No pensamento da classe abastada nacional não existe a preocupação em fazer economia em suas próprias contas.Todo mes cai em seu saldo bancário uma quantia tão grande que não há necessidade de abrir mão de algo, mesmo que seja mera lantejoula.Se possuem poder de decisão, preferem aumentar os seus vencimentos a administrar suas contas com boa gerência.Portanto, não desenvolvem a boa administração de verbas disponíveis e o que possuem nunca basta para seus gastos.
Um exemplo são os preços das taxas dos condomínios.Dificilmente um prédio onde moram ricos existe uma administração voltada para a gestão planejada em preços melhores. Alguns, imiscuidos na onda da vaidade, nestes lugares, mas sem tanta grana, preferem comer pão com salame a tentar tirar um porteiro ou colocar menos uma faxineira para viabilizar melhor suas vidas.
Quando eu vejo anúncios onde os condomínios são verdadeiros parques temáticos, com uma profusão de ofertas que dificilmente serão usadas pelos moradores, me pergunto quem sujeita-se a comprar tamanha megalomania. Alguém teve a idéia de jogar com a vaidade , com os ânimos pródigos e criaram estas jamantas inúteis, de ostentação.Além disso, se é difícil administrar um condomínio simples, que dirá estas faraônicas moradas.Rico paga sem querer saber onde está sendo aplicada a verba?
Daí, e por conseguinte, estes mesmos desperdícios são aplicados pelos mesmos indivíduos quando estão a ocupar cargos importantes em administrações variadas como, por exemplo, hospitais ou cargos públicos.O dinheiro sai pelo ralo não porque roubaram mas porque quem manda é incompetente, pródigo, gastador. Resumindo: Mal administrador. Em menor escala social são as pessoas que devem o escambau e vivem dependurados em cartões de crédito.Não sabem lidar com o dinheiro.
Portanto, estou convicta que , não se deve, não se pode admitir uma pessoa com estas características para qualquer cargo, seja qual for, mesmo que seja um mero síndico de seu próprio condomínio.
