.

A paz, o respeito começa em casa, na mídia, nos filmes, nas obras de arte, espalha-se pelo inconsciente coletivo. Assim é quando países levantam estátuas e monumentos em homenagem a guerras e seus comandantes. O mesmo aplica-se a violência, a guerra, ao ódio e a vingança.

Campanhas a favor da paz, pelo fim da violência e dos abusos precisam destacar esses itens e não apresentar gente espancada, sendo violentada, em guerra, mergulhada no ódio porque o inconsciente coletivo e particular  vai buscar a revanche, no embutido da mensagem.

A quem interessa o engodo?