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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A Festa da Ilha Fiscal, não acabou

- Braçadeira de escravos da elite.
                      
Quem por aqui trafega, com o gosto de ler pensamentos alheios, inclusive  para fortalecer o seu próprio, sabe o que penso sobre o Poder Judiciário e seus afins. Por advogar desde estudante, com Carteira de Estagiário, não posso estar tão errada nas minhas observações.  Desde 1970. É pouco?
É óbvio que o Brasil é muito grande e não posso generalizar. Ainda mais que moro em um dos estados da federação mais atrasados do país. Culturalmente é uma negação absoluta. Se você mantiver uma conversa por aqui, a pessoa é de fora.
Também, é certo que há esforços para tirar o lugar do marasmo e o desenvolvimento foi imenso desde que aqui cheguei. Longe de mim querer desmerecer qualquer coisa. Mas é que vim do estado considerado o mais culto do país e sua educação está em primeiro lugar na escala de avaliação. Não por mérito absoluto mas, como dizem por lá, não tendo praia o que resta é ler. Estudei direito com as melhores cabeças, na UFMG, a única escola de direito de MG e comecei cedo a praticar a profissão em Belo Horizonte/MG.

Depois que vim para o ES, precisei estar em dia com o direito porque haviam mais três mulheres a advogar, formadas na federal, a única escola da época.
No meio de homens, lá estava apenas eu. As outras sequer atreviam-se a participar de nada.  Muita discriminação.Talvez espanto.
É verdade que haviam inscritos na OAB/ES pouco mais de mil advogados e a minha transferência de seccional foi a primeira enquanto em MG haviam quase vinte e um mil inscritos.

Tudo isso é para vocês acreditarem em mim quando eu digo que juiz tem certeza que é deus, que não cumpre prazos, que advoga dentro do processo, que  encontra teses terceiras ou quartas que não fazem parte dos argumentos processuais. Que é vingativo, maldoso e protege os interesses havidos nas petições de ouvido e dos amigos. Piorou muito desde que comecei porque naquele tempo juiz dava sentença em audiência e não havia computador nem assessor. Hoje é sine die e o juiz ainda diz que vai demorar porque ele vai tirar férias e só volta no mês que vem. Um mera ação declaratória leva dois meses para haver decisão em urgência e por assessor. Querem aumento, ganham fortunas e, a maioria trabalha meio expediente. Como pode?
Entram em greve por melhores salários enquanto um médico do SUS recebe cento e setenta reais por uma cesariana, cinquenta reais por uma operação na coluna, dois reais por consulta em trabalho exaustivo e diário, diante do caos da saúde.

Agora, Sua Excelência o presidente do Supremo Tribunal Federal, jurado em defender a Constituição Federal, às escâncaras, na cara da nação, aos olhos do mundo decide contrário à letra da lei. Rasga a Constituição da República Federativa do Brasil, em já havendo decisão anterior do próprio tribunal e sem vergonha, sem pejo, à sombra dos seus cabelos brancos trazidos com a idade e das décadas de trabalhos prestados ao direito, vivendo sua vida de nababo às custas do dinheiro do povo miserável e sedento de justiça desse país.

Depois, os comunistas falam que a elite desse país é burra, venal e indiferente aos seus deveres para com a nação e vem algum imbecil contestar. Essa é a verdade nua e crua. O rastro de crimes cometidos por essa gente inviabiliza a construção de uma grande nação. Dá náuseas, tira a esperança, mina as forças de quem é honesto e trabalhador. Traz aos olhos e na alma o pranto da dor da desesperança.

A prisão é pouco para essa gente. Deviam sofrer as penas do garrote vil e em praça pública. Acho melhor tomar tento, porque o Brasil está com duzentos e seis milhões de pessoas, a gentalha reproduz muito mais que a elite e, entre estes pode estar nascendo o líder que vai colocar um ponto final na Festa da Ilha Fiscal.


Importante: Mero assessor  comanda as decisões do Presidente do STF e decide: KLIKA

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A máscara dos macaquitos

             
              Hoje, pior do que não ensinarem a matéria formal, não conseguem mostrar as responsabilidades com a cidadania. O resultado são grupelhos  com nomes  estrangeiros, copiando atitudes consagradas em lugares onde estudaram ou conheceram em viagens internacionais, qual macaquitos treinados  e alcunhados na terra brasilis.

O predomínio da gentalha inculta e raivosa, reagindo ao abandono é uma coisa necessária mas gente com todas as chances de fazer algo pelo país, imitando o estrangeiro  no que viram em suas belas e caras viagens e por ouvir dizer na sua classe social, chorando a perda de privilégios   é insuportável.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Rico e poderoso para nada



Na minha rua tem um proprietário do melhor imóvel do município. Debruçado dobre as falécias com vista para a melhor praia e as tartarugas lá embaixo. São trezentos e sessenta graus de vista para o nacente e o mar de cor única. Quando é o Sol que aparece já é deslumbrante e não tenho certeza se a Lua cheia é mais impactante.

Rico, rico, rico e seu menor negócio é uma fazenda no Rio Doce com criação de lagostins enviados aos containers para o Japão, não se interessa pelo que passa além dos muros de toras de parajus de três metros de altura. Na sala principal da casa, as paredes com pés de quatro metros e vidros à prova de bala, trazidos dos EUA há quarenta anos, deixam ver a vista deslumbrante. Mais as pilastras cortadas a machado e quadradas, de peroba rosa completam as treliças do teto e uma parede de granito azul cortadas , irregulares mas encaixadas ao estilo inca.

É poderoso pois gera empregos e impostos. Mas e nem seu carro de trezentos mil reais, importado e à prova de balas impediu tentativa de sequestro por aqui e no município onde tem suas fábricas  e uma de suas inúmeras residências pelo mundo. Comeu bala e ele , desde então, passa as datas importantes em Viena, Paris, Nova York, onde ninguém o conhece.

Pois bem nossa rua precisa de interferências junto ao prefeito municipal e ele recusou-se a assinar um abaixo-assinado importante. Mas, com certeza saberá aproveitar das benfeitorias que serão conquistadas, quando conseguirmos implantá-las.

É um cretino representante da elite burra desse país.O que se passa além de seus muros não existe.Dessa vez, é mais uma vez de outras já havidas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Guerra civil em São Paulo

Toda manhã, o noticiário é aberto com notícias de mortes a policiais em São Paulo. Uma guerra civil onde a bandidagem, de difícil controle, ataca a outra trincheira, os policiais. Essa gente está na faixa etária dos, antes, meninos abandonados pelo sistema. Não fazem parte da elite paulista, tão ciente de si mesma.

A imprensa hegemônica, impõe as notícias e faz irradiar o mau exemplo Brasil afora. E, como o brasileiro é macaquito de origem,o resto do país passa a imitar , todos os atos e fatos, sob a batuta dos datenóides de plantão.

Sabemos que o pessoal de São Paulo é arrogante e se dá como locomotiva da nação, puxando o resto dos vagões nacionais. Mas não se dão conta que,  no afã de crescer sem olhar para os dividendos do país, carream uma gentalha, abandonada à própria sorte, a reproduzir qual ratos.Estes, sem controle e à margem do setor produtivo, buscam a sobrevivência à seu modo. A elite torce o nariz para essa gente porque não possuem o poder formal da nação. Mas, entre eles, também líderes, com quociente intelectual em similar proporção e o mesmo ódio à espécie,  no viceversa.

O mal  dessa gente é atacar o pessoal braço armado do poder, pois ali estão os seus parelhos na exclusão. Principalmente de   São Paulo , que se dá como Brasil, na generalidade da imprensa.


O salário pago aos policiais de São Paulo mostra a indiferença  e a medição do interesse da elite que decide. Ali, policiais e bandidos estão no mesmo saco, os encostados  no canto da sociedade enquanto os donos do sistema, com ganhos e rendimentos na estratosfera , muitas vezes verbas públicas,  habitam palacetes, divertem-se em festas e gastos à rodo, indo e vindo mundo afora, rindo no consumo de generalidades produzidas nas estranjas onde deixam milhões do dinheiro tirado das contas nacionais.  Só quebram a indiferença à guerra civil perpetrada na sociedade quando beiram seus flancos, julgados inexpugnáveis.

                                
                             Sem dar um tiro quase foi linchado em protestos populares.
                                                                                    Em junho de 2013