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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Os erros deles

                                     

Um dos segredos da longevidade e, talvez, da felicidade é não angustiar-se por problemas que não são da sua conta. O fato acontece na Conchinchina e a angústia aperta-lhe o coração.
Está na moda a palavra empatia. Por aquele que sofre, evidentemente. Porque se for pelo feliz da vida não vale. É mais uma palavra  da moda, imposta por algum sabichão e repetida pelos que querem estar na onda, mostrando cultura e atualidade. Não duvido que levantem os olhos e retorçam a boca pois é preciso mostrar empáfia no saber contemporâneo.
Entretanto, pessoas que tem a capacidade de colocar-se na pessoa do outro sofredor acabam assimilando os seus males. Óbvio, pois  torna-se o outro e  o outro passa a ser, é.

Ser generoso e compassivo, solidário com quem precisa de apoio e amor ao próximo é outra coisa. A pessoa não se envolve emocionalmente e presta seu papel em uma vivência de humanidade e desenvolvimento pessoal. Depois esquece. Aí está a virtude. Não pode ser como certas pessoas que estão presentes em um sofrimento alheio e , depois, passam a vida cobrando o preço da alma. Isso não é generosidade mas favor. Este tem pagamento. Isso é a tal da empatia.

Então, para preservar sua saúde e não morrer em dois anos, por surpresa de câncer, a doença dos angustiados, faça o seu papel. Mas não queira ser Deus.
Pessoa tranquila, serena, que vive a vida com calma e na sua medida é desfrutar  o bem e o mal como eles chegam e vão. Os que preferem sorver a vida como em um vício compulsivo, que paguem o preço.

Sempre haverá quem venha atormentar sua tranquilidade. Colocar o peito na frente da baioneta por questões da responsabilidade de terceiros, não muda nada nos fatos, nos acontecimentos, na sua vida.
Em um tempo cheio de erros de terceiros e que repercutem em nós, faça a sua parte. Inclusive não fugindo a sua responsabilidade e generosidade . Mas cada um assuma o seu. O tempo leva os fatos e deixa as lembranças. Se não forem bem administrados, leva sua saúde e sua vida. Aí, não dá para nada mais.

                          
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Assim faz parte da divulgação deste blogue que não tem fama nem patrocínio.


domingo, 29 de março de 2020

Os velhos do COVID19


                                        

Tem gente que, enquanto jovem, pinta e borda, bebe hectolitros de álcool, cheira e fuma e ainda joga a guimba no chão para outro limpar.
Não é raro aparecer pândego rindo de quem tem vida regrada, física e socialmente. Para alguns não é por mérito que evitam bebidas ou  esbórnia. Talvez por temperamento ou estado de saúde. Não importa. O desregramento acaba com a saúde e no fim da vida é mais comum mostrarem-se  debilitados.

Viver muito é uma forma de ver a vida. Ou faz o que lhe dá na telha, o quê é viver muito. Ou vive de forma regrada e vive muito. Pois viver muito tem  duas formas de vida. Dois Viver Muito, duas Formas de Vida.
Óbvio que não é regra geral pois conta tanta coisa para ser longevo que o mistério leva especialistas e filósofos encherem folhas e paciências.

Para mim tanto faz, cada um sabe da sua vida. Estou enchendo linguiça em um tempo de quarentena, para dizer sobre os velhos e sua vulnerabilidade ante o COVID19, vírus chines que come a humanidade pelas beiradas.

Os vetustos com saúde, que tiveram respeito ao próprio corpo e não a filosofia de vida contemporânea,  aqueles que ficaram firmes ante a decrepitude não estão morrendo em favor do chinês intruso. Estão firmes, para tristeza daqueles que exigem estatísticas altas para ficarem felizes e dormirem tranquilos. Muitos com saúde debilitada também sairão vivos lá na frente. Ser velho, para angústia de muitos, não é  atrativo para a morte com olhos puxadinhos.

Ser generoso com os pardos que se dão de pretos e jamais de brancos é Ordem do Dia mas com os velhos podem bater a vontade pois não valem nada mesmo...

Especialistas, esses  chatos : KLIKA
Só para informar  e nada mais. KLIKA

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A vida não é morte como querem impor alguns


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Burrice escancarada !

- Suada, cansada, horrorosa e chateada pela burrice que ostenta.Ninguém merece! 
                                                 
Eu faço academia há mais de quinze anos. Três vezes por semana. Segunda, quarta e sexta. Duas horas de variação de exercícios. Minha intenção é envelhecer sem dar trabalho para ninguém. Luto para não acabar minha vida usando fraldas. Especialmente, gastar com médicos e cuidadoras pois nunca fiquei doente na vida. Se eu, também, dependesse deles estaria mal. Nem limpar os ouvidos  eles sabem. Antigamente, fazer uma lavagem nos ouvidos era só ir à farmácia que qualquer bestunto fazia. Hoje, tem que ser médico e não resolve o problema.

Por isso me sacrifico na academia. É preciso muita disciplina. Muita força de vontade. Muita paciência. Muita mesmo.
Preciso  administrar meu corpo para caber nas roupas das lojas porque não   existe  quem faça  sob medida. Nas lojas só tem roupa para gente sem bunda. Como se brasileira fosse chapada. Nas academias, os exercícios são para crescer a bunda mas, quando a mulher vai comprar roupa são todas de medida milimétrica. Quanto a saúde, tenho minhas dúvidas. Não sei se a prática de exercícios físicos torna alguém mais saudável  ou mais longevo. Os exemplos contrários são inúmeros  mas os da minha casa já me bastam: Papai era atleta e morreu com 88 anos, mamãe só praticava levantamento de copo e morreu com 93. Minha irmã Consuelo, não fumava, não bebia, fazia esporadicamente exercícios físicos e caiu morta, literalmente num suspiro, com cinquenta anos. Minha outra irmã Juliana bebe wisky todo fim do dia, fuma quase uma maço de cigarros por dia, come torresmo de lamber os beiços e se falar com ela para parar ou dar  uma volta no quarteirão, andando, periga virar sua inimiga. Está vivinha da silva. 
O que eu sei é que, na academia, suando como se estivesse em uma sauna, fazendo exercícios repetitivos, olhando as pessoas caladas, sem olhar para os lados, se eu puxar conversa nem respondem, olhar parado e mal humoradas, tenho a certeza que nenhum de nós tem cérebro privilegiado. Somos uns bandos de energúmenos com expectativa de ter melhor qualidade de vida. Espectativa e nada mais. Ora,  que melhor qualidade quando perde-se tanto tempo naquele lugar horroroso?

A burrice é um estado pessoal sem previsão de ser revertida.                                

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Academia, ai de...

                                      
Sete ponto zero
                                          

Faço academia há quinze anos. Segunda, quarta e sexta. Religiosamente. Meus exercícios veem em fichas mudadas mês a mês. Falto raramente pois minha vida é um marasmo com absoluto contraste do que foi durante décadas quando eu trabalhava doze horas ou mais porque havia a dupla jornada de trabalho. Meu marido foi embora com a morte e me deixou para criar dois filhos aos quarenta anos. Um dia ajusto contas com ele.
Depois de tanto tempo, como os metais, meu corpo começa a dar sinais de cansaço.Usei um aparelho na academia, ótimo para queimar a gordura das coxas e nádegas, um tipo de rema-rema, mas detonou os meus tornozelos, meu tendão de Aquiles da perna esquerda. Fui ao médico,ele  mandou-me fazer um exercício de alongamento e passar remédio mas não tem havido muito resultado. Tenho certeza que é porque não parei de fazer os exercícios, especialmente correr na esteira.

Sou muito disciplinada e quando tenho que fazer algo não sei parar. Mas dessa vez, preciso dar um tempo para meu corpo. Os treinadores da academia , acostumados a me ver fazer o que muito jovem não faz, não aceitam que envelheci e que preciso maneirar nos exercícios.
Andei pensando e tomo como exemplo papai que foi um atleta, campeão de esgrima pelo Minas Tênis Clube, andava todos os dias, fazia alongamento, ensinou-nos a fazer ginástica quando éramos pequenas, no quintal de casa, em Belo Horizonte, na Rua Canadá, Sion, morreu com a barriga tanquinho e bíceps com cinturinha, aos 88 anos. Enquanto isso, mamãe  nunca fez execício na vida, brigava com papai quando ele a chamava para fazer caminhada. Papai dizia que o único exercício que ela fazia era levantamento de copo nos fins de semana quando havia cerveja farta no almoço. Ela morreu, gordinha, aos 92 anos.

Vou parar um mês, dar tempo para meu corpo. Só espero que eu não perca o controle do meu behind ( Como dizia tio Marcílio, irmão do papai ) e dos meus culotes.