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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Plano B

                                            
                                         Captaram a mensagem ?      

Não se pode ficar fora do raciocínio sobre os acontecimentos do Brasil. É muita novidade e a estratégia é de guerra. Passamos por um momento histórico e a guerra não está nas ruas com badernas e quebra quebras. Mas com palavras e jogo de intenções nas entrelinhas das frases. Tanto lá como aqui. Que esperneiem.

Como fomos colonizados por europeus, fugidos da miséria e que aqui venceram, ficou o ranço de querer ser como os que lá ficaram. Talvez para mostrar que podiam ter vencido se não tivessem imigrado. 

Uma vez eu perguntei a um espanhol,  se ele podia me dizer como uma pessoa sai de Salamanca para vir morar  em Belo Horizonte/MG. Isto é, de uma cidade na Espanha onde está a primeira universidade, para uma lugar em construção, do outro lado do mundo, no início do Século XX . Época em que meus avós vieram para o Brasil.  Ele respondeu:

- A miséria.

Aqueles que descendem dos imigrantes, alguns em terceira geração, vivem olhando para trás, para  uma Europa vista de longe, inclusive por seus antepassados. Muitos  sem esquecer o sonho de voltar para as origens.

Para muitos descendentes de italianos, o sonho é adquirir a cidadania italiana.
Minha irmã gostava de viajar. Em suas  duas primeiras viagens a Europa foi discriminada nos aeroportos. Ela era morena como papai e meu filho mais novo porque meu bisavô era indígena. Não se sabe se ela era por sua cor de jambo, seu cabelo muito preto, se  era confundida com boliviano ou colombiano e desconfiavam  se tinha drogas ou porque sua mala era de couro muito chic, comprada na Itália ou porque usava muitas jóias de ouro. Nunca saberemos. O fato é que ela  teve a ideia de tirar a cidadania italiana e passou a viajar com passaporte italiano. Nunca mais foi abordada.

O tratamento ao brasileiro soa como se nós é que fôssemos os errados. Leio aqui ou ali que o brasileiro não é respeitado na Europa e que , por isso, a pessoa tem vergonha de ser brasileiro. Um equívoco monstro. O erro está nessa gente.
Essa minha irmã que me referi acima, foi discriminada na Espanha na maior grosseria. Contava  ela que colocou as mãos na cintura como o guia o fizera e disse a ele, se ser espanhol era ser grosseiro e escandaloso, ela também tinha sangue espanhol e a coisa ia ficar feia. O cara baixou a bola na hora.

A  grande lembrança é que já debochavam de D.Pedro I desde os tempos da colônia, seus costumes de andar à vontade e viver livre como um passarinho. Debochar faz parte, sendo armas contra o que não entendem.

Buscar  uma sociedade construída por brasileiros, levanta o desprezo. Como gostam de catalogar tudo, a pessoa recebe a alcunha de  nacionalista . Como se isso fosse defeito. Eu não sou nacionalista. Só não tenho Plano B.

E... O Cabo da Boa Esperança foi contornado  em 1488.  Voilà...

                     

Se puderem , por favor, #compartilhem

sábado, 7 de setembro de 2019

Uma ficha, por favor...

              -Pintura emblemática de Pedro Américo                 
                       

Dia Sete de Setembro já passou, estamos na Semana da Pátria que vale mais para as escolas estudarem o Brasil e o tempo de transição entre a colônia e a formação do estado. Não sei como andam os professores e suas atitudes. Mas a julgar pela mídia e pelos sacrossantos cérebros dos gênios das nossas universidades , tenho pena dos alunos. Há uma seita destruindo a nacionalidade, com interpretação dos fatos e daqueles que deles participaram, com a ótica do aculturado, do colonizado mental que é pior do que o de fato. Não conseguem relacionar o tempo, o lugar e a formação da cultura local. São os mais apaniguados com o dinheiro público, na diferença entre o intelectual e o operário mas querem plantar o que não sabem porque sequer conhecem o solo ou dominam o arado.
Essa gente é de dar nojo no afã de provar por A mais B que o brasileiro é um pobre coitado, precisando de ajxgchujuda para formar uma nação. Ninguém presta, somos incapazes de achar nossos caminhos. Parece que nunca leram um livro sobre  Gregos, Roma , França ou Espanha, com tantas mortes para chegar onde chegaram. E, o bota fora de quem descendemos e somos menosprezados porque somos o lixo jogado fora.Eu tenho ânsias de vômito quando leio que os pseudos cérebros pensantes da patota escandalosa lamenta termos sido colonizados pelos portugueses. A Turquia foi feita, empalando gente em praça pública, cortando cabeças e mandando em sacos para os inimigos, jogados aos pés do chefe, com sangue fedendo por dias os ares das cidades. O povo  russo é um sofredor, nunca teve democracia, tem sempre um tirano com tacão no pescoço do povo. Quase bilhão de gente já morreu em guerras naquele lugar, em lutas desde Ivan o terrível.  Napoleão Bonaparte inventou o instinto materno para coibir a mortalidade infantil e mandar adolescentes para lutar por sua megalomania. Ah, chega!

Sobre D. Pedro I, ele é meu personagem histórico preferido. Criei meus filhos, dizendo para eles que deviam levar tudo a sério porque D.Pedro foi estadista aos 22, enfrentou seus inimigos com 25, deixou seu filho para trás e foi lutar na Europa. Enfrentou as calúnias dos paulistas, morreu lutando aos trinta e seis anos, com pulmão arrebentado e sífiles dando a pau. Porque essa gente estranha faz calúnia política desde os tempos de Padre Manoel da Nóbrega e ele mesmo relata em carta para o monarca.
Precisou fazer exumação do que sobrou de D.Pedro I  e de Dona Leopoldina para saber que ela nunca foi agredida, não quebrou fêmur nenhum, que D. Pedro teve várias costelas quebradas, provavelmente por quedas de cavalos, talvez pulmão perfurado o que lhe trouxe graves problemas de saúde até a morte, nariz quebrado e com sequelas.
Agora os destrutivos de plantão, resolveram provar que ele não era bonito e que o nariz quebrado deixou sequelas na sua face. Tudo para mostrar que ele não tinha cacife para conquistar a mulherada que consta. Nem vou comentar os motivos que a mulherada caía matando, desde freiras obrigadas a ir para o convento sem ter nenhuma vocação, até o charme de ser imperador e andar pra baixo e pra cima, descer do cavalo e debruçar-se nas liteiras para dar bom dia a alguma desavisada. E, desde quando charme está atrelado a beleza? E quem tem a julgar as mulheres que relacionavam-se com ele? Deixa elas... Ainda tem ficha?
Em assim sendo, ao dar o grito da independência, se foi a cavalo ou mula, se estava com dor de barriga ou não, o que importa é que foi importante para dar o primeiro passo. E, poucos tiveram o cacife e a coragem que D.Pedro de Alcântara teve na vida. Com tantas ações positivas que reverberam para o bem no meio do cipoal baixo.

Aos destrutivos, amanhã o tempo não saberá de nenhum deles mas D.Pedro ficou na história para sempre.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dom Pedro I e seu coração

Para pesquisas, os  restos mortais de D.Pedro I e suas esposas foram exumados. Como sempre, apareceram os eternos pessimistas, contrários ao fato. 

D.Pedro é minha figura histórica preferida. Viveu intensamente um tempo difícil e sob o jogo de um lugar que nascia. Eu acho que ele saiu-se bem. Especialmente na continuidade  do que começou D.João VI e conseguiu manter o Brasil unido, diferentemente da América espanhola. Foi imperador sem deixar de lado sua juventude indômita e livre.

Querem, agora, pesquisar seu coração, que está em Portugal.Penso ser importante para confirmar ou descobrir as causas da sua morte e da sua vida. Todos os relatos sobre ele são importantes pois os fofoqueiros de sempre, que o caluniaram sem conseguir inserir o homem no seu tempo, terão que procurar outras coisas para fazer.