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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Caio Castro tem razão

                            

O ator de novelas da Rede Globo, Caio Castro disse que não gosta de teatro e literatura. Artistas vetustos o chamaram de ignorante, anta e desinibido e clamaram pela necessidade de calar o rapaz.

Essa mania de querer proibir a fala das pessoas que não remam na maré da moda, dos politicamente corretos, dos que se recusam a repetir catecismos decorados  é que precisa ser contestada.

Basta! Em uma semana querem calar uma jornalista que não é da panela , na outra o ator que não gosta de teatros, paraíso dos anti claustrofóbicos ou  dos palcos remendados e terra livre para canastrões.

O teatro é do tempo quando não havia luz elétrica ou outra coisa para fazer  e, portanto, as outras formas de arte  que esta permitiu. A maioria dos atores não trabalhou em teatros. Uma porcentagem mínima no mundo foi a teatro. Conheço  artistas da arquitetura e da pintura que consideram o teatro coisa de museu, insuportável.

Eu já fui muito a teatrinho provinciano e Vera Viana foi minha conhecida para encontrar patrocinadores por suas peças contemporâneas, retratando os dias na atualidade imediata. Com o tempo, ninguém sai de casa para ir a teatro, arremedo de filmes e novelas, enfrentar trânsito, gente ruim e trabalho no dia seguinte.

Caros opositores a Caio Castro: - Ele tem razão. O mundo mudou e os novos tempos trazem mais vivacidade, mais cores e mais conforto na telonas da nossa casa. O resto é museu perdido no tempo e quem gosta, parabéns... Mas a patrulha não pode prosperar.

Da notícia? KLIKA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor e revolução

    
A novela do SBT , Amor e Revolução,tem como tema principal os tempos da ditadura militar dos anos sessenta a oitenta.No final dos capítulos,mostra  depoimentos de pessoas que viveram aqueles tempos.Por enquanto,  somente pessoas do lado vencido.

No capítulo de terça-feira apareceu o depoimento de Criméia Almeida. Uma senhora com idade indefinida, cabelos brancos, muito acabada, maltratada pela vida, sem vaidade alguma. Seu depoimento foi uma lamúria de quem jamais superou a tortura. Contou ter sido  mais psicológica do que física.Ela teve seu filho em hospital militar e , parece, remoe aqueles tempos , não os superou. Parece que  enquanto as pessoas que levaram a vida avante mantiveram  suas aparências reais, Criméia feneceu mil vezes.

Pois Criméia foi minha colega de turma nos quatros anos de ginásio no Instituto de Educação de Minas Gerais.


Minha irmã já havia me dito que ela participara de um grupo terrorista e fora presa em São Paulo e eu não podia crer.Como assim? Mais fácil seria eu participar do que ela pois sempre me metia em tudo.Não me lembro dela participativa nas dezenas de atividades daquele tempo.  Não sei como ela foi cooptada para o terrorismo.No entando,parece  que continua encimesmada nela mesma pois está acabadérrima como todas as  pessoas que remoem desgraças e não olham para a frente , vendo a vida como ela é.Com todo respeito... Espero que depois do depoimento, fazendo público seu sofrimento ela consiga olhar para  frente e ser feliz.Pessoas introvertidas  superam com mais dificuldade as trombadas da vida e, interessante, metem-se em violências onde jamais supomos, se meteriam.