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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Como se formam os corruptos


                                           

A corrupção existe em todo o mundo. Não é privilégio do Brasil.
O que importa é detectar, punir e tomar como exemplo para avançar como pessoa, família e nação.

Eu tenho lido que os meios de informação mudaram. Não é mais somente a televisão ou jornais que trazem até a nós informações, seja qual seja.
Por isso resolvi sair dessas mídias óbvias e ingressar no mundo mais moderno, tal qual  a juventude, estar ligada em outras páginas de informação.
Não é para generalizar mas valeu a pena minhas incursões no Youtube e encontrar coisas muito interessantes.
Uma delas é sobre a mente do corrupto. Como é formada a mente de um corrupto, que nunca aceita sua responsabilidade sobre um erro, ou seja  jamais reconhece um erro. 

Não é fácil explicar para um leigo os meandros da formação da mente. Muito menos quando é em simples entrevista quando se leva anos de estudo. Mas quero compartilhar essa entrevista, que suponho deve ter nascido por a morte de Alan Garcia, tido como um homem que fazia o que queria e nunca reconhecia um erro.
É de uma rádio em Lima no Peru, portanto feita em espanhol, dito latino. Mas, mesmo não reconhecendo certas palavras dá para entender e aprender muito.
Serve, também, para quem vive e aceita os erros dos outros sem olhar para suas próprias limitações. Só para que entendam melhor a entrevista, Alan Garcia visitava o pai na prisão quando em tenra idade e desconhecia o crime porque sua mãe dizia que estava preso injustamente.

No final, fiquei feliz por perceber que acertei no meu conceito de educação, contrária a quem entende que deve esconder a verdade das crianças. Eu sou partidária em dizer a verdade, sempre, para o que der e vier. Tenho a convicção que a personalidade é formada na dureza da vida e não na maciota.

Mas quero deixar aqui a entrevista acima. Se tiver um tempo, vale a pena assistir.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O conto que conta

Casa do meu bisavô paterno, Chico Leonel, em Pium-i / MG
                                   
O bom de ser brasileiro da gema é que não assume sonhos desfeitos de quem veio de fora enxotado como cachorro sarnento.

Ouvir contar casos do Brasil sendo construído aos poucos, forja a personalidade e dá respaldo para entender melhor como um país pode ser formado sem precisar copiar o estrangeiro.

Os contadores de causos são importantes porque passam os costumes nas histórias que contam. E meu bisavô paterno era contador de causo. Em um tempo em que não haviam os meios modernos de comunicação e entretenimento, sobrava tempo para a roda na praça ou os saraus nas casas. Também não impede que ainda hajam contadores capazes de reunir em volta deles muita gente presa a capacidade de enredar as atenções. Meu irmão Fernando poderia ter ficado famoso e rico se tivesse tido incentivo porque dava de mil nesses piadistas que aparecem na televisão. Não sei porque não enveredou por esse caminho. Um mistério que ele nunca me respondeu.

Então, cuidado com o que você fala para seus filhos. Especialmente em um momento conturbado onde a corrupção é a tônica. Comparar com o estrangeiro no estágio atual é passar coisa pronta que não tem o brilho do ouro como aparenta ter. Toda nação foi construída aos trancos e barrancos. A diferença de idade de um país para outro conta muito.