Roberto Carlos proibiu vender , pela internet, as músicas gravadas em 1961. Ele não gosta do disco. Bobagem completa. Ele, que já foi chamado de Elvis Presley brasileiro, que se inspira em tanta coisa do REI estadunidense, devia saber que não adianta controlar sua música. Ainda mais nos dias de hoje onde caiu no espaço , perdeu o controle.
Elvis mantinha controle sobre as gravações comercializadas, ficava furioso quando ouvia no rádio qualquer modificação, feita após sua aprovação. Recusou-se a gravar em estúdio porque modificavam suas gravações. Entretanto, hoje , seus inúmeros takes , não aprovados por ele, são vendidos, suas músicas mexidas, vestidas com roupas da moda. Se ele não reconheceria sua casa se voltasse na Terra, imagine o ataque de raiva ao perceber que gente, sequer da região onde nasceu e viveu, muda tudo e, ainda, projeta-se para o mundo como formidável.
Roberto Carlos deveria deixar correr solto sua música, deixar de se apegar ao inapegável. Devia, isto sim, compor novas músicas, fazer novas composições do mesmo nível das antigas, pois o apego ao passado confirma, apenas, que sua fonte secou.
Quando ele morrer, tudo vai virar bagunça pois o que manda é a bufunfa e seus sanguessugas. E, pensando melhor, antes isso do que o esquecimento.
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Nota: Este artigo foi feito antes da nova música, Eu sou o cara.