domingo, 17 de janeiro de 2016

Só lhes resta espernear

                  

O Velhaco mais velhaco da história desse país está prestes a ser desmascarado. Depois de tantos anos de mentiras em  discurso decorado das páginas cunhadas pelos professores da USP, está prestes a cair no mármore do inferno.

Por esses dias, o Velhaco reuniu-se com os  cumpanhêro, que restaram livres. para urdir mais uma estratégia e reunir o gado disperso. Com tanto ladrão petralha na cadeia, restou desmoralizar o juiz que preside a Operação Lava Jato. Sem deixar erro processual a ponto de dar causa a alguma ordem de soltura,  o juiz atingiu um tipo que nunca se envolve fora dos processos: Os advogados das causas.Tiveram a cachimônia de fazer um manifesto contra o juiz e sua postura firme cujo resultado é ter pessoas poderosas trancafiadas no xilindró como qualquer cidadão.


Tiveram a petulância de bradar contra a publicidade dada aos processos, às  prisões de envolvidos que continuavam a cometer os mesmos atos pelos quais são processados, contra a impossibilidade de proteção a quem sempre julgou-se acima do cidadão comum.

Quando vejo datenóides dizerem que existem advogados tão bons que soltam qualquer malandro que possa pagar, fico vermelha de vergonha. Isso pressupõe tráfico de influência, jogo de poder entre as figuras que transitam nos meios forenses. Marca a justiça indelevelmente, alimenta a corrupção e mostra como é sujo esse meio. A lei é a mesma, os julgados são públicos, os livros estão à disposição de todo aquele que está inscrito na OAB. O acesso ao saber não tem segredo. A diferença está na malandragem cujo preço é o descaramento de unirem-se para bradar contra um juiz que não podem manipular. E a maior raiva é que o Juiz Sérgio Moro não transita nos corredores da justiça paulista. Não deve nada ao poder econômico que é o garrote  vil da nação brasileira.

Em assim sendo, o país é livre para manifestos. Aqui deixo  mais uma vez o apoio ao juiz Moro que não se deixa vergar aos esgares da petralhada.

Acelera  Moro, queremos a prisão do Chefe!



sábado, 9 de janeiro de 2016

Os intercâmbios e seus resultados práticos

                   
                                          
Evidente que, se puder, uma pessoa deve estudar fora. Mas para aumentar os seus conhecimentos em lugares que dominam melhor a área desejada. A história mostra que os hegemônicos do mundo fazem de estudantes estrangeiros instrumentos de disseminação de sua cultura e domínio.  Às vezes, o tiro sai pela culatra como aconteceu, por ex,  com Átila o Huno, Harminius e mais recentemente Osama Bin Laden. O cara vai estudar para ser instrumento de conquista mas volta líder de uma revolta.

O governo federal dá bolsa de estudos, ou facilita  para brasileiros escolherem estudar em qualquer lugar. Uns escolhem onde há o que aprender e outros onde tem turismo mais interessante. Por exemplo, o que alguém vai fazer na Irlanda? E Nova Zelândia? Por que estudar em estados no Usa que ninguém sabe onde fica no mapa e não em centros de desenvolvimento?

O tiro sai pela culatra com essa gente. Voltam cheios de ódio pelo Brasil, vituperam horrores da nossa cultura, não aceitam ser tratados como alguém que conheceu a, suposta, civilização real mas como um qualquer, misturado na multidão de macacos sem civilização. Tornam-se pessoas revoltadas porque aqui tem poeira, animais urbanos demais, alegria demais e continência de menos, sentem saudades das pombas.

O objetivo das bolsas pode ter sido a pessoa voltar e somar no desenvolvimento do país mas o que vemos é a volta com empáfia, olhar de desprezo, cara de nojo. Mas colocar o lixo no lugar, nem pensar.



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Reformas do MEC

                   


A última, para protestar contra o governo federal, é falar mal de uma reforma do currículo escolar nas escolas públicas. Vão retirar matérias de história mundial para colocar a da América Latina e brasileira. Os puristas preferem ter informações do que se passou nas zoropa e no Usa mas sabem pouco, pouquíssimo  do que acontece fora do eixo Rio/São Paulo e da América Latina.

Eu sempre achei que não devíamos estudar tanta coisa de fora e esquecer as nossas. Sobre a América Latina não tem sequer Nota de Rodapé. E, como não há espaço para tanta coisa há de ser dar preferência à história do Brasil. A internacional, deve passar por cima de tantas guerras de conquistas, com seus balaios de cabeças que fazem corar até o capeta.

Eu tive sorte por  estudar em Belo Horizonte/ MG nas escolas de primeira linha, todas públicas. Estudei história sem lorotas ou erros. Hoje eu vejo gente do Rio e São Paulo, reclamando que  estudou inverdades ou estava errado. Eu tenho uma amiga que diz ficar admirada por eu ter ótima memória. Deve ser mesmo porque lembro bem das minhas aulas, das minhas leituras. Deve ser porque eu tinha tanta raiva de me obrigarem a estudar tanta coisa inútil que não as esqueci. Lembro-me que Dona Ephigeninha pediu para alguém fazer uma palestra sobre Napoleão e eu me dispus. Fui à Biblioteca Pública de Belo Horizonte, projeto do Niemayer, na Praça da Liberdade, pesquisei e fiz uma palestra detonando o cara. Ganhei dez e um aplauso da professora porque estudávamos como se ele fosse um conquistador formidável e não um  carrasco que matou milhares de jovens para alimentar o seu ego e mania de grandeza. A palavra que eu usei " bárbaro " era gíria e deu pano pra manga no debate, depois da minha exposição.

Deixo claro que sou a favor de  mudanças na grade de história. Que seja feita com preferência na  história do Brasil e da América do Sul. Se não tem espaço para estudar mais coisas de fora, saiam as da zoropa e do Usa. Basta de um grupelho paulista e carioca, quiçá de Minas Gerais, só colocarem o que eles acham importante e que, por coincidência, são do seu agrado.

Para maior informação, copiei e colo um comentário do Face:


Naira Muylaert Então, de fato o MEC está formulando a base curricular comum. Atualmente, o sistema educacional não possui um curriculo definido nacionalmente. Há apenas os PCN´s que são parâmetros e as redes federal, estaduais, municipais e particulares de ensino podem seguir esses parâmetros ou não. A base curricular comum é um documento que irá definir os conteúdos COMUNS, ou seja, que TODAS as escolas e redes de ensino (excetuando as redes privadas), devem trabalhar com os alunos. Mas de forma alguma as escolas devem ficar presas a somente esses conteúdos. A escola pode e deve extrapolar e trabalhar outros assuntos e conteúdos que julgar pertinente. Só não poderá não trabalhar esses conteúdos definidos na base curricular.
Essa política tem como objetivo combater a enorme desigualdade de conhecimento que existe entre as escolas, as redes de ensino e as regiões brasileiras. Não sei dizer quais são os conteúdos de cada disciplina. Mas sei que eles estão sendo elaborados pelos melhores especialistas da área (professores e pesquisadores), com consulta a população. O planejamento prevê que essa base curricular fiquei pronta até o meio desse ano.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

domingo, 3 de janeiro de 2016

Partido político, a burrada

                   
                                   


As  propagandas dos partidos políticos são de uma estupidez e ignorância que me dá engulhos. Aparecem bestuntas sem noção, convidando as mulheres para  ingressar nos partidos. Argumentam com o baixo índice, menor que  dez por cento, das parlamentares. Pior que nos países árabes. ( !!!??? ). Deixam subtendido que a mulher precisa participar da política como se esta não tivesse gosto por ela.  Depois, sem nenhuma percepção do que estão dizendo, convidam para fazer parte da Seção Mulher.Vale dizer, vá mas fique no seu lugar.

Ora, a mulher brasileira é altamente política.Uma gama enorme de cargos são ocupadas por mulheres. Desde síndica de condomínio, presidente de sindicato de classe, de associações, de organizações filantrópicas,  sem fim lucrativo, de conselhos, centros comunitários. Lideram movimentos sociais. Está tão ativa quanto o homem. Lidera tanto quanto o homem.

Com uma ressalva importante; a mulher não participa onde tem violência, truculência, antro de ladrões, fofocas doentias, psicopatas travestidos de políticos, busca do poder pelo poder e a qualquer custo, manutenção da  indústria da calúnia a pleno vapor. Por isso está fora da política partidária.

A mulher não tem tempo a perder, tem muita coisa para fazer além de passar horas fechada em um anfiteatro, discutindo o sexo dos anjos, fazendo conchavos imorais, como é a política nacional.

Quando eu participava da política de classe, quando o debate não se desenvolvia eu dizia para os meus pares para resolvermos as coisas logo. Eu tinha que voltar para casa para colocar meus filhos para dormir e eles , o contrário, ficavam enrolando para chegar em casa, depois que estas   já estivessem dormindo.

Assim, entrar para os partidos é para o Partido e não para ficar separado como eram os costumes, antigamente, quando a mulher não passava da porta do meio pra dentro.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Os blefes do sistema


Começa o ano e, junto, aparecem os conselhos.

Dizem que ao pensar firme em algo, vai acontecer. 

Que basta você querer que vira fato.

Os sonhos? Ah os sonhos serão realizados desde que você os deseje com fervor.

Tudo blefe.

Se fosse verdade, veja como eu passaria a meia noite de 2015 para 2016.


                            

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo

                                

                                 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Para todos que por aqui passam

                               

                                          
              

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O melhor presente que eu ganhei

                          

                      
Neste fim de semana  uma pessoa que nos visitou tentou alimentar os saguis. Para nossa surpresa, o Chefe Boran não permitiu que seu grupo chegasse. Percebeu que era gente estranha e comandou uma retirada. Tão logo cheguei e a pessoa afastou-se ele veio, desconfiado, deu tapas na minha cabeça, cheirou a minha mão e todos vieram comer.

Enquanto o grupo vem comer, alguns sobem no meu braço e outros quase caem do fio do varal. Então eu apoio o rabo, por baixo, na minha mão para manter  o equilíbrio. Às vezes faço com ele. Ainda não me dá a patinha; não me dá essas confianças. Chefe  Boran olha de lado, repara no meu gesto, verifica onde estão os outros, sempre atento. Hoje, ele chegou bem perto de mim - eu fiquei imóvel - ele passou a patinha na minha cabeça - e, eu imóvel - continuei dando a banana para os outros comerem. Reparou bem o ambiente, verificou que só havia eu  e foi embora, deixando os filhos para trás.

Durante esse tempo em que eu estou me aproximando do grupo, e fazem dois anos, o máximo que ele afastou-se é para algum galho por perto, de onde não perde o grupo de vista, olhando para os lados, medindo o perigo. Qualquer barulho a mais todos correm para o lado dele. Pois hoje ele, depois de comer e me encarar no olho a olho, afastou-se completamente, subiu no telhado e foi embora, deixando comigo os pequeninos.

Custei a perceber que isso foi um gesto de confiança. Deixou os filhotes comigo  e se mandou certo de que eu não vou fazer mal ao grupo. Acho que ele sabe que eu o amo de montão.

Esse foi o melhor presente que eu ganhei neste fim de ano...

domingo, 27 de dezembro de 2015

Esturricando na praia




- Índio botocudo na veia !
                                                                                                     
Eu ficava na praia o verão todo. Quarava ao sol até ficar marrom brilhante. Maratimba total. Se era nas férias vindo de Belo Horizonte/MG descascava longe da praia . Era um horror. Morando em Vitória ou Guarapari, sol do meio-dia não existia. Não sei como não tive câncer de pele. Nadava muito, mar adentro. Meu filho mais novo me puxou e nada como um peixe. Nadamos juntos algumas vezes. Mar e sol era o meu prazer. Ficar boiando, de barriga pra cima, olhando o céu, que delícia! Meu marido, arruivado, foi poucas vezes comigo assim como meu filho mais velho que puxou o pai. Para eles, praia é sinônimo de ficar vermelho e ardendo.

Hoje, minha pele não aguenta mais. Não vou arriscar ficar cheia de manchas. Não tenho forças para enfrentar  o sol inclemente e a praia lotada. Não gosto de levar cadeira, sombrinha e o escambau e não quero mais sentar em uma areia suja onde o mar não lava à noite.  Como gosto de nadar, não levo nada para não me preocupar. Só canga e chapéu.Ficar na pedra é impossível.Tem tanta gente que parece um monte de calango, pegando sol.

Verão nunca mais. Posso ir fora de temporada mas em mar cheio de xixi, não dá. Sim, quando uma secretária de educação do município de Vila Velha, minha conhecida disse-me que ia entrar no mar para tirar água do joelho, quase cai de costas... Nunca mais. Só vou quando sei que o mar lavou a areia. Murundu de gente? Tô fora...

A angústia do desapego

                            
O Papa Francisco, assumiu esse nome como um sinal para onde ele caminha. Não é, portanto, de espantar que venha ofertando seus pensamentos baseados na humildade e desapego aos bens materiais.
Entretanto, os donos do sistema, cada vez mais voltado para o consumismo e a megalomania, estão de queixo caído como se fosse uma novidade, uma bomba social. Não são católicos. Não conhecem São Francisco. Para eles, não viver na ostentação não é viver.

Com o fim da Segunda Guerra, o crescimento hegemônico dos EEUU, transferiu para aquele país os rumos a serem dados para os conceitos de vida mundiais. Se antes eram os filósofos, os pensadores que influenciavam a forma de ver a vida, hoje é o consumo, a industrialização sem limites, a disputa para  o ter cada vez mais a consumir honras, vidas, a natureza, tudo.
Ocorre que, sem preocupar-se em moldar seus conhecimentos na Águia do Norte e sem importar-se em consumir para sustentar o sistema, há quem exista, sendo feliz vivendo a vida, o hoje, tendo como consequência o amanhã.

A angústia e a depressão acometem muita gente que não consegue desapegar-se dos bens materiais e vive de aparências, devendo muito dinheiro, vendendo-se de todas as formas, correndo atrás de si mesmos, sem nunca se encontrar.

As mensagens do Papa Francisco podem influenciar o mundo. Mas ele sabe que não é possível. A probabilidade é pequena. Quando diz que virá a Terceira Guerra mundial manda mensagem para os megalomaníacos donos do mundo, a ostentar riqueza enquanto pisam na cabeça dos miseráveis. 

Não haverá; nem um e nem outro.


País com o idioma mais bonito do planeta



A música pode mostrar o idioma e quando ele é bonito não há porque gritar em plenos pulmões. É saborear as palavras  e o lugar onde é falado. Palavras, em português, são canções na voz do poeta.
Não foi apenas uma vez quando, em viagem no estrangeiro, nosso grupo conversava e um nativo parava para perguntar que língua bonita era a nossa. E, pedia para ficar ouvindo nossa conversa.