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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Guerra civil em São Paulo

Toda manhã, o noticiário é aberto com notícias de mortes a policiais em São Paulo. Uma guerra civil onde a bandidagem, de difícil controle, ataca a outra trincheira, os policiais. Essa gente está na faixa etária dos, antes, meninos abandonados pelo sistema. Não fazem parte da elite paulista, tão ciente de si mesma.

A imprensa hegemônica, impõe as notícias e faz irradiar o mau exemplo Brasil afora. E, como o brasileiro é macaquito de origem,o resto do país passa a imitar , todos os atos e fatos, sob a batuta dos datenóides de plantão.

Sabemos que o pessoal de São Paulo é arrogante e se dá como locomotiva da nação, puxando o resto dos vagões nacionais. Mas não se dão conta que,  no afã de crescer sem olhar para os dividendos do país, carream uma gentalha, abandonada à própria sorte, a reproduzir qual ratos.Estes, sem controle e à margem do setor produtivo, buscam a sobrevivência à seu modo. A elite torce o nariz para essa gente porque não possuem o poder formal da nação. Mas, entre eles, também líderes, com quociente intelectual em similar proporção e o mesmo ódio à espécie,  no viceversa.

O mal  dessa gente é atacar o pessoal braço armado do poder, pois ali estão os seus parelhos na exclusão. Principalmente de   São Paulo , que se dá como Brasil, na generalidade da imprensa.


O salário pago aos policiais de São Paulo mostra a indiferença  e a medição do interesse da elite que decide. Ali, policiais e bandidos estão no mesmo saco, os encostados  no canto da sociedade enquanto os donos do sistema, com ganhos e rendimentos na estratosfera , muitas vezes verbas públicas,  habitam palacetes, divertem-se em festas e gastos à rodo, indo e vindo mundo afora, rindo no consumo de generalidades produzidas nas estranjas onde deixam milhões do dinheiro tirado das contas nacionais.  Só quebram a indiferença à guerra civil perpetrada na sociedade quando beiram seus flancos, julgados inexpugnáveis.

                                
                             Sem dar um tiro quase foi linchado em protestos populares.
                                                                                    Em junho de 2013