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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O senso comum do brasileiro

                                        - O Brasil é mais do que isso

A Inglaterra não tem Constituição escrita. Prevalece o senso comum. Uma das iniciativas emblemáticas foi na ocasião da Guerra das Malvinas. Margareth Tratcher declarou guerra a Argentina, mesmo contrariando alguns conselheiros e alegando que o senso comum da população exigia. O governante conhecendo e atendendo o seu povo.
É verdade que a Inglaterra tem milênios na sua formação e na  participação  ativa da história da humanidade. Então, não podemos comparar em nada com o Brasil que começou, efetivamente, com a vinda de D.João VI em 1808.
Mesmo assim, existe um senso comum na população brasileira, no povo. Um gigante que mantém pontos em comum, senão não seria uma nação e teria sido fragmentada em vários países.
E, aí está o que interessa. Desde D. João, passando por os dois Pedros, com figura emblemática de Caxias  e Rio Branco, está introjetado no povo brasileiro o orgulho em manter-se inteiro, falando a mesma língua e tendo a mesma esperança de construir uma grande nação próspera e igualitária.

As figuras de Getúlio Vargas e JK, embora tenham seus graves defeitos, ficaram na histórias porque  ajudaram a construir a união e os pontos em comum de unificação da nação. Algumas figuras tentaram ficar em destaque na história mas permanecem no segundo ou terceiro time, exatamente porque faltou-lhes essa argamassa.

Então surge, nos nossos dias, um camarada que julgou-se e julga-se o maior de todos estes. Não percebe que lhe falta a chama do estadista, do construtor da nação, do fazer um elo na  brasilidade. Sobrou-lhe velhacaria mas faltou-lhe sabedoria.

Uma coisa que o brasileiro incorporou na sua nacionalidade é o orgulho de ser único, de jamais ter sido dominado por nenhuma nação, de ser diferente e assim manter-se desde que Cabral colocou os pés nas praias da Bahia. Sequer quer receber a alcunha de latino, dado pelas nações de primeiro mundo aos sul americanos. Custe o que custar e ofensas vem e vão.

O povo comum não está interessado, nem conhece,  um ex  Pink Floyd da vida, que toca guitarra nas terras industrializadas, cobra mais de mil reais por um show e ofende o brasileiro em pleno momento de uma eleição cascuda. E, reage quando o jogam na vala comum da zoropa periférica.
O brasileiro não teme o comunismo mas a possibilidade de fazer parte do mesmo balaio roto de repúblicas que não falam o português e permitiram ser escravizadas e divididas conforme ocasiões e interesses de seus líderes, desde o cerne de sua formação. Não passa na cabeça dessa gente que o brasileiro não possa aceitar  substituir seus líderes do passado por líderes alienígenas, ainda mais de países que considera ( mesmo que não o sejam ) inferiores ao Brasil. E, essa soberba é senso comum.

Portanto, erram os analistas quando afirmam que o brasileiro tem medo de comunistas. O brasileiro não tem medo de nada. O brasileiro não admite é ser jogado na mesma vala comum, junto com outros povos, sejam quais forem. Esse é o senso comum da população brasileira e essa gente que surge do nada, qual minhoca na goiaba do quintal, atrapalhando a construção do que se pretende, sem compromisso com o povo mas com os apertos de mão em pactos escondidos. Tudo com a finalidade  de juntar o Brasil com outras nações que não somam nada. É, no mínimo, motivo de rasgar seus diplomas de doutores e mestres e voltarem para os bancos  da escola brasileira, perdida no meio do sertão.
Brasileiro não tem medo do vermelho.Só não quer vestir uniforme que não faz parte do seu time.

#elesim
#elenao