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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Só tem no Brasil

                                            

Jaboticaba

Quando um político, prefeito de uma capital importante do Brasil, Belo Horizonte-MG, reeleito com 63% dos votos no primeiro turno, vai para uma entrevista em âmbito nacional, e diz  ser ele quem decide mandar prender, fechar ou abrir o comércio da cidade, percebe-se a decadência da democracia e o nível de desejo do povo em ter um condutor de suas vidas. Não passa pela cabeça dessa gente o diálogo, o convencimento, a divulgação massiva das regras de higiene que podem salvar vidas: Lavar as mãos com sabão ao chegar em casa ou no trabalho, usar o álcool gel, evitar aglomerações e usar a máscara quando não puder evitar a saída de casa para as pessoas vulneráveis na saúde.

Em outra megalópole brasileira, cartão postal do Brasil, o Rio de Janeiro, tem a decisão de seus eleitores em quase o dobro de abstenção, somados com os nulos e brancos, para eleger um candidato sub judice, em seus vários processos de improbidade administrativa. Verdade que, nos anos sessenta, não sei bem em qual eleição, o povo da cidade do Rio de Janeiro, votou no Cacareco, um rinoceronte em destaque no Zoológico da cidade. O voto, na época era com cédula de papel.

Então, aparece um grupo de políticos, com trânsito massivo no noticiário, exigindo o voto impresso porque a urna eleitoral só existe no Brasil e , portanto, não é confiável. Que os hakers entram em qualquer rede de computadores e também entrarão nas urnas para fraudar os votos. Obviamente, dando destaques a detalhes irrelevantes, sem provas de qualquer fraude a não ser a paranoia insuportável.

Não importa se o sistema eleitoral não seja de rede de computadores, se o resultado está gravado em placa que pode ser arquivada e usada até um determinado prazo. Há de não aceitar o resultado das eleições fora do seu pensamento e desejos de unanimidade do resultado dos votos. Para os políticos resta a certeza que as pesquisas valem mais do que  o voto secreto.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Voto impresso, o desenho

                                 


              

 Confesso que custei a entender a mensagem sobre o voto impresso. Na minha cabeça surgiam aquelas cédulas impressas, levadas preenchidas para serem colocadas nas urnas. Muitas  filas. Depois a apuração cheia de gente em volta das mesas, uma barulheira, papel no chão. Homens barrigudos ou truculentos,prontos para brigar, com suas  caras de paus-mandados, a mando  dos caciques da política. Muitos conferindo os votos do seu curral eleitoral, por cima dos ombros dos apuradores, verificando se os votos entregues já preenchidos estavam na mesa apuradora. Que pesadelo!

Considero as nossas urnas eleitorais um primor do avanço e não aceito, em nenhuma hipótese, essa conversa que não servem porque nenhum outro país as copiou. Esse discurso é pequeno, vira-lata típico de um povo que não percebeu até hoje que não estamos aqui para copiar ninguém. Que somos diferentes em tudo e, portanto, olhar para outras culturas é carregar canga cheia do que não é nosso. Obvio que temos influências e isso não quer dizer copiar. Aqui é um país para onde veio quem não quis ou não conseguiu sujeitar-se ao Velho Continente. Quem está com saudades, volte. Construir uma nação não é em um estalo de dedos. Mas, pelo menos, não o fazemos com guerras.

Então, para quem não consegue entender é preciso desenhar, recebi o desenho da proposta do voto impresso. Foi ótimo. Minha mente clareou bastante e eu entendi a proposta . Bingo!

Tem gente fazendo passeata, aglomeração em praça pública, aquela gente que adora sair às ruas para gritar suas idéias. No fundo é a juventude caçando, o que motiva também. Tudo para pedir o voto impresso. E, para as próximas eleições majoritárias.

Portanto, o desenho acima foi o que recebi. Espero que sirva para aclarar as ideias de quem por aqui passa. Este é o objetivo.


#compatilhe Se acha que contribui.