O assunto do qual vou tratar não é para criar polêmica nem defender bandeira. Mas a necessidade de participar, de opinar, de tentar trazer à meditação, para o aprimoramento da convivência social e da busca pela felicidade entre mulheres e homens.
Pesquisadores das relações humanas, especialmente entre os homens e mulheres, chegaram a conclusão que a mulher procura um homem capaz de ganhar dinheiro, que tenha formas maiores de sobrevivência porque, atavicamente, ela procura um parceiro que vá arcar com a subsistência da família.
Se a mulher, na formalidade imposta pela sociedade e ainda não ultrapassada completamente, cuida da casa e dos filhos o homem é o provedor da família. Um preguiçoso, um incapaz de enfrentar o trabalho e ganhar dinheiro para dar sustento a sua família não tem cotação merecedora a mais, frente àquele que sabe prover. Se à mulher coube parir e dar os cuidados de primeira hora, o quê restou ao homem? Será a inutilidade?
Portanto, preocupa-me os artigos, as piadas, os chistes obscenos dedicados ao foco feminino em valorizar um trabalhador mais que um homem incapaz de prover a vida. Em valorizar mais o homem que tem dinheiro ao pobretão com maior trânsito à margem. E o desempregado?
Não vejo homens planejando sua paternidade, evitando ter filhos. Nem educação nesse sentido. O que vejo é o mau exemplo de homens públicos no meio artístico, político e até intelectual, tendo filhos com várias mulheres e deixando a seu cargo a educação e o sustento quando enfaram-se. Deixam para a mulher a contracepção.
Mais do que debochar do sucesso do homem que ganha mais, em reflexo feminino do atavismo inconsciente, vejo a misoginia de muitos homens em debochar da mulher, tratá-la como prostituta. Deveria ser motivo de pesquisa, como um dos motivos do estupro e da violência contra a mulher. E esse é um assunto a desdobrar.
Alguma piada, algum chiste de brincadeira é tolerável mas o escracho, a misoginia não pode prevalecer.
Publico acima um exemplo do meme que recebi com a seguinte frase acompanhando: Esse sabe das coisas e do que é ser romântico.
Por quê não saio da página? Porque preciso ficar informada e não posso isolar-me do mundo. E essa é minha intensão, aqui, em assunto que dá um livro, tratado apenas como forma de buscar o fio da meada.
Se acha que deve, se acha que pode #compartilhe. Gratíssima...¨
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É impressionante como esse texto escrito em 2011 tem procura. Um dos mais prestigiados. O título é Flor na Espada de São Jorge. AQUI
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