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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Comendo pelas beiradas, a queda de braços
Na queda de braços entre os médicos e o governo pelo controle da profissão médica, ganhou a barganha.
Como se fosse uma mercadoria, o governo pediu tudo: Ameaçou chamar médicos estrangeiros sem prova de habilitação conforme exige a lei, adicionar mais dois anos no curso de medicina, obrigar o exercício da profissão onde fosse determinado pelo autoritarismo.
Sabia , desde o início, dos limites legais mas para quebrar a empáfia do médico, um profissional orgulhoso do seu saber e da sua importância, comeu pelas beiradas. Chegou onde quis.
Vai abrir vagas para brasileiros trabalharem nas bibocas da nação. Depois de meia dúzia de gatos pingados aparecerem, vem os estrangeiros com comprovação de boas notas . É a pantomima da barganha.
A última notícia é que os estudantes de medicina serão obrigados a prestar estágio no SUS. Assim ficou melhor.
O estágio na fase da formação profissional é muito importante e deveria ser obrigado em qualquer curso. O melhor da notícia do estágio obrigatório é que haverá liberação de verba para aprimoramento dos postos de saúde e hospitais. Também, vem liberado verba para saneamento básico pois saúde não é apenas hospitais e médicos. Tomara que não sejam apenas notícias.
Poderia ser obrigado o estágio para os que se especializam em administradores hospitalares. Estancar, nessa área, a incompetência e verbas mal aplicadas, também faz parte da área da saúde pública.
sábado, 13 de julho de 2013
Estágio obrigatório na área médica
Em homenagem ao Dia Mundial do Rock: klika |
Eu não compreendi, de plano, a proposta do governo federal e pensei que esse estágio fosse obrigatório, depois da graduação final. Leia AQUI.
Se for em dose dupla, mais estágio durante o curso, este seria na cidade onde está sendo feito o curso. Não sei se haveriam tantos lugares para absorver os estudantes. No curso de direito muitos não conseguem encontrar lugar para o estágio, restando escritórios de advocacia. Inclusive, desde 1966 a OAB tem em seus quadros a figura do estagiário, previsto no seu estatuto. A partir do quarto ano ( oitavo período ) com carteira como tal, são definidos os atos profissionais permitidos. Mas , muitas vezes, por não terem vaga, os locais de defensoria gratuita fazem uma espécie de vestibular e, sem controle legal, acabam estagiando os peixes de sempre. Note-se que este estágio não é obrigatório nem remunerado, diferentemente da proposta para os cursos descritos acima. No meu tempo, não podendo ter o privilégio de trabalhar de graça, abri meu escritório com uma advogada e comecei a advogar no quarto ano.
Devagar , pouco a pouco, as coisas serão adequadas à realidade? Admira-me que não houvesse, há mais tempo, esse estágio como proposta . Quem sabe por estar às calendas gregas, com profissionais à deriva , sem organização formal, relatórios focando a demanda negativa, locais de atendimento sucateados, o sistema de saúde esteja neste patamar conhecido. Suponho que os profissionais da área da saúde tenham vocação voltada para o seu ofício e não reste tempo para outras funções, tão claramente diversas de sua área.
Que seja ressaltado: Nas ocasiões em que trabalhei com entidades médicas e odontológicas, a arrogância, a falta de senso administrativo, a empáfia doentia, negando-se a atender o óbvio para as coisas serem aprimoradas, preferindo abandonar tudo sempre me deixou pasma e sendo comentário geral entre os advogados.
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