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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Opinião sobre tudo

                                       

                                  Elvis Week, cada vez mais só opinião

A chusma de analistas, aos borbotões por qualquer canal de televisão ou  internet, chega a dar espanto. Porque não precisa mais deslocar-se de casa até o estúdio da emissora. Basta dividir a tela do ecran  em três, quatro partes e colocar os tais a ganhar dinheiro fácil, fácil com o festival do achismo. Verborragia de primeira, olhos parados e cabeças abanando como Vaca de Presépio ( Frase de Nelson Rodrigues). Ninguém tem compromisso com as palavras. Nem eu. Geralmente possuem a mesma origem, quiçá foram colegas de escola, de bairro pois os sotaques mostram que são do mesmo lugar. Perdem a chance de ouvir opinião  diversificada. Se houve pois há de ter coragem para ser personalíssimo e remar contra a maré. A disputa  acirrada mostra bem. Procuram culpa em tudo. Urge apontar dedos. Concordar não é inteligente. Desde que se esconda na liberdade de expressão à moda da casa. Como diz Moacyr Franco: Quem tem semeia culpa às mãos cheias. Nem na ciência há concordância. Que dirá no tiro que matou na rua. Fica bonito mostrar que tem seguidor, prestígio e nome. Mesmo que for montado na maior besteira do universo. Há de se disputar lugar aos solavancos, nas ombradas, nos eculachos dos outros, nas ofensas cabeludas. De vez em quando uma elegãncia para aliviar a tensão. Danem-se os melindres pois ter opinião para tudo  é fundamental. É, enfim,  o dividir telas porque computador e microfone já tem em casa. Olhar de sono e caneca grande, tomando café, supostamente, também compõe a moda. Nem é diferente, no  basta ter estante de livros como cenário e, talvez, um jarro de flor artificial.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Medo

                                                 
O medo é uma arma do saber, na forma e meio, de como o sistema domina a população. Desde que se tem notícia o domínio vem pelo medo. Não é atoa que os monumentos aos deuses foram construídos com mais solidez que qualquer outro. Estão espalhados pelos quatro cantos do mundo. Cidades são abandonadas e destruídas mas, mesmo milênios depois, o que ficou foram os monumentos a deuses, demônios ou o espaço antes desconhecidos. A humanidade, com medo procura abrigo nas forças nunca vem.
 
Essa pandemia é uma vergonha para a humanidade e que marcará para sempre a sua história. Não só pela arrogância dos pseudos cientistas que se dão de sabe tudo mas por fazer saltar aos nossos olhos os demônios pessoais que julgava-se vencidos. O sistema nunca foi tão autoritário. Pior, com autoridades  perdidas como baratas tontas, querendo controlar o incontrolável. No individual, também sobram vozes acertivas do que nada representa a não ser pregar o medo.
As autoridades, sem ter parâmetro ou métrica alguma na situação nova, perdem-se  Não sabem dialogar com os governados. Então impõem regras de cima para baixo, com canetadas ligadas ao achismo e a textos científicos inexistentes, criados por pseudo gênios de ocasião. Tentam acertar no todo mas erram no circunstante. 

 O medo do desconhecido, do perigo escondido a ninguém cabe, para  onde conduz ou que sobra de tudo.

Pois não ? KLIKA

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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O senso comum do brasileiro

                                        - O Brasil é mais do que isso

A Inglaterra não tem Constituição escrita. Prevalece o senso comum. Uma das iniciativas emblemáticas foi na ocasião da Guerra das Malvinas. Margareth Tratcher declarou guerra a Argentina, mesmo contrariando alguns conselheiros e alegando que o senso comum da população exigia. O governante conhecendo e atendendo o seu povo.
É verdade que a Inglaterra tem milênios na sua formação e na  participação  ativa da história da humanidade. Então, não podemos comparar em nada com o Brasil que começou, efetivamente, com a vinda de D.João VI em 1808.
Mesmo assim, existe um senso comum na população brasileira, no povo. Um gigante que mantém pontos em comum, senão não seria uma nação e teria sido fragmentada em vários países.
E, aí está o que interessa. Desde D. João, passando por os dois Pedros, com figura emblemática de Caxias  e Rio Branco, está introjetado no povo brasileiro o orgulho em manter-se inteiro, falando a mesma língua e tendo a mesma esperança de construir uma grande nação próspera e igualitária.

As figuras de Getúlio Vargas e JK, embora tenham seus graves defeitos, ficaram na histórias porque  ajudaram a construir a união e os pontos em comum de unificação da nação. Algumas figuras tentaram ficar em destaque na história mas permanecem no segundo ou terceiro time, exatamente porque faltou-lhes essa argamassa.

Então surge, nos nossos dias, um camarada que julgou-se e julga-se o maior de todos estes. Não percebe que lhe falta a chama do estadista, do construtor da nação, do fazer um elo na  brasilidade. Sobrou-lhe velhacaria mas faltou-lhe sabedoria.

Uma coisa que o brasileiro incorporou na sua nacionalidade é o orgulho de ser único, de jamais ter sido dominado por nenhuma nação, de ser diferente e assim manter-se desde que Cabral colocou os pés nas praias da Bahia. Sequer quer receber a alcunha de latino, dado pelas nações de primeiro mundo aos sul americanos. Custe o que custar e ofensas vem e vão.

O povo comum não está interessado, nem conhece,  um ex  Pink Floyd da vida, que toca guitarra nas terras industrializadas, cobra mais de mil reais por um show e ofende o brasileiro em pleno momento de uma eleição cascuda. E, reage quando o jogam na vala comum da zoropa periférica.
O brasileiro não teme o comunismo mas a possibilidade de fazer parte do mesmo balaio roto de repúblicas que não falam o português e permitiram ser escravizadas e divididas conforme ocasiões e interesses de seus líderes, desde o cerne de sua formação. Não passa na cabeça dessa gente que o brasileiro não possa aceitar  substituir seus líderes do passado por líderes alienígenas, ainda mais de países que considera ( mesmo que não o sejam ) inferiores ao Brasil. E, essa soberba é senso comum.

Portanto, erram os analistas quando afirmam que o brasileiro tem medo de comunistas. O brasileiro não tem medo de nada. O brasileiro não admite é ser jogado na mesma vala comum, junto com outros povos, sejam quais forem. Esse é o senso comum da população brasileira e essa gente que surge do nada, qual minhoca na goiaba do quintal, atrapalhando a construção do que se pretende, sem compromisso com o povo mas com os apertos de mão em pactos escondidos. Tudo com a finalidade  de juntar o Brasil com outras nações que não somam nada. É, no mínimo, motivo de rasgar seus diplomas de doutores e mestres e voltarem para os bancos  da escola brasileira, perdida no meio do sertão.
Brasileiro não tem medo do vermelho.Só não quer vestir uniforme que não faz parte do seu time.

#elesim
#elenao

terça-feira, 1 de julho de 2014

- Sabe de nada, inocente !

                               


Na história do futebol brasileiro, não se tem notícias  de comportamento positivo da mídia . Todas as Seleções foram pichadas, esculhambadas. T o d a s !  Estavam desesperados por não ter o que falar mal da Seleção 2014. Ouvi mais de um, dizendo que algum coisa estava errada porque estava tudo dando certo.

Os comentaristas surgem qual erva daninha. Falam mal, são contraditórios e remam com a maré. Poucos possuem perspicácia e inteligente apurada. Coragem zero. A maioria é pinçado do banco da praça, jogando dominó. Ex jogadores, falidos ou envelhecidos, com vocabulário restrito, sotaques insuportáveis, alguns saudosos dos, fracassados, velhos tempos. 

Para enfeitar os programas, essa malta de pessimistas contrata moças bonitas, muito bonitas, sempre sorrindo, dentes  belos à mostra, bem maquiadas, roupas justas, de pé , desde as primeiras horas à madrugada. Enquanto isso, somos obrigadas a conviver com homens impotentes, velhos, enrugados, mambembes , com barba por fazer , voz enrouquecida pelo picumã do cigarro, vestidos com roupas de churrasco, sentados como em banco de praia. Balofos à parte...

Do vocabulário melhor destaca-se Edmundo surpreendente e fora dos jargões. Bem vestido e impecável, salva Falcão.  Ambos ex jogadores com inimigos que não perdem a oportunidade para injuriá-los. Baran  está acima do limbo. Permanecem fora do saudosismo e da discórdia.

Mas quem falta mesmo com sua inteligência impar , criativa a cunhar frases lapidares é Nelson Rodrigues. Brasileiro, culto, longe de ser aculturado, calaria a boca de muito bestunto de plantão. Foi ele, por exemplo, quem  cunhou a frase:
 - Brasileiro vaia até minuto de silêncio. 

Em assim sendo, UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU ! Para a mídia sem noção, burra, destrutiva, invejosa, fantoche sem diploma, a cultivar derrotas e a buscar lágrimas no povo brasileiro.

Um dos alvos dos destrutivos de plantão ? KLIKA
Se dependesse da mídia  aculturada: KLIKA

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Solidariedade : Injúria à heroina do agreste

                             

Quero solidarizar-me completa e totalmente com a mulher considerada  a maior doadora de leite do Brasil.Ela mora no interior de Pernambuco.Tira o leite diariamente, congela e depois o leva para outra cidade a oitenta quilômetros para salvar vidas de bebês prematuros. Nessa distância quase atravessamos o estado do ES, da capital até  à Bahia.

O piadista é oriundo do mesmo grupo daquele  varrido da mídia quando fez piada suja contra Vanessa Camargo e seu filho recém nascido. Danilo Gentilli fez a mesma coisa comparando o leite da doadora ao esperma e o outro componente do programa completou, debochando dos seios da doadora, em comparação cínica.


Eu não amamentei meus filhos porque não quis. Trabalhava demais e minha profissão não me permitia parar ou, no mínimo, obedecer os horários. Licença maternidade só vale para quem tem patrão.


Ser a favor ou contra a escolha de amamentar ou  não, ter capacidade de amamentar ou não, ter filhos para comparar ou a possibilidade de precisar de leite humano para salvar um filho não vem ao caso. O que vejo neste senhor é o culto ao falo. Quando vejo seu programa,   nos tipos de piadas e observações que estão  implícitas, sua fixação nos órgãos genitais masculinos e seus desempenhos, frustrados ou não, tenho dó. Chega a ser ideia fixa e beira ser misógino

Que saber com detalhes ? KLIKA 
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Um imbecil na televisão: AQUI
Esboço de reação? AQUI 
Decisão Judicial Aqui 

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