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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Poleiro de pato

                    
Se a população brasileira soubesse o que se passa no judiciário, os desmandos, as sentenças direcionadas, as injustiças feitas no dar de ombros, os atrasos em cartórios, os abusos de poder, não deixariam pedra sobre pedra. Nada é menor que a roubalheira dos petralhas. Feitas às escondidas, no calar da noite, às portas fechadas, no cinismo protecionista dos amigos e poderosos, nas vinganças ante a ansiedade dos advogados.

Ser advogado nos foruns dessa nação é castigo divino, é pagar um carma pesado. Ainda mais porque o advogado possui um senso de justiça, de defesa dos miseráveis, de proteção dos direitos. Essas características são intrínsecas ao advogado, senão não o seria.

Agora, a nação vê estarrecida como agem os ministros do Supremo Tribunal Federal. Protegem os amigos, fazem da lei joguete de seus interesses, às escâncaras, pouco importando-se com o cidadão, com a nação, com o futuro. São intocáveis, os píncaros do direito de uma nação , sem pejo e sem receio de punição. Qualquer trabalhador tem um chefe a dar contas mas essa gente se dá de último grau na falta de quem se dar. O povo brasileiro não vale nada para essa gente porque ganham menos, vivem menos, moram menos, comem menos, são nada na comparação dos oráculos imundos do Brasil.

Nem a revolução de 64 conseguiu mexer com essa classe, essa gente intocável. Continuam como sempre foram e o Brasil não caminhará para a frente, carregando nas costas essa gente.