A pior coisa que uma pessoa pode fazer na vida é viver em casamento com pessoa ordinária. Principalmente quando a fase do namoro não é respeitada. Ao queimar etapa e entrar no relacionamento propriamente dito, a pessoa corre o risco certo de entrar em uma roubada. Para ganhar parceiro a mulher faz de tudo: finge, dissimula, mostra subserviência e sensualidade. O homem mostra generosidade, fortaleza e disponibilidade. Cada um representa o que o sistema falocrata judaico cristão propõe, ensina, prega e , a final, exige.
Quando tudo passa e as verdadeiras faces são mostradas, os interesses são julgados seguros, tudo cai por terra. Inclusive e principalmente os maus bofes de cada um.
Pior é quando alguém sabe agir para si mesmo mas é envolvido em situações alhures. Alguém próximo, dá com os burros n'água e os respingos caem em todos. É filho que casou com vagabunda, é filha que convolou nupcias com cafajeste, é filho ou filha que resolveu cantar em outra freguesia.
Eu fico pensando como era um inferno quando não havia divórcio e uma pessoa era obrigada a viver com gente ordinária que inferniza a vida do par e dos parentes.
Que inferno ser obrigado a ver a cara de quem não serve nem para ser seu inimigo, quanto mais pai ou mãe de filhos ou netos. Só a juventude para aventurar nessa maluquice. O ser humano é uma besta!
Em tempo: Vou explicar o significado do título. É uma frase mineira. Surgiu assim: Um mineiro foi passear no Rio de Janeiro.Ao ver o bonde ele ficou admiradíssimo, de boca aberta. Então, um carioca aproximava-se e diz ( resumindo) que ele era o dono dos bondes mas estava vendendo. E, o mineiro comprou.
Entrou no bonde e ao ser cobrado para pagar a passagem ele recusou-se porque era o dono. Com o deboche do bonde super lotado é que percebeu que caíra no conto do vigário.