terça-feira, 21 de novembro de 2017

Megalomaníacos unidos

- Como a rua está hoje. As casas já eram...
                       
Caramba, a corrupção não deixou nenhum megalômano de lado. Na disputa para tornar-se rico, muito classe média alta colocou no bolso o dinheiro do zé povinho. Pois que o dinheiro  dos impostos que torna-se verba pública para construção disso e daquilo, vem do zé mané que paga seus impostos na marra.

Agora chega a notícia que mais um Paz foi condenado por corrupção, ainda na primeira instância e em Minas Gerais. São três irmãos e os três sob a pena do juiz criminal.

Eu fui criada na rua Canadá esquina com Flórida, bairro Sion, em Belo Horizonte/MG. Papai fez uma casa em três meses com o empreiteiro Seu Alencar. As ruas não tinham calçamento e a água era escassa. Faltava muito e a nossa empregada dizia que era um mijinho de água. Então, a meninada buscava água na bica, no barranco  de onde depois foi feita a Av. Uruguai. E, detalhe, era em uma caçarola de cozinha, panelas, bules para encher a banheira ou um tanque feito no quintal. Depois fizeram a captação da água em Nova Lima e cobriram o Córrego Acaba Mundo, asfaltando a Av. Uruguai que era imensa e hoje é uma bobagem, devido a construção de prédios e o desaguar do povo lá de cima da Av.Afonso Pena. Todas as melhorias e infra estrutura daquele lugar estão nítidas na minha memória. Sinto até o cheiro de piche do encanamento da água e esgoto, escondido sob o asfalto, passado sobre o calçamento de paralelepípedos.

Pois estes Paz moravam na rua Flórida, um quarteirão da minha  casa, quase esquina com a República Argentina. A meninada das redondezas, todas, brincavam descalças na rua Flórida, de pegador, finca, roda, bentialtas, tanta coisa... O calcanhar era cascão puro e papai esfregava, com a bucha cuja trepadeira tinha no quintal da Dona Angelina, no sábado, para o pé ficar limpo.
Nas festas juninas, quadrilhas, canjica eram feitas com a garotada no quintal, vestidos a carater.

Pois estes Paz jamais se misturaram. Passavam por nós sem sequer olhar para os lados. E, quando eles passavam eu me lembro de olhar para o Cristiano e o Bernardo, pensando que eram de outro planeta. Um moreno e o outro loiro. Um dia os meninos os chamaram para entrar nas brincadeiras mas sequer responderam e a cara de bobos foi de rolar de rir. 

Hoje leio os depoimentos do Bernardo, as entrevistas e o cara é megalômano, conta cada coisa que ninguém lembra-se. Fez-se dono do Sítio Inhotim que pretende ser um museu a céu aberto. Como ninguém vai lá, só uns gatos pingados, ele diz que é muito frequentado por estrangeiros endinheirados e altamente cultos. Mas não se lembra de nenhum nome. Fez daquilo o surto de grandeza que o acompanha desde quando morava na rua Flórida. O Cristiano é mais discreto, está preso cumprindo vinte e três anos de condenação mas não sei em que pé está. A irmã, que eu nem sabia que havia, também está presa. Caramba !!!

Bernardo, quando serviu o CPOR, não quis ficar entre os rapazes em Belo Horizonte e dizem, cumpriu o tempo na guarda do Palácio da Alvorada em Brasília porque seria muito bonito e foi convidado para valorizar o grupo. Cáspita! Desde aquele tempo eu nunca entendi essa maravilha! Eu não estou bem a par porque ele é mais velho do que eu e isso faz muita diferença para atualizar as fofocas da época. Só consultando alguém mas não vou fazê-lo, deixa prá lá. Não quero falar demais porque essa gente pinta e borda e  pode ofender-se e meter um processo em cima de mim.

Cara, como poooode ? O cara metido a besta, frequentador das altas e viajado pras zoropa, convivendo com gente granfina mas ladrão como qualquer pé de chinelo !!! E, toda a família!
Que elite vagabunda ...

Visto de longe, nem parece verdade.


Imigrantes e refugiados de ontem e hoje

                 

Toda vez que sai uma nova lei aparecem os do contra. Impressionante!  Quando eu era advogada de entidades e empresas eu ficava pasma com a dificuldade das pessoas entenderem que a nova lei atendia a ansiedades da própria entidade e, lei esta, perseguida por anos.
Durante décadas matutei o motivo de um grupo de filiados, de um conjunto de cooperativas de saúde bucal, terem me agredido quase as raias do confronto  físico, mesmo ficando calada e pasma com a agressividade, quando terminei de expor o meu ponto de vista sobre uma lei do governo FHC.

Não tive outra saída e recusei-me a continuar em uma reunião onde eu estava sem receber honorários a maior do que o mensal, em cidade diferente da minha para onde desloquei-me com o meu carro, dirigindo 400 quilômetros, com a presidente da cooperativa, num calor de fritar tutanos. Retirei-me e hoje percebo como eu era participativa e não tinha medo de nada, muito menos do futuro. Hoje não usaria meu carro nem com revólver na cabeça pois cliente não é amigo e ponto final. E gente estúpida tem que pagar caro um parecer jurídico sério e responsável.
Só descobri o motivo do ataque virulento e sanguíneo quando, recentemente,  estouraram para todo o Brasil, as divergências políticas de direita  e esquerda, de PT e PSDB, havidas no estado de SP, capitaneadas pelo indivíduo virulento e que era da cooperativa da capital paulista. Provavelmente ele era petista e a lei era do governo FHC e ele não contava que a presidente da cooperativa de Vitória / ES levasse um advogado para falar de lei e não de dentes ou política partidária.

Agora reagem contra a nova lei que regula a imigração no Brasil. Vem substituir lei antiga e elaborada há décadas quando o mundo era outro e nem havia terrorismo. 
Um segmento defende ser o Brasil portas abertas tal qual e quando chegaram aqui os portugueses. As teorias são as mais bizarras do tipo Bom Samaritano a receber hordas de gente oriundas de lugares onde o maior prazer é fazer guerra civil e matar os conterrâneos por disputa de uma passada ou um pano na cabeça.

Enquanto o Brasil tiver comportamento de nação latrina do mundo e não almejar espaço em meio as grandes nação será repositório da mediocridade, dos coitadinhos, em interpretação muito longe da laica.

No dia em que o mundo deixar de dar espaço para os brigões de turbante e jarrete, eles reagirão aos seus mandatários inconsequentes. Que vejam o Brasil sob a ótica que resolve seus problemas sem guerra e não como receptáculo de gente que vive brigando por nada.

Já temos problemas demais.

Não sabe? KLIKA

Recolham-se e boca fechada

- Vida boa, vida campestre
                    
Mudaram o chefão da Polícia Federal. Outra vez. E, ele vem com ares de Capitão Mor do país. Corrige o judiciário, dá pitaco no governo Temer, lança dúvidas sobre provas e delações. Tornou-se consultor da república. Não é pra menos, o país é bombardeado todos os dias com notícias de prisões de seus  figurões, ex ocupantes de cargos públicos ou semi públicos. Dá dor de barriga...

Já se foi o tempo em que exercer um cargo público era sinal de reconhecimento de liderança e  capacidade de criar gestão para construção da máquina estatal. Hoje é para os corajosos. De repente pode cair na cabeça uma acusação qualquer e fazer parte negativa da construção de um estado policial. Por isso o Chefão Mor da PF se dá de barão da república.

Até parece que essa gente não fez concurso, escolheu trabalhar no lugar, ganham muita grana para fazer um serviço que lhes cabe. Parece fazer favor ao povo ou a nação. E, precisam mostrar serviço para meter o terror a serviço do ponta pé na porta da tranquilidade do povo trabalhar e produzir, de verdade.

Esse país virou uma delegacia, um estado policialesco onde os heróis são os de calibre na cintura e, quiçá, cara escondida para não ser identificado. 

Fico pensando se essa tchurma conseguir autonomia, bravamente defendida por eles, of course: Vão dar tiros na cabeça de suspeitos, dentro do metrô, ou depois de meter o pé na porta na casa de alguém e ficar por isso mesmo. Esse é o sonho dessa gente.

Polícia é auxiliar do judiciário, é o braço investigativo complementar do Ministério Público. Se querem poder, façam concurso para juiz ou promotor de justiça. Enquanto isso, recolham-se no fundo do estado policialesco de farda preta e boca fechada.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Quando chega a velhice

                           
Ninguém quer reconhecer que a velhice chegou. E, isso é porque a velhice é feia. 
Cada sociedade tem o seu parâmetro de beleza mas costuma prevalecer aquela do estado hegemônico. O atual é o USA e suas telas de cinema. Não importa se construídas a bisturis e produtos químicos. Gisele Butchen tem fama e faz sucesso nos USA porque é a figura idealizada da líder de torcida das universidades  de lá e mantém a figura retilínea da adolescência, coisa que sequer sua irmão gêmea consegue.

A velhice não chega de repente. Ela vem devagar como uma nuvem tóxica, comendo sua pele, seu cabelo, seus órgãos internos. E, come pelas beiradas.

Quando uma pessoa possui um bom DNA, retarda  o envelhecimento, a pessoa consegue ser  longeva. Quando tem cuidado com sua saúde e sabe conduzir sua vida o depauperar dos órgão é retardado e a saúde é uma benção.

Quando se é jovem não se tem medo do futuro mas para quem encontrou a velhice o futuro é a morte; quando é a dúvida.

Envelhecer é muito forte para quem precisa da vida porque outros dependem de si. Morrer é alívio para os pessimistas, doentes chegados ao sofrimento, vítimas de excessos e o corpo cobra. Os aventureiros não contam, eles brincam com a morte e são suicidas por natureza.

Falar da velhice é um tabu. Pior do que falar das discriminações sofridas pelos pretos, pelos diferentes, pelos loucos de todos os gêneros. 

E mais, ninguém quer saber... Que se lasquem. Mesmo que sobrevivam a muito espertinho sem noção.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Os tarados de plantão

                                     
Foi aprovada lei para punição de empresa que faz telemarketing sem autorização. Não sei o que quer dizer isso a não ser que é ser autorização para receber em páginas de propaganda.
Se for assim, fica proibido receber por email propagandas, ofertas insistentes de instrumentos imitando órgão genitais masculinos e femininos. Pior, ainda pregando privacidade e segredo? Ora, em sendo natural o uso desses objetos por que ninguém pode ficar sabendo.

Se tem uma coisa que eu tenho pavor é chave. Sim, chave de porta. É porque representa o pior do ser humano. Se todos respeitassem uns aos outros as portas não precisariam ficar trancadas. 
A partir da chave sugiram os documentos, os cartórios, os registros, as burocracias e os custos para defendermos da parte ativa nas maracutaias.

A maioria vergou-se a minoria, tornamos sabujos dessa hora de gente que passa o dia atazanando a vida dos honestos.
Uma penca de chaves, e sempre são muitas, representa a penca de  maldade, do tamanho da tormenta e do desgaste por que passamos com os desonestos.

Não bastasse isso, agora somos obrigados a saber como fazem e vivem na intimidade os que precisam viver no desdobramento sem fim de sua sexualidade?

O portal do UOL tem, em sua primeira página, sempre, artigos pornográficos e convites ao desbunde sexual. Mas eu posso não acessar porque não me interessa. Será que o UOL tem direito de permitir, dar meu endereço eletrônico para emrpresas que vendem artigos para desocupados  enfiados até o intestino na vida sexual?

Tá difícil... Onde está a chave que impede conviver com gente que não se quer, além de nossos lares ?  Como ficar livre da imposição dos moderninhos, dos pra frente, liberais das genitalhas  e fiofós?

domingo, 12 de novembro de 2017

Olha ela...

                                            
             
A pregação nas igrejas pede aos seus seguidores a humildade. Que sejam humildes na vida, nas ações, no recebimento das pancadas.
De onde vem essa tese? Quem a cunhou? O que entende por humildade ou a pessoa ser humilde? Será que é ser pau mandado, cabeça baixa, aceitar a dominação dos poderosos ou mais fortes sem reação?

Nas redes sociais cujos donos  venceram sem possuirem esse tipo de humildade tacanha, existem milhares de mensagens pedindo humildade. Mas todas publicadas por medrosos, ávidos de serem perdoados por seus pecados.

A construção de uma nação de covardes, de cidadãos de baixa estima tem gerado a inanição mental, a aceitação absurda dos desmandos dos poderosos. Talvez esteja introjetado no inconsciente  da massa a mera espectativa e a admiração por bandidos, políticos corruptos porque entendido como pessoas que tiveram a coragem que o bestunto não teve de fraudar a lei e viver as custas dos restantes amorfos.

Humildade não é cabeça baixa nem ter vergonha de reagir a injustiça e ao erro. Não é ser saco de pancada de o mais forte. Humildade é a pessoa aceitar que nasceu com o cognitivo mais bem formado do que outros, ou força mental ou física a maior do que o comum das pessoas e não jactar-se, apoderar-se da vantagem para ganhar espaço e vida na sociedade. Mas distribuir como dádiva. Humildade é saber que os outros  nasceram com menor capacidade que a si próprio e que cada um tem um papel na teia da humanidade e todos pactuados com  o social e com a vida em comum.

O contrário é a arrogância da certeza de ter nascido com um quociente de inteligência superior ou estado de liderança única, desperdiçado ou exarcebado a seu favor.
Daí nascem as discriminações, as segregações, o bullyng, próprios de quem se acha superior aos demais e com a certeza de poder usar a vida a seu favor em espaço infinito. Que se danem os outros!

Vamos parar com essa pregação de humildade distorcida para atender aos reclamos dos poderosos, daqueles que estão na vantagem da palavra e do status e no aproveitar daquele que quer acertar e ser boa pessoa. Respeitar as diferenças e ser generoso com todos é a verdadeira humildade e não abaixar a cabeça quando do tapa na cara.

Por um acaso, alguém pede humildade a um inglês? A um francês? A um estadunidense, jamais...

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Experimento do veneno

- Amoreco. Foi levado pelos técnicos do IBAMA
                                
              
A última notícia é o massacre a Willian Waak depois que ele fez comentário racista  enquanto preparava-se para entrar no ar  no Canal da Globo.

De imediato, tão logo espocou a notícia e o vídeo com a fala racista, a emissora defenestrou o jornalista sem dó e nem piedade. Não bastou nem fez diferença o cara fazer parte do primeiro time e atuar em programas de ponta.
Ele deve estar passando por maus bocados porque, pelo que li, ele tinha toda liberdade para falar o que bem entendesse na Rede Globo. Não tinha papas na língua. Eu não posso afirmar nada porque nunca o vi, não gosto da suas olheiras, da sua empáfia Global. Nada contra ele porque não gosto é da forma como os repórteres daquela emissora jogam a notícia na cara do telespectador. Prefiro a tranquilidade do noticiário, até da Rede Vida mas não tenho nervos para o tipo de dar a notícia, fustigando o cognitivo das pessoas.

Entretanto, não tenho nenhuma pena, nenhum dó de jornalista que morre pelo próprio veneno. É que eles atacam tanta gente, muitas pessoas inocentes sem direito de defesa, na ânsia de dar a notícia. E disso fazem um mal tão grande que um dia o feitiço vira contra o feiticeiro. Já vi muito jornalista destrutivo ter a coragem de escrever ou falar absurdos contra gente pacata e que atreveu-se a ocupar cargo público, ou destacar-se sem ter a personalidade forte para suportar essa gente, sem dó nem piedade a ponto do objeto da notícia adoecer ou morrer, sem um pedido de desculpas ou alguma retratação. Eu sei, eu vi, eu vivi, eu pago o preço até hoje.

- Tô fora, dane-se, aposente-se e dê lugar a alguém com menos ambição de ser perdoável.

Se tem interesse em ver detalhes sobre : KLIKA
#comentarioracistanaglobo

terça-feira, 7 de novembro de 2017

O veneno dos deuses

- A vingança não poupa ninguém
                                      
A vingança é um dos sentimentos mais baixos da espécie humana. Se contrariados, fôssemos vingar de todos os responsáveis não haveria vida sobre a Terra.

Entretanto, o que mais tem nas diversas manifestações  da arte cinematográfica são histórias cujo tema é a vingança. Interessante é a participação de atores  moralistas, dados a dar aula de moral e posar de grandes do politicamente correto. Não se tocam?

Na formação do profissional das artes, deveria constar matéria com análise profunda, filosófica sobre a importância da influência da mensagem de um desempenho artístico na vida cotidiana de muita gente e na sociedade em geral. A força do cinema, da televisão, quando grande parte das gentes passa seu tempo como única diversão à frente do aparelho transmissor, recebendo estímulos e mais estímulos, pode ser considerado como fonte importante na influência do cognitivo.  Por consequência, a responsabilidade no resultado deveria ser levada em conta pelos autores de textos que resultam em entrar e sair de tantos lugares. A pouca capacidade de muios em separar a realidade da fantasia, de encontrar os limites entre o desempenho do personagem e o ator mostra como deve ser cuidadosa a mensagem de um texto e de um trabalho do ator.

Tem um ator, Gary Sinise  que eu não suporto ver  cara e não vejo filmes dele nem amarrada, só porque ele desempenhou de maneira soberba um personagem em um filme, O preço de um resgate   com Mel Gibson. Eu já esforcei-me , de verdade, mas não consigo. E ele é protagonista de um seriado na televisão. Esse é um exemplo de como somos permeáveis a sugestões e nossos cérebros não são domináveis como pensamos ser. 

Então, esses crimes que estão aparecendo em profusão no Brasil e pelo mundo, cujo mote é a vingança ante a frustração de ser contrariado, de ser vencido nos anseios e vontades pode ter estímulo em filmes e notícias sobre vingança. Quando o cognitivo é limitado nada segura . Pois não existe a frase em filmes e novelas:  Vou acabar com você!

- A vingança é o prato dos deuses ...


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Os diferentes

                                         
O que faz uma pessoa remexer as lamas da sua vida e denunciar um fato acontecido há mais de trinta anos ?
Que rancor e necessidade de vingança tem estes estadunidenses indo a jornais para desancar o que devia estar sepultado ? Não conseguem enterrar os mortos... Deve ser por isso que por lá uma pessoa morre e fica até um ano para ser enterrado.  No Brasil morreu, enterra logo. É gostar muito de cadáver insepulto.
Quarenta anos depois? Só pode ser coisa de maluco !

Uma pessoa passar a vida olhando para trás, remoendo ódio e mágoa? Olha o câncer aí, gente...

Devemos focar no futuro, o que passou passou. Se não denunciou na época é horroroso o fazer tardiamente, décadas depois.

Gente infeliz!

Clint Hill, guarda-costas de Jacqueline Kennedy, disse em uma entrevista que nunca viu Marilyn Monroe com John Kennedy e que estava na Casa Branca o tempo todo. Fofocas e nada mais.
Vão gostar de fofoca sexual , esses povo dos USA. Caramba!

Quer ler? KLIKA


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Preenchendo lacunas

- Família de Delmira Medeiros e  Clodomir Comaru , interior do Brasil, anos 50
                                        
Só profissional da escrita consegue escrever sobre o que se passa na política nacional, é muita bandalha. 

Eu sinto falta de alguém que tenha uma ideia própria sobre os acontecimentos, conheça história do Brasil sem focar em ideologias distorcidas e adaptadas ao nosso cotidiano. Porque procurar soluções para uma sociedade peculiar como a nossa, copiando o que se passa em lugares engessados nas regras definidas é desconhecer que o Brasil engatinha em sua formação como estado.
E, isso se dá porque a república foi feita de interrupções, do autoritarismo, do imediatismo e da turma que se acha superior ao povo, até mesmo em uma democracia onde os representantes são eleitos a poder de dinheiro e não de prestígio ou saber.

O povo brasileiro não aceita radicalismos, arrogâncias dos sabichões porque é inculto, tem origem nas massas simplórias que aqui chegaram.  Uma nata não pode prevalecer porque acaba se dando de superior, abocanha a riqueza nacional e junta-se em guetos com olhares torcidos para os demais. 

Uma pessoa que possui um cérebro melhor e consegue destacar-se, deveria ter compromisso na condução do desenvolvimento de uma nação. Ao terminar o seu preparo, fazer valer sua inteligência e impor a seu redor sua força e capacidade. Não necessariamente ser político ou funcionário público graduado.
Mas muitos brasileiros são apátridas de origem e quando tem oportunidade em sua formação intelectual, estuda no Brasil, tira o que pode, bandei-se para outro lugar à altura de seus desejos. Não difere em nada dos colonizadores que vieram, não plantaram um pé de feijão, tiraram tudo, no seu sonho de voltar rico para o lugar de origem.

Portanto, os acontecimentos políticos não são de ocasião mas a peneira da história, o preenchimento de lacunas importantes. Certamente haverão avanços na formação do estado, expurgo dos apátridas, os #transbrasileiros. E, tanto  mais lenta quando o povo é  inculto e com dificuldade de interpretar um texto, ainda mais da vida.

Calma, que o Brasil é nosso !

Nota: Eu coloquei a foto acima, da família de uma conhecida  do Facebook, pedi autorização quando ela publicou, porque é como muitas outras, em  fotos de época, inclusive lá de casa.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O desertor

                               


Quando um soldado abandona a luta em plena guerra ele é considerado desertor, um covarde. Se for em campo raso ele é condenado a morte.
Em um país como o Brasil, que se orgulha de não ter guerra para estar presente, fico pensando,  cá com os meus botões, o que aconteceria com brasileiros da estirpe de um cara como o senador Ricardo Ferraço. 
Os senadores da república, representantes do ES, são Rose de Freitas, mineira típica, Magno Malta, baiano legítimo e assim tem sua atuação e Ricardo Ferraço, de Cachoeiro do Itapemirim e capixaba típico à medula.

O capixaba não envolve-se em nada, tudo deixa prá lá. Não viu, não vê e tem raiva de quem viu. Tudo na maciota. Já foi o tempo em que reagia e mandava algum pistoleiro matar um desafeto. Hoje, nem isso. Se puxar conversa atoa e sem resultado de retorno, esquece porque faz cara de nojo e vira as costas. Não é figura de retórica, vira as costas e deixa o interlocutor falando sozinho. Não se interessam por nada, nada.

Pois bem, o senhor ilustríssimo senador da república pelo ES, Ricardo Ferraço, noticia aos quatro cantos que a partir de primeiro de novembro de 2017, vai tirar  licença não remunerada do Senado. Por cento e vinte ( 120 ) dias. O motivo é que o Senado é terra arrasada, terreno minado e ele não vai fazer parte dos acontecimentos. Abandona a batalha em campo raso.
O presidente do PSDB, seu partido, Tasso Jereissati, suplicou para que ele não se afastasse porque sua presença é fundamental nos debates e votações de vários temas importantes para o partido, para o Senado e para o país mas ele riu e deu de ombros. Fez o que fazem, virou as costas e deixou Tasso, falando sozinho.

O interesse escondido é que ele vai candidatar-se a reeleição em 2018 e não quer envolver-se com a batalha travada na política nacional. Disse que não vai ficar em casa sem fazer nada mas fará visitas a escolas, hospitais e amigos empresários. Se precisar tira mais tempo de licença mas não quer seu nome envolvido com nada do que se passa no lamaçal da casa para qual foi eleito.

É um desertor, é um covarde e merece todo o repúdio como tal. Age como típico representante de um povo que não envolve-se em nada, não quer saber e não empresta seu nome para nenhuma luta para o desenvolvimento do país. Um inútil e não sei quem vota nessa pessoa sem brilho, sem postura, sem presença, sem coragem.

C O V A R D E ! 
D E S E R T O R !

Que seus eleitores o matem nas eleições, não o elegendo novamente.
Não acredita? Então KLIKA

Equilíbrio


La Fúria
 Chefe Boran


                                        
O IBAMA tem feito um trabalho  interessante no município de Guarapari/ES, em áreas preservadas, resquícios da Mata Atlântica e entre elas, a Reserva Paulo Vinha.

Paulo Vinha morreu assassinado por uma pessoa que estava extraindo areia da região onde  está o parque. Ao fazer protestos e denunciar a prática proibida, com a ação da justiça sobre o infrator, processos, inclusive criminal, o biólogo foi morto no local. Em sua homenagem, denominaram o parque com o seu nome e sua bela área de restinga e matinha nativa com suas diversas espécies animais.

Suponho que, por haver o aumento substancial das unidades  das espécies, o pessoal do IBAMA distribuiu algumas pela região. Apareceram, nas redondezas da minha casa, animais silvestres que não haviam na região urbana de Guarapari, inclusive os saguis, mico estrela que é natural da Bahia.

Há uns cinco anos, talvez quatro, a região estava infestada de pardais.O telhado da minha casa estava um inferno. Eu telefonei para o IBAMA para pedir orientação de como eu poderia espantá-los. Eles disseram que iriam agir. Pouco depois apareceram Chefe Boran e La Fúria. Chegaram devagar e eu custei a me adaptar mas hoje são constantes no meu quintal, formando um bando interessante. 
Depois, telefonei outra vez para o IBAMA para orientação de como obter  licença para castrar Chefe porque estavam reproduzindo quatro por ano. Mandaram um técnico que conversou, tirou foto e disse que iriam tomar providências. Dias depois sumiram os dois mais velhos, Amora e Fofo. 
Como pegaram dois irmão gêmeos, supus que Chefe Boran e La Fúria fossem irmãos e soltos aqui para controle da população. Mas hoje penso que são de famílias diferentes, pois são fisicamente diferentes e também no comportamento. Não são irmãos. Isso notei porque La Fúria está mais mansa e confiante e consegui observá-la melhor e, até, tirar foto dela.

É preciso anotar que os pardais acabaram e eu vejo um ou outro mas no telhado sumiram.

Continuo observando os saguis e para quem interessar na vida silvestre, vai acompanhando por aqui. 

Nas fotos acima, percebemos a diferença entre os dois.


Reserva Paulo Vinha ? KLIKA



Amora
                                                 



                                                       

                                                             

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O profundo da alma

                                           
  
Minha irmã era psicóloga e relatou, de certa feita,  um caso de uma cliente. Seguinte:
Uma mulher tinha complexo de fedorenta porque lutava com um cheiro peculiar e, por ser coisa grave, frequentava psicólogo.
Uma noite, passou por um grupo de rapazes que conversavam no passeio, perto da sua casa.  Os rapazes soltaram galanteios e ela passou direto. Foi quando um deles gritou:
- Fedorenta !

A mulher foi em casa, pegou um revólver , voltou e atirou no cara, matando-o. Resultado do julgamento? Foi absolvida pelo juri popular.

É preciso ter muito cuidado com o que falamos para as pessoas. As palavras são armas poderosas. A língua portuguesa é complexa e uma palavra tem mais de um significado. Aliás, como em todos os idiomas.
Uma vez eu disse a uma estagiária da repartição em que eu trabalhava como advogada, quando ela me faltou com o respeito como profissional, vinte anos no máximo, loira, esguia, alta, patricinha,  moça arrogante que não trabalhava nada, não cumpria horário, faltava muito, indicada por um político de prestígio, atrevida e desrespeitosa, que ela era vagabunda e portanto não iria replicar o que ela dizia. Eu usei a palavra no sentido de quem é preguiçoso, não trabalhava, não tinha compromisso mas ela entendeu como vagabunda no sentido de safada. Virou um bicho, reclamou com o pai que foi no local, entrou porta adentro, de dedo em riste para me desacatar. Não foi pedir satisfações ou exigir explicações, o que aceito,   mas ofender quem, supostamente , ofendera sua filha. Eu ouvi calada, procurei sequer pestanejar. Arrependo-me desse fato, errei por impulso, não me controlei ante uma pessoa mais jovem, criada para ser irresponsável.  Aboli a palavra do meu dicionário e serviu-me como lição porque é preciso controlar as palavras e ignorar gente ruim. Depois disso nunca mais caí em uma arapuca semelhante. É que, na ocasião, precisando de ajuda nos trabalhos a moça não aparecia e ainda entrava e saía com muita arrogância, batendo a porta, falando e rindo alto, atrapalhando minha concentração, jamais agindo ou trabalhando.

Eu entrevejo no caso desse assassino de Goiânia, os pais, policiais, dizendo que bandido bom é bandido morto, deixando o filho pegar na arma. Do outro lado, os pais vaidosos com o filho brilhante, bonito a ponto deles o chamarem de galã, sem nenhuma malícia alimentaram a vaidade no filho. No entrevero dos demônios que moram em todos nós, nasceu a tragédia.
Pais não controlam os filhos e nem sabem o que fazem longe deles. Se assim fosse, talvez muita coisa não aconteceria.
Uma coisa é certa, o autor da tragédia precisa pagar segundo a lei como qualquer adolescente infrator. Talvez os pais envolvidos no drama meditem mais um pouco sobre usar o julgamento penal para menores, autores de crimes hediondos como  adultos e não generalizar porque nenhum de nós está livre por falar demais.

Medir as consequências é muito difícil, tão difícil que existem livros e livros de estudiosos sobre o resultado disso e daquilo sobre a mente humana. E, ninguém acerta porque essa é a diferença entre nós e os animais.

Não sabe do que se trata? Então, klika

terça-feira, 17 de outubro de 2017

De onde veem ?


                                 - Nome da música? American Idiot       

Quando acontecem festivais no Brasil de pop rock ou assemelhados, comparecem multidões em estádios ou áreas abertas, cantando em plenos pulmões as músicas das bandas ou cantores.

Eu vejo toda essa animação, sair de casa para ver o cantor de longe, ficar na fila, revezando lugar, durante semanas por gente que nunca ouvi falar. Onde essa gente aparece que fica tão conhecida?

Até que descobri. Aparecem no Canal Biz, que sempre passo batido porque só aparece cantor estrangeiro, parecendo tudo igual na aparência e na música.

Dessa vez achei interessante um cantor com boa voz. Gostei da batida, das guitarras. Por ter legendas, pude ver que as letras são bem negativas, deprimidas, sei lá, nenhuma malícia ou verve alegre. Entretanto o povo cantava junto, coisa de maluco. Parece que o show era na Inglaterra e o cara é estadunidense. Fui pesquisar quem era ele,  estará no Brasil esta semana. 

O grupo é um trio e já existe há décadas !!!! Que coisa!! O nome é Green Day. 

Bendita juventude com animação para aguentar a maratona ...


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fogo que destrói

- Incêndio em Portugal, esta semana
                   

Incêndio não é novidade no planeta. Em Belo Horizonte eu pensava em quem colocava fogo na Serra do Curral. Era o que podíamos pensar quando víamos focos , de longe.  Nunca tive resposta. Era sempre em setembro. Continua sendo.

Minha irmã, Juliana, mora em Ouro Branco / MG onde tem uma montanha maravilhosa, fazendo vista para sua casa. Este ano pegou fogo em seu cume. Ela me disse que é comum, também em setembro. 

As notícias de incêndios queimando tudo, em labaredas e ventos, dizimando imóveis, terra, florestas, cidades acontece sempre na Califórnia/USA. Por mais que o povo lute contra essa manifestação da natureza mais parece que não dá em nada. Há décadas a família de Roy Orbison, autor e cantor de Uma linda mulher,  morreu em sua casa incendiada. E, ele havia feito uma piscina dentro dela na tentativa de salvar vidas se o fogo acontecesse.

Temos notícias de incêndios em Portugal e esse ano, por estes dias, foi terrível. Destruiu prédios inteiros, caros, caminhões, fazendas com suas criações de aves ou outros animais. Levou tudo.
Mais uma vez pessoas foram surpreendidas em seus carros, nas estradas e morreram queimadas. Um horror sem tamanho.
Eu sintonizei no canal português e o povo está qual barata tonta. Inclusive o governo pois nada que se faça impede o fogo em chamas de trinta, quarenta metros de altura. O pessoal com balde de água, tentando apagar aquilo tudo, pessoas morrendo sem dar tempo de sair de suas casas.

Quero manifestar minha tristeza com tamanha calamidade. Ainda mais que vivo entre árvores e sei que folha seca pega fogo em um piscar de olhos. 
Espero que encontrem uma saída para resolver esse problema, aparentemente sem solução. Quem sabe trocar idéias com a Califórnia que também tem esse problema há décadas. 

Boa sorte, Portugal.

Mais? KLIKA

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Só por cima do meu cadáver

- Não sou eu mas merecia
                                        
         
Assédio sexual existe desde que me entendo por gente. Acho que  se for remover areias do fundo da memória, vou encontrar vestígios nada confessáveis. Nem sei se vale a pena. A não ser se for para demolir um tipo que aproveitou do seu poder para direcionar vocações e vidas como do produtor de Hollywood, Harvey Weinstein.

Quantas mulheres perderam seus empregos, chances  profissionais porque algum poderoso impediu ? Quantas tiveram atraso na vida por pressão e desrespeito? Muitos homens, também, sofreram desaforos e as marcas são tão qual nas mulheres. A vida não é fácil pra ninguém.

Não pensem que isso acontece somente no meio artístico. Quando os concursos públicos eram produzidos pelas próprias repartições, também havia o impedimento do acesso para as mulheres.
No concurso para juiz e promotor de justiça haviam provas orais onde a mulher era tratada de forma a perder o concurso ali mesmo. A pessoa entrava na sala sozinha com dois ou três examinadores e a arapuca estava formada. Dou como exemplo uma pergunta: - Você é virgem?

Eu fiz dois vestibulares para Direito na UFMG. Naquele tempo poucas mulheres faziam vestibular. Perdi o primeiro na prova oral de filosofia, feitas  somente para os que foram aprovados na escrita.
A sala estava abarrotada de vestibulandos. Eu era a única mulher. Quando fui chamada e levantei para fazer a prova a sala veio abaixo com gritos e apupos. O professor ainda fez uma piadinha e a sala estremeceu. Perdi o rumo e não consegui abrir a boca, entre tanto barulho e palavras de ordem, embora eu soubesse a matéria. Lembro-me que a pergunta era sobre o filósofo Cícero e sua influência no direito e na política. Eu sabia a resposta mas não consegui falar. Lembro-me que passei a mão na nuca e suava muito. Eu estava com um vestido cor de rosa que mamãe havia feito, de algodão grosso e tinha uma gola, acompanhando o decote redondo um pouco longe do pescoço. O professor ria, debochando mas não lembro do que falava, fazendo bulying, trocadilhos,  com o  meu nome.
Até hoje sinto raiva desse dia, meu coração aperta, por não ter conseguido vencer tamanho desafio que me atrasou um ano de vida. E, pelo vexame, que jurei nunca mais iria acontecer. Custasse o que custasse, ninguém jamais me faltaria com o respeito sem uma resposta a altura. Eu não tive nenhum apoio em casa para fazer o vestibular, era professora primária, alfabetizava crianças, vivia fora da violência do mundo, quase numa redoma. 
No entanto, aquilo deve ter repercutido, ou houveram outros casos, porque haviam dois outros professores na banca de exames e no outro ano, quando voltei a prestar vestibular, o exame foi a portas fechadas, só com o vestibulando e a banca examinadora.

Acho interessante quando vejo gente querendo faltar com o respeito, achando que vou recuar.  Nunca recuo, sou dura como aço  e esse dia marcou a minha vida para sempre.

Só para situar-se: KLIKA

Foguetes em 12 de outubro

- A gente é feliz e sabe
                                 

A primeira data de 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, em que passei em Vitória, foi uma surpresa para mim. Casei-me em maio e fui morar no centro de Vitória, atrás do Parque Moscoso, na cobertura do vigésimo andar.  O apartamento tem uma varanda grande, voltada para o parque e para o canal. 
Era tudo muito novo para mim. Os urubus voavam pertinho e uma vez um raio caiu no para raio quando eu estava com Maurício, em uma cadeira, enquanto ele brincava. Chequei a ver as faíscas, pareciam que vinham em nossa direção e eu saí bem rápido, de acordo com o meu reflexo.

Mas o que foi interessante e levei dois anos para descobrir a razão, é o foguetório do dia doze de outubro. Inicialmente eu pensei que seria por comemorar o Dia da Criança.  Meu marido não era de Vitória e sendo presbiteriano, também pensava como eu. Por ser feriado, no dia seguinte não me lembrava do foguetório e ficava por isso mesmo e não perguntava aos naturais sobre.  Até que recebi a visita de uma amiga que eu havia feito em Vitória, ela veio para almoçar conosco e, na hora dos fogos de artifício, fomos olhar da sacada porque ela nunca tinha visto por esse ângulo. Então fiquei sabendo que é homenagem a Nossa Senhora Aparecida.

Não sei se existe essa homenagem em outros lugares do Brasil, desconheço, mas em Vitória/ES é muito forte. Quando dá meio-dia, durante uns dez minutos o pessoal solta foguetes, muito semelhante ao dia da virada do ano mas sem ser o oficial com o exagero conhecido.


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Quem é esse cara ?

Minha casa
                           

Eu preciso deixar registrado aqui que o cara, inquilino do prédio Rubiácea, de nome Wanderci, que me ameaçou a ponto de eu ter que chamar a polícia é bandido, fugido da Bahia. Tenho certeza.
Se não é bandido procurado ele é criminoso processado. Traficante, viciado em drogas, não sei. Mas está fugido, escondendo de alguma coisa.
Desde cedo está gritando, esmurrando as portas, tendo um surto, com gritos intermitentes. A mulher parece que tenta contê-lo e grita também.

Se ele não se mudar, quando vencer o contrato dele em dezembro ou novembro, irei ao delegado para relatar as ameaças, as circunstâncias  e pedir que investigue quem é esse cara. Não posso dar bobeira para o azar. Se o delegado não levar a sério, pedirei a algum delegado conhecido que o faça. Tenho certeza que em dois tempos isso fica esclarecido. Estou pensando em anotar a placa da moto dele e ir ao DETRAN tirar um Nada Consta para saber o nome completo da arara.

Nisso é que dá, um ricaço do café de Colatina, constrói um prédio para alugar, entrega para um administrador  e, este, aluga  para qualquer um, sem selecionar. Quem sofre as consequências é o morador local porque essa gente vai e vem sem compromisso com o lugar. Não é raro ficar um tempo e sumir,com mala e cuia, em uma cidade praiana cheia de aventureiros.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A Farra dos Guardanapos

                  
                                                   - É só bebida alcóolica?

Todos estamos com dificuldade para enfrentar o nível de absurdos que pipocam todos os dias em nome da corrupção e do apoderar-se do dinheiro público.

O bom é ser jovem porque não entende a metade do que acontece. A preocupação em encontrar uma forma de viver e aproveitar a vida, a energia que sobra, ocupa o tempo que não tem para prestar atenção nesse malta que tomou de assalto o país.

Uma dos maiores absurdos foi o jantar em Paris em comemoração da indicação do Rio de Janeiro para as Olimpíadas, a chamada Farra  dos Guardanapos.
Como pode um grupo de homens públicos, representando um país sul americano, já tão achincalhado por exótico, comportar-se como moleques em boteco sujo? Se eu fosse jornalista procuraria os donos ou os trabalhadores do restaurante para verificar como interpretaram aquela mesa cheia de bêbados latinos, colocando os guardanapos de linho na cabeça. Em um lugar onde falar alto, colocar os cotovelos na mesa, dar risadas já é um absurdo...

No anos cinquenta, sessenta só ia a Europa quem fosse rico. Eu dava aulas em um colégio de gente rica, grandes industriais, banqueiros, profissionais liberais renomados, jornalista de ponta. senadores, deputados.  Por exemplo, fui professora dos netos de Magalhães Pinto e cuja família era dona do Banco Nacional. No dia das professoras eu ganhava sapatos De la Crocce, Caixas de biscoitos Aymoré, o primeiro perfume francês que eu usei foi ganho de uma aluna cuja mãe tinha ido a França. Se me convidavam para ir a festa de aniversário de meus alunos eu ia de ônibus ou papai me levava e os pais mandavam os motoristas me levarem para casa. As casas magníficas que nunca mais pude entrar em alguma.

Pois bem, o que se falava a boca pequena era que os brasileiros que viajavam para a Europa ficavam bêbados nas ruas, davam vexame nos hotéis e roubavam talheres nos restaurantes. Assim , quando eu vi essa foto e as notícias da Farra dos Guardanapos percebi que nada mudou de lá pra cá. O rico continua dando vexame hoje como dava no século passado.
E essa mesma gente tem certeza que somos subdesenvolvidos e de terceiro mundo apenas pela miséria do brasileiro.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Contemplando a natureza

- Bem-te-vi, tomando Sol da manhã.
                    
                           
Minha casa fica em lugar aprazível. Tem muitas árvores, algumas eu plantei e em dois anos uma semente é capaz de tornar-se árvore. 
Tem uma sibipiruna na frente da minha casa, plantada em 1983, o tronco é belíssimo mas a copa é podada baixo, como controle de possível queda porque pode cair em cima da minha casa. É uma árvore complicada, os galhos costumam cair em época de ventania. Esses galhos parecem simples mas são muito pesados e, como minha rua  tem pouco movimento, o perigo é pouco. Eu faço o controle dos galhos, da altura, monitoro bastante e tudo tem ido bem.
Por conta de tanta árvore, o IBAMA  soltou um casal de saguis. Já é um bando com o Chefe Boran e a Fúria, uma fêmea tão brava que colocamos esse nome nela. E uma dezenas de tipos de passarinhos que vivem no meu quintal, comendo amora, pitanga e a banana que os saguis deixam para trás.
Mas o passarinho mais corajoso e criativo é sem dúvidas o bem-te-vi. Especialmente os que tomam banho de sol na reentrância do muro como esse da foto.

Que ninguém tenha inveja da minha vida e da forma simples a que optei por viver ...

                                           


                                 
                                 Fura fila para ganhar banana