quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Mensagem do além ?
Quando uma pessoa gosta de estudar não tem limites.
A moça que pulou para libertar o motorista da carreta envolvida no desastre onde morreu Ricardo Boechat, sofre de doença rara e está na fila do SUS para ser operada.
Ao ler a notícia, um neurocirurgião apresentou-se para fazer o tratamento. A moça já fez os exames e logo será operada.
Diferentemente dos advogados de porta de cadeia que pulam na frente dos holofotes, pagam para defender bandidos e ter publicidade como é o caso do esfaqueador do candidato a presidente da república, não foi publicado quem é o médico.
Meu tio, que era ortopedista, costumava convidar pessoas com problemas ortopédicos, para operar, aprender e, ao mesmo tempo ensinar seus alunos.
Meu filho teve um problema no pulmão e o médico pediu permissão para seus alunos acompanharem no tratamento e disse estar de olho nas radiografias para mostrar nas aulas. Na mesma hora dei as radiografias e ele disse que era importante eu guardar para o futuro. Disse a ele que não ia guardar e que eram dele.
Assim, quando um médico tem interesse em um caso raro é seu espírito pioneiro, de estudioso e seu talento que comandam. Pode ser um investimento para o futuro, quando aparecer um caso que ele vai cobrar a peso de ouro, não sei. Tudo é possível.
Por hora, fica o lado positivo de uma tragédia, quando a moça que pulou na frente para ajudar um sinistrado, encontra solução para seu problema.
Uma coisa puxa a outra. Se tem coincidência, só Deus sabe. Para quem acredita Nele.
Detalhe para a meditação dos incrédulos; A placa do caminhão sinistrado tem a data do aniversário do jornalista morto no desastre com o helicóptero, que caiu na avenida paulistana, esta semana. Ele jactava-se de ser ateu, sendo sarcástico sobre.
Não sabe do desastre? KLIKA
Quer ler sobre a moça, o médico e o tratamento ? KLIKA
Sobre a placa ? KLIKA
#tragediacomhelicoptero
#bloguedamagui
Os malditos
Clica para ver maior |
A vigarice sem limites, a falta de fiscalização e tomada de atitude não existem.
A OI, com certeza, fornece, vende a terceiros seu catálogo de assinantes para vigaristas sem noção e estes passam a telefonar para seus números, sem limites.
Só pode ser a OI porque é o telefone ( 11 ) 3197-1538. Cotia / SP !! Onde fica isso ? E, eu vou lá pesquisar a troco de quê? Telefona para o meu celular e, dois minutos depois, para o fixo. Cinco chamadas e desligam. Se atendo, desliga.
Pelo Google é o BMG ?
Banco falido por aqui, fechado e cheio de maracutaias desde os anos noventa.
Quem direciona estes possíveis, pretensos e alucinados em busca de novos clientes? Como assim? Não tem controle? Ninguém que esteja no comando dessa porcaria?
Na busca no Google surge um número 0800. Ao ligar para fazer reclamação, exigem primeiro que seja fornecido o número do CPF.
Se ligar para a ANATEL, também pedem o CPF e toda identificação que o capeta precisa para trabalhar. E, quem ainda fornece CPF a rodo ?
Liga para a OI, 103-31, e o esforço para explicar que o Código do Consumidor os coloca como co autores desse absurdo e que podem responder por isso em solidariedade jurídica, até a atendente compreender que precisa encaminhar para o setor responsável e bloquear o número. Cinco dias para acabar com a tortura de, o dia inteiro, esses pulhas manterem seus computadores atormentando quem lhes aprouver. Pois, se toca o telefone, há de se atender. Cinco toques, dezenas de vezes por dia, desde as sete horas até meia noite? Ninguém merece !
Fora que, criminalmente, é Contravenção Penal, por perturbação da paz e do sossego. Mesmo que privado.
E, ainda, acham que esse sistema angaria clientes...
Aguardemos, para ver se bloqueiam mesmo...
#anunciosnotelefone
Em tempo: Honra seja feita, a OI bloqueou o número.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
EPCAR em 1963
Essa foto é dos idos de 1963, tirada em Barbacena, Minas Gerais, Na Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Rapazes com dezoito, dezenove anos.
Está enumerada pelo número 1. Espero que alguém possa identificar-se ou algum parente, amigo ou remanescente daqueles bons tempos, encontrem as lembranças inesquecíveis da rapaziada e da juventude.
1 - SCHERRER
2 - CAMBESES
3 - LARANJEIRAS
4 - EDMAR
5 - VAGNER
6 -
7 - LATZARINNI
8 - BRAGA
9 - COSME
10- CYLÊNIO
11- ÉRICO
12- GUALTER
13- MIRANDA
14- LOPES FERNANDES
15- PAIVA
16- CABRAL
17- ZAGAGLIA
18- GRASSANI
#escoladecadetesdoar
#epcar
#sentaapua
#compartilhe . Faz parte da vida
... E a poeira levou .
Nesse domingo, 10.02.19, foi o Prêmio Grammy, isto é, as músicas premiadas dos EUA.
Fiquei mais interessada no programa que entrevistava os artistas e mostrava as roupas. Uma profusão de caras novas, de gente jovem com esperança em ser consagrada, autores de suas próprias músicas, enfatiotados a la " americano ", maquiadíssimas e maquiadíssimos, em não se sabe quantos drogados, de olhares perdidos direcionados prá lá e prá cá por alguém, de preto, a apontar o dedo onde deviam ficar para as fotos.
Eu tive pena ao perceber nos tantos que sumiram do mapa, destruídos pela máquina de fazer dinheiro daquela gente enfeitada e estática, tensos e em fila para dar entrevistas. Olhares em um futuro à mercê da máquina que não sabem como agradar mas que come a alma e a sensibilidade do artista verdadeiro.
E o número imenso de gente vestida de preto! Provavelmente com medo de não acertar e tornar-se a mira da mídia ou das redes sociais cruéis e destrutivas da vez.
Esse prêmio é dado para os artistas escolhidos pela gravadora e não sei o critério. Mesmo que digam ser outra a forma de escolha. Sei que direciona as tendências, mede o vocal e os decibéis que devem valer pelo tempo que lhes interessa. Inclusive as letras das músicas. São os ditadores dos agrados, dos talentos, das almas muitas vezes penadas.
No mais, é difícil guardar os nomes que mudam vertiginosamente, esquecidos com facilidade nos artistas consagrados do ano passado e que foram jogados nos nossos ouvidos como máximo de grandeza. Esperanças perdidas na máquina de fazer doido.
Assim como no cinema, onde grandes atores, infinitamente superiores aos queridinhos de Hollywood, não tem destaques porque não fazem parte da patota ou não se vergam à estafa da propaganda, o mesmo acontece na música. Se o indivíduo insistir em ser autônomo, lançam uma perfídia sobre ele e o enterram de vez.
Por isso, ainda fico com a roupa da cantora, desconhecida para nós, que foi vestida até com arame farpado. Ou o que imita o próprio.
Quer saber? KLIKA
Ou AQUI
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Ou industrialização ou nada
- Centro Industrial de Vitória, CIVIT - Serra / ES |
Um país onde a industrialização concentra-s em um estado da federação e, quando os outros estados criam incentivos fiscais, seus representantes, todos boca grande, reunem-se para acabar com tudo. É Guerra fiscal gritam nervosos! Nem me lembro se fizeram leis proibindo incentivos fiscais para atrair empresário.
Sei que os governadores do ES, onde voto, estão mais preocupados em extrair petróleo na bacia capixaba em terra e no mar e buscar gerir seus portos,fazendo render impostos, trabalho e renda. O centro industrial está às moscas. MG asfixia o povo com a mineração e esquece a industrialização. O resultado está aí com Mariana e Brumadinho, estalando antes de outras. O subdesenvolvido, fornecendo toneladas de minério e alimentando o primeiro mundo.
Nos anos sessenta, o governador de MG, deu terreno e dez anos sem impostos para a FIAT instalar-se em Betim. Se fosse hoje, duvido que isso fosse possível. Mesmo porque o sistema acabou com os políticos mineiros, antes influentes e hoje moscas mortas. É o mineiro cada vez mais fechado e atolado na inércia federal dos representantes alienados. O máximo que eles fazem é serem os primeiros a levantarem os votos na eleição do senado federal, cortando o medo de punição pela ação, com interferência do judiciário federal.
Se o Brasil não crescer na sua indústria, e deixar que o minério de ferro de MG e Pará, bem como o Pre Sal sustentem a balança comercial, duvido que saia do subdesenvolvimento. Isso vale para todo o Brasil.
Uma das promessas do presidente Bolso foi fazer reforma fiscal com impostos pagos no consumo. Mas essa é outra história, embora também seja importante como continuidade da própria política industrial e para sua expansão.
Destaquei na foto mas não aparece : KLIKA
Quanto mais uma guela só ? KLIKA
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Velhas ameaças
Como assim ? Nos tempos de Antônio Carlos Magalhães ( BA ) o discurso era o mesmo. Os políticos temiam alardeados dossiês que jamais foram mostrados.
Renan e ACM são do nordeste, lugar mantido longe da industrialização para criar mão de obra barata para o sudeste. Preocupados com a sobrevivência do dia a dia, quem vai perder tempo com quem manda no senado federal? O eleitor acredita em quem está acostumado e não arrisca por quem pode ser pior.
É preciso ficar atento com os noticiários. A mídia hegemônica é paulista à medula. Essa gente defende o dinheiro com afinco e de forma que não emigre para outras regiões. Custe o que custar, o paulista vira bicho se alguém atreve-se a criticar seu papel na economia e na política nacional.
Percebam que a oposição cega, seletiva é porque os cargos políticos estão sendo preenchidos por políticos de outros estados, sem nenhuma formação com influência do curintia e parmera. Chegam a querer a prisão de uma ministra porque pegou uma índia para criar, tirada da subnutrição alegando que esta foi sequestrada. Moro não estudou na USP nem os desembargadores do Tribunal Regional Federal do RS e nem Lorenzoni. Dão destaque a Jean Willys (RJ ) e suas lutas sem estratégia, de peito aberto mas não fizeram nem uma menção sobre o senador pelo ES ser casado com um homem.
O eleito para presidir o senado espantou os paulistas. O cara veio do Amapá, tem 41 anos e foi relegado pelas hostes paulistas a pertencer, e calado, ao Baixo Clero. Quem criou essa ignomínia, Baixo Clero? Quem foi o autor desse epíteto discriminador e imundo, colado como garrote vil naqueles que não passam da cancela dos coroados pela USP?
Pois o AM tem oito deputados federais, Alagoas tem nove. Enquanto SP tem setenta, MG tem quase isso. Que raciocinem comigo sem eu precisar explicar nada.
Mais do que cair Renan Calheiros, para mim natural por conta das mudanças e das adaptações ante tanta novidade foi mostrar para os paulistas para vir mais devagar com o andor e analisar quem foi quem nas eleições do senado. Os paulistas negam haver nova política mas já articulam para desmoralizar quem não está sobre a bandeira preto e branca. E não é a do curintia...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Como derrubar um gigante
Katia Abreu ( TO ) |
Um adulto não pode falar, na frente das crianças, que não gosta de política. Principalmente se for um pai ou mãe na fase de educação e encaminhamento para a vida. Em uma conversa comum entre amigos, pode e deve falar o quer ou pensa abertamente com todas as descrenças e falta de confiança no futuro. Mas com a crianças deve ser construtivo, sem ódio. Não adianta nada tomar partido porque a pessoa no futuro terá sua próprias convicções. Tanto é assim que, na mesma família tem pensamentos divergentes. Se houver democracia é uma vitória para quem educou os filhos. Portanto, a crítica ao sistema, seja qual for é livre e, se houver respeito, deixará livre a escolha.
Para não dar exemplo alheio, na minha família tem de tudo. De quem que tem certeza que, quem chega ao poder merece usufruir sem remorsos, até gente que tem a firme convicção que pobre é pobre porque não tem competência para ganhar a vida ou aqueles, sentados no dinheiro, que defendem os direitos até para ladrões do dinheiro público e cotas para belzebu. Um exemplo de discrepância do pensamento. Um dos motivos que deixei o Facebook foi para não aturar essas desavenças, cada uma tão sem noção que eu preferi sair a ficar nervosa por bate boca sem resultado prático nenhum. Da extrema esquerda a extrema direita nas várias nuances do pensamento livre. Com a censura do dono da rede, já passou dos limites para mim.
Então, a eleição para o senado federal foi uma aula de política. Como derrubar uma raposa, capaz de tudo para manter-se no poder e seus novatos, sem entender o que se passava. Renan Calheiros e Kátia Abreu, dois baluartes da velha política, deram show de desrespeito com seus pares, com a casa de leis e o eleitor. Fiquei pasma com Collor de Melo. Para não entrar em conflito com os eleitores do mesmo estado de Renan, pois são ambos de Alagoas, ele foi o primeiro a registrar a sua candidatura. Enquanto outros desistiam, ele fez cara de paisagem, imperturbável enquanto Renan sentou-se a seu lado para que ele também deixasse a disputa e declarasse voto nele. Rose de Freitas- ES, (mineira de origem) articulava ao pé do ouvido, os mineiros sentados juntos quase de mãos dadas foram os primeiros a levantar o voto em trinca.
Como Renan fez campanha dizendo-se mudado, Tasso Jereissati ( CE ) provocou a fera e Renan caiu na armadilha, deixou a máscara cair e quase entraram em luta corporal,
Os novatos ficaram pasmos com a baixaria, com a agressividade e Kajuru ( GO ) pensou que estava em um estúdio de televisão e chegou a ameaçar quem não abrisse o voto . No que fez Jarbas Vasconcelos ( PE ) dar-lhe um puxão de orelhas que ele recuou na hora.Teve ex delegado comportando-se como se ainda o fosse, políticos antigos e seus seus discursos idem.
O mais lamentável foi Kátia Abreu ( TO ) dar-se de maluca, papel que as mulheres estão prestando-se e não é de hoje. São usadas para atitudes que os homens não se sujeitam. Já fizeram isso no próprio senado e fazem isso com a presidente do PT. Mas isso é outra história ...
De palpiteiro por palpiteiro tem AQUI
Nota: Infelizmente o Google+ está desativando páginas pessoais na sua plataforma de divulgação. Vou perder muitos acessos. Mas vou em frente.
Os erros de grafia desse texto já foram corrigidos. É que meu visor era antigo e distorcia as letras. Mas já comprei um mais moderno.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Prêmio Nobel para os Bombeiros / MG
Entenda essa foto : KLIKA
Quero juntar-me à proposta de indicar os Bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para o Prêmio Nobel da Paz, sugerido pelo Jornal El País Brasil.
Esse prêmio, uma missanga que premia políticos envolvidos com guerras fúteis, pelo poder, responsáveis por alçar à glória gente de péssimo calibre, travestidos de grandes homens, precisa investir na humanidade como um todo .
O Brasil rejeita ídolos, não produz personalidades sujeitas a estátuas glorificadas de personalidades ególatras, montadas em seus cavalos, espada em riste. Uma das manifestações da sua coletividade é identificada, até, no esporte, onde os coletivos ganham mais prêmios em competições do que os individuais.
O povo brasileiro não se importa em ser exemplo para nada e nem ninguém e foi aqui que surgiu, com o Barão do Rio Branco, a teoria da Não Intervenção dos Povos, hoje adotada por vários países, justamente porque não espertamos e nem fazemos imposições ou propostas para serem acolhidas ali ou alhures. Inclusive, há quem afirme que somos o povo mais fechado do planeta, refletindo em sua economia e no modo de vida, bem como na formação da sua população,.
Em nome do Brasil , está posa a candidatura do Velhaco mais velhaco produzido no planeta, apenado e presidiário em Curitiba, já condenado em um dos seus vários processos penais. Essa proposta é uma desmoralização completa da nossa brasilidade, ter um candidato presidiário. Mas não fica longe do Prêmio Nobel da Paz dado a Barack Obama, depois dele autorizar a morte de Bin Laden, dentro do Brasil, ferindo a nossa soberania, e por ocasião de sua visita ao RJ, liberando bombas em casamentos e batizados no Iraque e falhando em sua promessa de desativar a masmorra da tortura em Cuba.
Portanto, nada mais justo, embora para mim seja o nada, se os bombeiros de Minas Gerais recebessem o prêmio, contribuindo para tirar da politicagem e do vexame o prêmio sueco e sobrando uma grana para o pessoal, porque vai engordar seus cofrinhos.
A proposta em termos sérios: KLIKA AQUI
Ou: AQUI
Você precisa saber por AQUI
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Transpirar ou suar?
O calor está demais e suar em bicas faz parte de tudo. Mas pouco se fala disso porque é muito feio ficar desmanchando - se em água , um horror.
O primeiro verão que eu passei em Vitória / ES, ilha no litoral, vindo de Belo Horizonte / MG , região de montanha , pensei que não iria sobreviver. As roupas que eu trouxe sufocavam de calor porque até o tecido era impróprio. Hoje eu dou risadas, quando me lembro que eu comprava lencinhos umedecidos na farmácia para passar no rosto. Foi o fim da maquiagem, perfume, elegância mínima. A única ideia era safar- se de ficar pior com o suadouro.
Nas salas do fórum não havia ar refrigerado e os juízes e advogados, de ternos escuros, chegavam a passar mal. Quando me lembro parece que foi há séculos. Como aguentávamos ? Um advogado suava tanto que seu constrangimento ficou gravado na minha mente para sempre.
O calor e a umidade são tão grandes que as muçulmanas chegam por aqui cheias de panos e não dura um mês para livrarem-se de tudo. Quando as vejo na rua, sorrio para elas sem que saibam o que estou pensando mas pago para ver o quanto vão suportar.
Minha irmã reclama do calorão de Belo Horizonte quando falamos ao telefone mas é difícil explicar que por lá o clima é seco e faz diferença enorme quando a umidade e a maresia melam tudo.
Por estes dias, minha neta passou suas férias comigo e ela sua nos pés. Não pode usar sapatos e se brinca na rua ou vai ao rico, porquinhos tem que lavar os pés quando volta. Tive a ideia de passar Lisoform em seus pés, pelo menos uma vez por semana, para compor a situação.
Descobrir onde a pessoa sua mais é o pesadelo pela metade. Eu, para consolar os infortúnios dela, disse que se ela suasse na cabeça como eu, não poderia ter os cabelos bonitos, compridos e à vontade como acontece com ela.
Tem gente que sua debaixo dos braços ou nas costas. Não tem saída pra o sofrimento da aparência relaxada e do desconforto. O que fica pior quando algum inoportuno ainda faz comentários ou exclamações. Mas não conta que, onde sua não dá para ver.
Além do Sol escaldante, um braseiro só, com as plantas, os gramados esturricados sem dó, tomar água é uma obrigação para manter a saúde.
Portanto, é bom não esperar sentir sede porque, nessas alturas, o corpo está dando sinal de curto circuito iminente.
Afinal, onde você sua?
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Observação de pássaros
Uma das ótimas experiências que uma pessoa pode ter é observar os pássaros.
Nem todos tem essa oportunidade. Mas podem criar. Além da vida livre , da janela da minha cozinha, ou da área de serviço, vejo tudo acontecer no meu quintal.
Qualquer um pode cortar uma garrafa pet na sua metade, na horizontal, prender na sacada onde bate pouco Sol e terá uma tela de maravilhas.
Pode ser em sacada ou parapeito de apartamento, mesmo em andar mais alto. As surpresas serão grandes. às vezes me pergunto se um passarinho conta para o outro, que ali tem água.
Eu comecei com uma garrafinha de água. Depois de alguns dias, notei que estava pequena para os sabiás. Por fica porque eles tomam banho, além de beber. Troquei para uma garrafa média de refrigerante. Quando vi um quira-quira, tentando tomar banho. passei para uma garrafa de cinco litros de água. Os pequenininho como o caguinho, os verdinhos ( talvez seja o saíra ), os amarelos de asinhas verdes fizeram com que eu fosse cortando para ficar mais raso. Fui observando e adaptando. Pintei de preto no fundo para que houvesse visão de profundidade e não transparência.
Observei que na metade do dia vinham poucos, olhavam e bebiam água mas não mergulhavam. Notei que a água não estava fresca. Nesse verão, chega a ficar quente. Se mudo a água eles logo aparecem. Querem banho para refrescar, lavar as penas. A água fica suja de terra e do óleo das penas, grudado no fundo. Preciso , pela manhã e às vezes, lavar com escovinha.
Eu sei que precisa tempo e nem todos o tem. Mas a sugestão é para quem pode fazer isso até na janela do trabalho. Não gosto daquelas garrafinhas de água com açúcar. Minha proposta é outra. Não pretendo que fiquem presos a meus atos e que me criem obrigação. Pássaros é bicho livre e pode voar até sete quilômetros quadrados. Que se virem. Eu só quero fazer parte dessa procura e da solução, mesmo que pequena. Do Que se virem...
Perceber que até as abelhas descobriram a água e vem beber. Voam, fazem a inspeção, pousam na borda, descem pela parte mais fácil , bebem e se vão, valem mais do que muitos filmes documentários do comportamento animal.
E as filas de bem-te,vis? E os saguis que levaram meses, talvez anos para descobrirem para que servia a água. Eles observaram os passarinho tomando banho, bebendo e o Espertinho foi ver o que era . Só depois de semanas os outros, depois de muito observar, passaram a tomar água, aprendendo sem meter o focinho além da conta e engasgar, espirrando alto.
Fica aí minha sugestão. Infelizmente não tenho uma câmera fixa pois valeria um filme ou um reality show, do tipo que existe em um lago na África do Sul ou em Manhattan ou na Praia de Copacabana.
De outro ângulo |
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Sem freio e sem capricho
Então, aconteceu de novo. E eu continuo com o mesmo pensamento.
O fundo das tragédias de Mariana e Brumadinho está na exploração sem freio do minério de ferro das Minas Gerais.
Quem não conhece Minas Gerais não sabe que o minério de ferro aflora aos seus pés. A terra vermelha está cheia da riqueza que dá suporte à balança comercial do Brasil , constroi cidades, vidas, industrialização em todo o mundo.
É como o petróleo, que se deixar de ser explorado o mundo ajoelha sem rumo.
Mas é tão normal conviver com o mineral que sustenta o mundo moderno que tudo é feito para ser retirado da terra, cada vez em maior volume.
Estrangeiro dizer ( Greenpeace ) que unidades de exploração do minério de ferro devem ser fechadas imediatamente é de uma sandice sem tamanho. É desconhecer o que são as vias férreas, os portos, os navios, os inúmeros profissionais, as faculdades, os terceirizados, a dependência de populações inteiras.
Eu não vou dizer do que é preciso. Não sou especialista. Sou apenas mais uma mineira que, na falta do mar para aproveitar as férias e os domingos, escalava montanha, escorregando no minério de ferro e tantos outros minérios da Serra do Curral em Belo Horizonte-MG.
O que eu vejo é a extração desenfreada para pagar vidas de um país que não é o maior beneficiário, como sugando o sangue da suas entranhas até a exaustão. É , depois, saber que o estado que fornece essa riqueza está falido na mesma gestão daquele que permitiu flexibilização da mineração até chegar as catástrofes que ceifaram vidas, planos, sonhos.
Um país que mostra estar longe do subdesenvolvimento porque dá prioridade em equilibrar as suas contas, em saco furado pela corrupção, e do gasto inútil, sem capricho algum com suas coisas, sem nenhuma ambição em ser grande como nação.
Um pais cujos mandatários e quem tem voz para expressar publicamente o que é ou não é, estão mais preocupados em falar da roupa, do discurso, da origem de quem detem o poder. Achar os erros, derrubar custe o que custar em uma escola catastrofista onde Mariana e Brumadinho são a materialização do espírito da brasilidade vigente, arrastada por correntes pesadas.
A luta para o depois: KLIKA
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
... mas a minha fala bah diferente ...
O que é GOSTAR DE CRIANÇA ?
Não é de hoje que escuto gente dizendo que gosta demais de criança. Especialmente mulheres. Talvez seja aval para ser considerada feminina e boa mulher ... Ah, as exigências do sistema!
Eu sempre disse que não gostava de crianças. Não faço bilu-bilu e olho de longe. Tenho que uma criança não pode reagir aos chatos que lhe cutucam e riem sem noção. No colo do outro. No outro.
Mas, com o tempo percebi que as frases não são verdadeiras. Nem uma e nem outra.
Então lembrei-me que eu, que dizia não gostar de crianças, sempre estive rodeada delas. A começar dos meus tempos de professora quando dei aulas para crianças de quatro, cinco, sete anos.
Minhas colegas, que diziam adorar crianças, não deram aulas e escolheram outras formas de ganhar suas vidas, se trabalhar foram. Nenhuma das minhas amigas de infância deu aulas ou esteve com alguma criança, que não fosse as próprias. Nunca vi. Nem hoje em dia, Só vejo as pessoas com a sua cria. Chamar para ir à praia, por ex ? Não conheço.
Quando meus filhos eram pequenos, eu levava o carro cheio de crianças dos vizinhos para a praia, para o parquinho, para a pracinha. Era velocípede, bola, tudo junto. Descia a rua, recolhendo uma e outra até não caber mais nenhuma. Mas não me recordo de alguém fazer o mesmo. Nunca.
Hoje eu fico com minha neta numa boa mas noto que as mulheres, inclusive as agregadas da família, nunca juntam os primos com outras estranhas. Nem no pátio do condomínio.
Conseguir que uma mãe deixe seus filhos descerem para brincarem juntos na área de recreação, ou no quintal da sua casa é quase impossível. Fazem um cabo de guerra, Um jogo de poder? Não sei bem. Vizinhos interagirem? Desconheço. Parece que escondem seus filhos dos outros.
Nem com a sedução de ver os saguis, conhecer os diversos pássaros que bebem água no bebedouro, observar o céu no entardecer, ouvir contar histórias, desenharem juntas na mesa da sala, fazer joguinhos de papel. Nada. A meta é ficar na frente da televisão, vendo Galinha Pintadinha ou novelinhas do SBT feitas para crianças. Sabem as músicas de cor e, por isso, são consideradas gênios.
O que é gostar de criança? Minha professora de filosofia , Dona Augusta, dizia que os pais afirmam que os filhos são mais inteligentes, mais espertos, andaram com dez meses, falaram com dois anos, aprendem a ler com cinco ( !!?? ) :
Dizia ela:
-Toda criança fala Bah.
- Mas a minha fala Bah diferente.
É contar nos dedos quem gosta de crianças. Eu não conheço nenhuma.
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