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sábado, 23 de julho de 2016

A morte não vem só pela zika

Goleira dos EUA mostra como virá para as Olimpíadas no Rio
                            
Mais um crime em massa na Europa. Um retorno a violência pregada pelos seus mandatários. Brigam entre eles desde que começaram a escrever os livros de história. E, ainda obrigam os estudantes do lado de cá a decorar aquela mulambeira.

Seus ídolos são generais. Suas estátuas, dedicadas a conquistadores. Sua empáfia passa por teorias de conquista, de tomada de poder das mentes. Arrogância erigida na expulsão dos desiguais. Porque nos primórdios matavam no nascedouro.
Continuam torcendo o nariz para quem tem outro estilo de viver, outra visão de mundo. Acham natural debochar de outras gentes e de outros povos. Podem porque são superiores. Podem porque podem. Podem porque dividiram os inferiores na régua.

Com a falta de caravelas e de guerras para matar os improváveis e os estorvos, passam a matar eles mesmos. E, depois, colocam a responsabilidade  nos que fizeram, destacando suas origens: São franco pasquitaneses porque seus pais vieram do Paquistão. São teuto iranianos porque seus pais vieram do Iran. Não vale ter nascido na França ou Alemanha. Serão sempre discriminados como se eles mesmos  tivessem surgido diretamente do chão local. Sem passado ou sem origem diversa.
Então, quando uma pessoa vê reboada em seu cérebro ser um apátrida, reage atirando em tudo. Não é aceito? Então a resposta é a revolta. Contra os eternos donos do saber e do mundo.

Pior é a contaminação da violência no Brasil. Coisa muito pior do que a zika ou seus mosquitos. Pelo menos, os mosquitos são produto da natureza, enquanto apoderar-se do planeta é fruto da perversão humana.

Gente que sente-se superior porque moram em lugar onde a natureza foi destruída para que essa gente ficasse acética. Mas a morte não vem somente das picadas do mosquito. Aqui quem manda é a natureza. Lá é a arrogância e a perversão.

                                      

Nota: A arrogante da foto vai ter uma surpresa. Pensa que vai para uma favela. Espero que peça desculpas ao final da competição.