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quarta-feira, 15 de julho de 2020

O ignóbil

Passa Quatro-MG
                                       
As forças que se medem, que se movimentam nas entranhas da humanidade, tramando os malefícios muito mais do que os benefícios  sempre existiram. Os documentários mostrados em filmes e livros são feitos por historiadores ou pessoas bem preocupadas em mostrar fatos e loas a algum personagem histórico. Quando não é para destratar mortos ou dar interpretações pessoais, dignas de laudos psicanalíticos. Impessoalidade é muito difícil. A verdade pode, pode, pode aparecer,  no máximo, nas entrelinhas ou entreletras.

Um dia deveriam fazer um documentário de um dos políticos mais matreiros, senão o mais ignóbil da história do Brasil. Esse sujeito transita nos subterrâneos das forças políticas, destrutivas da nação brasileira. E com visão pessoal inarredável há mais de sessenta anos. Afinal, passar a infância entre montanhas, com horizonte restrito, pode deixar sequelas qual cicatrizes eternas. Não mostra nem o nariz para o mais bedelhudo do sistema das fofocas, dos apontantes dos tropeções alheios ou dos furos jornalísticos; por mais  que seja o espertão, pau mandado da vez.  Não sei como foi formada a sua personalidade mas sabemos que surgiu no movimento estudantil fora de onde nasceu, interior de Minas Gerais. Óbvio que ele foi para São Paulo, lugar propício para esse tipo ignóbil, lugar onde   há sempre alguém conspirando. De lá foi catapultado do movimento estudantil até a Casa Civil da era petralha. Onde nasceu, onde estudou, quais as influências familiares? Alguém sabe. Sabe-se que foi capaz de mudar as feições e casar-se com nome falso quando voltou de Cuba onde decorou a Cartilha Terrorista de Che Guevara. Isso nos anos sessenta do século passado. De lá para cá, a forma de pensar, as atitudes sub reptícias, na calada da voz mansa e sotaque disfarçado do interiorrr, olhar fixado no nada, jamais no rosto do interlocutor, pouco ou nada mudou. Na idéia fixa de tomar o poder já usou muitas táticas. Para ele, deu certo quando fez mão grande no dinheiro público sem fazer um esgar de arrependimento e negando sempre, de pé junto. Da Lava Jato ficou preso, diz ele, só para que ele fizesse delação premiada. Mas, afirma com orgulho, aguentou firme e não abriu o bico. Essa afirmativa mostra que tem muito o que contar mas não contou e nem vai contar. É assim que age um guerrilheiro de boa cepa, das antigas, levantando a mão com punho fechado. Delação premiada é para os escolhidos para rastejarem para ele no cumprimento de suas instruções. Eleição para um cabra desses não vale nada porque o importante é a tomada do poder. As regras valem  todas, tramadas no subterrâneo por onde ele transita. Jamais nos tópicos das discussões e nem nas notícias de destaque dos jornalistas assalariados e prontos para ao que o senhor mestre mandar. Ele é ignóbil e, portanto, joga com os bem mandados sem remorso nenhum. Afinal, a tomada do poder exige sacrifícios dos dispostos a dar o pescoço a forca. A história mostra que muitos tombaram para poderosos serem construídos no afã de fazer a lama do pensamento autoritário emergir e tomar a superfície. Na cadeia pela condenação da Lava Jato, organizou bibliotecas, não deu um pio fora da caixa e saiu rindo, nos bailecos mostrados nas redes sociais. Nem tornozeleira eletrônica o cara colocou. E nem devolveu, até agora, um tostão furado do que surrupiou do povo brasileiro. Os outros cumpanhêro, são como a Geni: Todo mundo joga bosta. Mas dele ninguém se lembra. Com nominho bem chulé,  acho que pouca gente sabe o seu nome todo. Pois Zé já diz mais do que eu, chegou a ser cotado para indicação petralha a presidência da república. Como a Lei da Ficha Limpa não deixou, vingou-se colocando a Dilmanta no seu lugar. Pois mandava no governo enquanto o Velhaco mais velhaco da história da humanidade viajava pelo mundo, recebendo títulos Honoris Causa em discursos, dando índices falsos do salto da miséria ao desenvolvimento promovido no Brasil, nos seus trinta milhões de crianças retiradas do abandono  das ruas, doando grana às mãos cheias para ditaduras do quarto mundo, desde que a sua parte fosse paga. A vingança é o prato dos deuses e dane-se quem não o colocou no andor. Pelo menos ninguém foi macho o bastante para confrontá-lo. E ele dá lá essas confianças? Bando de energúmenos para disputar com ele o lugar escondido atrás da moita, pronto para dar o golpe que sonha até nos sonhos mais recônditos ? Nem eu que não menciono  seu nome só para saber se você acompanha a política e sabe quem é quem nos subterrâneos das tramas da tomada do puder, custe o quê custar. E, enquanto os bestuntos se expõem ele continua na moita, conspirando.


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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Condenados, soltos e tramando

                         


Um ano se vai com a mudança dos mandatários do governo federal.
Na onda do pavor em ter essa quadrilha de Ali Babá novamente dona da chave do tesouro nacional, o povo votou em um destemperado. O mote é que, para enfrentar essa gente perigosa e sem limites há de ser quem dá coices a torto e a direito, com coragem para mudar o velho hábito do jeitinho de governar a favor do próprio bolso.

Foram seis meses para tirar o cachimbo da boca torta pelo uso continuado. Muitos não entenderam que não é falta de liderança mas divisão de lideranças no sistema republicano.
No fundo uma malta safada de políticos queriam o parlamentarismo e fizeram tudo para desgastar o legislativo, fingindo que na república quem comanda é o executivo. O Judiciário finge que não vê nem sabe de nada, permitindo que o jogo da oposição deixe de ser no parlamento e passe a ser no Judiciário, enchendo as burras dos advogados e  dando notícias para a mídia, cortada em suas verbas de apoio e convicção para quem paga mais.

Pelo menos o perigo da implantação do parlamentarismo está afastado. Por hora.

E, o segundo ano de governo vai em frente. Com  os apenados políticos do assalto internacional ainda  apoiados por quem recebeu o sangue do trabalho do brasileiro. Ora  em distribuição  para os cofres de países neutros na honra e nos interesses inconfessáveis, ora  para os pobrinhos mas espertos.

Livres, continuam em reunião continuada  para tramar a queda do povo a seus pés num  eterno vale tudo na política.

                        

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