segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Condenados, soltos e tramando

                         


Um ano se vai com a mudança dos mandatários do governo federal.
Na onda do pavor em ter essa quadrilha de Ali Babá novamente dona da chave do tesouro nacional, o povo votou em um destemperado. O mote é que, para enfrentar essa gente perigosa e sem limites há de ser quem dá coices a torto e a direito, com coragem para mudar o velho hábito do jeitinho de governar a favor do próprio bolso.

Foram seis meses para tirar o cachimbo da boca torta pelo uso continuado. Muitos não entenderam que não é falta de liderança mas divisão de lideranças no sistema republicano.
No fundo uma malta safada de políticos queriam o parlamentarismo e fizeram tudo para desgastar o legislativo, fingindo que na república quem comanda é o executivo. O Judiciário finge que não vê nem sabe de nada, permitindo que o jogo da oposição deixe de ser no parlamento e passe a ser no Judiciário, enchendo as burras dos advogados e  dando notícias para a mídia, cortada em suas verbas de apoio e convicção para quem paga mais.

Pelo menos o perigo da implantação do parlamentarismo está afastado. Por hora.

E, o segundo ano de governo vai em frente. Com  os apenados políticos do assalto internacional ainda  apoiados por quem recebeu o sangue do trabalho do brasileiro. Ora  em distribuição  para os cofres de países neutros na honra e nos interesses inconfessáveis, ora  para os pobrinhos mas espertos.

Livres, continuam em reunião continuada  para tramar a queda do povo a seus pés num  eterno vale tudo na política.

                        

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