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sábado, 7 de setembro de 2019

Uma ficha, por favor...

              -Pintura emblemática de Pedro Américo                 
                       

Dia Sete de Setembro já passou, estamos na Semana da Pátria que vale mais para as escolas estudarem o Brasil e o tempo de transição entre a colônia e a formação do estado. Não sei como andam os professores e suas atitudes. Mas a julgar pela mídia e pelos sacrossantos cérebros dos gênios das nossas universidades , tenho pena dos alunos. Há uma seita destruindo a nacionalidade, com interpretação dos fatos e daqueles que deles participaram, com a ótica do aculturado, do colonizado mental que é pior do que o de fato. Não conseguem relacionar o tempo, o lugar e a formação da cultura local. São os mais apaniguados com o dinheiro público, na diferença entre o intelectual e o operário mas querem plantar o que não sabem porque sequer conhecem o solo ou dominam o arado.
Essa gente é de dar nojo no afã de provar por A mais B que o brasileiro é um pobre coitado, precisando de ajxgchujuda para formar uma nação. Ninguém presta, somos incapazes de achar nossos caminhos. Parece que nunca leram um livro sobre  Gregos, Roma , França ou Espanha, com tantas mortes para chegar onde chegaram. E, o bota fora de quem descendemos e somos menosprezados porque somos o lixo jogado fora.Eu tenho ânsias de vômito quando leio que os pseudos cérebros pensantes da patota escandalosa lamenta termos sido colonizados pelos portugueses. A Turquia foi feita, empalando gente em praça pública, cortando cabeças e mandando em sacos para os inimigos, jogados aos pés do chefe, com sangue fedendo por dias os ares das cidades. O povo  russo é um sofredor, nunca teve democracia, tem sempre um tirano com tacão no pescoço do povo. Quase bilhão de gente já morreu em guerras naquele lugar, em lutas desde Ivan o terrível.  Napoleão Bonaparte inventou o instinto materno para coibir a mortalidade infantil e mandar adolescentes para lutar por sua megalomania. Ah, chega!

Sobre D. Pedro I, ele é meu personagem histórico preferido. Criei meus filhos, dizendo para eles que deviam levar tudo a sério porque D.Pedro foi estadista aos 22, enfrentou seus inimigos com 25, deixou seu filho para trás e foi lutar na Europa. Enfrentou as calúnias dos paulistas, morreu lutando aos trinta e seis anos, com pulmão arrebentado e sífiles dando a pau. Porque essa gente estranha faz calúnia política desde os tempos de Padre Manoel da Nóbrega e ele mesmo relata em carta para o monarca.
Precisou fazer exumação do que sobrou de D.Pedro I  e de Dona Leopoldina para saber que ela nunca foi agredida, não quebrou fêmur nenhum, que D. Pedro teve várias costelas quebradas, provavelmente por quedas de cavalos, talvez pulmão perfurado o que lhe trouxe graves problemas de saúde até a morte, nariz quebrado e com sequelas.
Agora os destrutivos de plantão, resolveram provar que ele não era bonito e que o nariz quebrado deixou sequelas na sua face. Tudo para mostrar que ele não tinha cacife para conquistar a mulherada que consta. Nem vou comentar os motivos que a mulherada caía matando, desde freiras obrigadas a ir para o convento sem ter nenhuma vocação, até o charme de ser imperador e andar pra baixo e pra cima, descer do cavalo e debruçar-se nas liteiras para dar bom dia a alguma desavisada. E, desde quando charme está atrelado a beleza? E quem tem a julgar as mulheres que relacionavam-se com ele? Deixa elas... Ainda tem ficha?
Em assim sendo, ao dar o grito da independência, se foi a cavalo ou mula, se estava com dor de barriga ou não, o que importa é que foi importante para dar o primeiro passo. E, poucos tiveram o cacife e a coragem que D.Pedro de Alcântara teve na vida. Com tantas ações positivas que reverberam para o bem no meio do cipoal baixo.

Aos destrutivos, amanhã o tempo não saberá de nenhum deles mas D.Pedro ficou na história para sempre.

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