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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Força estranha

                               
Escrever em um blogue pessoal tem algumas vertentes. A minha é expor o que penso mesmo que seja passageiro.
Ter milhares de pessoas, abrindo a página e lendo é, com certeza, um prazer. Mas levantar invejas é uma piada. Acontece que existem pessoas que passam suas vidas, destilando ódio em todos os lugares, inclusive na internet. O mundo anda muito louco.

O mundo blogueiro já teve milhares de blogues. Alguns deles, seus donos afirmavam ter milhões de visualizações por dia. Então pergunto, porque fecharam seus blogues ? Se eu tenho uma visualização já fico satisfeita. Isso demonstra que existe gente que navega pela net, busca  leituras diversas das corriqueiras, buscando surpresas. Minha convicção é que os textos maiores de cinco linhas não são próprios para o Facebook. Por isso, a vinculação com os blogues pode permanecer como referência em lá com aqui.

Os blogues profissionais, bancados por dinheiro de empresas para fazer divulgação de produtos são muito prestigiados pelos grandes portais. Outros, de opinião pessoal, precisam ter vínculos com o jornalismo e sua forma de escrever.

Então, os blogues  perdidos nesse mundo tão rico devem única e exclusivamente aos leitores contumazes e o prestígio que dão a um blogueiro. 

Roberto Calos faz hoje setenta e seis anos e parafraseando, faço dele minhas palavras: - Por isso tenho meu blogue. Por isso não posso parar.

sábado, 17 de setembro de 2016

Os herméticos

- A chuva cai pra todos
                         
No Brasil é falado o português. Já é admitido que difere do português de Portugal. Então é o português brasileiro.
De Portugal difere na construção das frases e no significado de um cem número de palavras. Admite-se a influência das línguas indígenas, do espanhol e outras faladas pelo leque múltiplo de imigrantes que aqui aportam.

Quem prefere viajar pelo Brasil, percebe que em cada estado da federação também existem adaptações, galicismos, corruptelas, variações de pronúncia. 

Quero falar do estado do Espírito Santo.
A pronúncia das palavras não é diferente de nenhum lugar do Brasil e a construção das frases segue o usual. A única palavra que soa estranha é a corruptela de espocar ( estourar) que por aqui se diz pocar. 
Seria bom se fosse tão simples. Porque  existe uma coisa impressionante: Você fala e ninguém entende. Você expõe uma ideia, vai a um diálogo e tem que explicar mais de uma vez, com outras palavras, o que foi dito. À beira da exaustão.

Pensei que o problema era comigo mas tenho feito uma pesquisa e a última foi com o faxineiro da academia onde frequento. Vale a pena relatar para melhor entendimento. 
Fiz uma observação sobre o piso, que recobre o chão onde são feitos alguns exercícios com tatame ou colchonete e ele me respondeu. Quando fui saindo ele me chamou para explicar que as palavras dele não continham nenhuma grosseria ou falta de respeito. Ele havia dito que a academia é muito grande que só ele faz a limpeza e que alguma coisa pode ser que fique sem ser feita. Eu respondi que havia entendido perfeitamente, que ele tinha razão e que não havia considerado nada além do que havia dito. Então ele me disse que tinha dificuldade de ser entendido e que sempre achavam que ele estava respondendo como não devia.
Epa! Isso me interessa, pensei eu. Perguntei, então se ele era capixaba. Não, ele é baiano. Aproveitei para conversar a respeito do que ele havia me dito. E, mais uma vez confirmei que capixaba entende uma coisa diferente do que é falado. Sempre levam pelo pior lado. Sempre acham que o outro quer briga, está colocando defeito, está sendo grosseiro,está falando alto demais, está falando de foma incompreensível, que não é aquilo mas outra coisa.

Gente, não existe povo mais fechado do que o capixaba. Talvez porque não conversem, não troquem ideias, não se abram para o novo, o turismo é tacanho, as caras fechadas, a falta de diálogo é absoluta. Não sabem fazer uma visita e muito menos receber.

Não atrevam-se a convidar uma pessoa, por ex, para jogar conversa fora, bater um papo. Periga virar briga porque, por aqui, ninguém joga conversa fora e não tem tempo a perder com bater um papo. É ofensa, pois não?
Pior, se você fala algo que contrarie, não tem de volta sua fala em resposta, em um diálogo. A pessoa se fecha, rompe a amizade e você nem sabe o motivo. Ou, na pior das hipóteses , dias depois, pede satisfações ou quer fazer acareação num diz que diz do que você nem se lembra.
Se você puxar conversa com uma pessoa por estas bandas e obter resposta, com certeza, não é capixaba. Nem respondem e se você insistir, receberá uma resposta atravessada.

Depois de décadas morando nessa joça dos demônios, antes de falar algo , pergunto se a pessoa é capixaba. Se não é, eu relaxo e converso normal. Mas se é capixaba, calo minha boca, mesmo porque já levei uma flexada de raiva.

Talvez por isso, os que chegaram aqui , vindos de fora, cultivem o hábito de ter blogues ou fazer textão no Face.

Oh! Meu karma ! Um dia eu acerto...
É pedir paciência a quem por aqui passa e agradecer a quem lê meus textos. Mesmo assim, vou seguindo até quando der.

Quer um exemplo perfeito do capixaba?
- Roberto Carlos.


domingo, 8 de maio de 2016

Filhote do Chefe Boran

                                     
Eu contei que Chefe Boran apareceu com dois filhotes nas costas. (AQUI). 20 de fevereiro!  Muito grandes, logo foram incentivados a pular de galho em galho. Choraram muito mas nenhum dos outros quis ajudar o pai. Acho que já foram desmamados porque comem a banana. Ainda tem dificuldade de morder a banana e eu corto pedacinhos e dou na boquinha. São mais bonitos que os do segundo semestre do ano passado. 

Vou colocar os nomes de R e C, em homenagem a Roberto Carlos. Ainda não dá para saber o sexo porque não tem a mancha na testa.
Como são gêmeos univitelinos, Maurício conseguiu tirar essa foto maravilhosa quando um deles estava comendo comigo na amoreira.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Todas as músicas de Roberto Carlos são antigas

Roberto Carlos proibiu vender , pela internet, as músicas gravadas em 1961. Ele não gosta do disco. Bobagem completa. Ele, que já foi chamado de Elvis Presley brasileiro, que se inspira em tanta coisa do REI estadunidense, devia saber que não adianta controlar sua música. Ainda mais  nos dias de hoje onde caiu no espaço , perdeu o controle.

Elvis mantinha controle sobre as gravações comercializadas, ficava furioso quando ouvia no rádio qualquer modificação, feita  após sua aprovação. Recusou-se a gravar em estúdio porque modificavam suas  gravações. Entretanto, hoje , seus inúmeros takes , não aprovados por ele, são vendidos, suas músicas mexidas, vestidas com roupas da moda. Se ele não reconheceria sua casa se voltasse na Terra, imagine o ataque de raiva ao perceber que gente, sequer da região onde nasceu e viveu, muda tudo e, ainda, projeta-se para o mundo como formidável.

Roberto Carlos deveria deixar correr solto sua música, deixar de se apegar ao inapegável. Devia, isto sim, compor novas músicas, fazer novas composições do mesmo nível das antigas, pois o apego ao passado confirma, apenas, que sua fonte secou.

Quando ele morrer, tudo vai virar bagunça pois o que manda é a bufunfa e seus sanguessugas. E, pensando melhor, antes isso do que o esquecimento.



Quer saber? KLIKA 

Nota: Este artigo foi feito antes da nova música, Eu sou o cara.