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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Debaixo das asas

                         
O uso do cargo público para obter vantagens está arraigado na alma do poderoso. A pessoa adquire poder, através de um cargo  público, do voto, do poder de polícia e, além de receber  altos salários, quer mais. Quer estender seus poderes ao infinito. Quer submeter os comuns, meros estúpidos sem capacidade de sair da planície, a seus tiros certeiros vindos de suas posições socialmente superiores.

Por isso o Brasil é a terra encantada dos funcionários públicos. Para isso um brasileiro faz concurso público.  Por isso o sonho de parte da sociedade é passar em um concurso público, receber seus vencimentos no fim do mês, ter aumento todos os anos sem interessar a situação econômica do patrão ou da iniciativa privada.
Ainda mais, os funcionários públicos federais. Eles compõem os poderes da nação e ostentam ares de privilegiados, ignorando que seus vencimentos são pagos pelo povo. O percentual corrói a economia, seiva talentos da iniciativa privada, acaba com sonhos do cidadão e suga dinheiro  de onde não devia. Tudo para sustentar uma máquina pesada e ineficiente.  Burlam a lei que impõe teto máximo na farra com o dinheiro público e não aceitam tratamento igualitário. A lei é para o outro que não tem provas de ser mais inteligente, mais capaz em marcar corretamente questões de múltipla escolha, sair de pegadinhas de provas feitas para escolher o mais sagaz em sustentar-se no topo da pirâmide. Talento não pode ser medido em provas de seleção da espécie. Também, vai o espertinho e o de melhor memória.

Em uma nação baseada no poder do estado, um  cidadão optar pela inciativa privada é prova de incapacidade de passar em concurso público. Fazer um jogo e tráfico de influência é mera consequência.

Portanto, ter em mente que um indivíduo com o poder público nas mãos e o telefone à disposição, possa  resistir em atender um pedido para usar esse mesmo poder é esperança demais. 
Um pedido de parente, de amigo de muitos anos, de alguém que precisa agradar é mundo a parte. Dizer não é fazer inimigos, é perder eleições futuras, é negar o óbvio.

Vale a alegação do ato jurídico perfeito e que não pode ser modificado. Mas quem?

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domingo, 5 de junho de 2016

O maior empregador jamais abre falência

Os ratos no poder

O foco na realidade brasileira é uma das coisas mais doloridas para muitos de nós.Enquanto assistimos o gran teatro do impeachmen da Dona Dilma, a festa continua para quem manda nessa bagaça. 


Inflação nas alturas, preços subindo na estratosfera de um país de fancaria e os donos das decisões agindo como se nada houvesse.
Não acredito em nada que esse governo Temer diz. Não creio na apresentação dos 179 bilhões de deficit  da receita. Não acredito em nenhuma das suas intenções de agir de forma firme. Simplesmente porque não sabem o que é agir de forma firme. Não sabem focar em metas e fazer porque pertencem à classe que mama diretamente nas tetas do país. Metas são para os que pagam impostos, tem planejamento e cumprem, sob pena de falência. Somos um país formatado como os da época dos suseranos. Aqueles que subiam os impostos, assacavam o povo para pagar suas contas das guerras de poder, de luxos sem limites, de planos que não deram certo.

Não falo dos processados que estão na linha de frente. Sei que ser processado não quer dizer que seja culpado ou que seja maldito. Faz parte de um sistema copiado dos EUA onde tudo acaba nas mãos  dos juízes porque o estilo belicoso daquela gente tem grande influência nos macaquitos abaixo do Equador. Falo em não fechar, realmente, a torneira, deixar o trato privilegiado para  casta dos funcionários públicos. Deixar de ser o maior empregador com os maiores salários aos que estão perto ou no poder. A malta continua abandonada, a mesma malta que foi às ruas exigir mudanças. Porque ninguém duvida que juiz, promotor e altos funcionários desse republiqueta tenham ido protestar por alguma coisa. Na verdade, sequer tem motivos. Haja o que houver, o dinheiro cai na conta do banco no fim do mês. E, que se dane quem gera emprego e renda. 
Esses que se lasquem; que vão morar debaixo da ponte para aprender não ter passado em concurso público.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Zorrimposto de Renda !

                           
Por este tempo de declarar Imposto de Renda, fico cansada mentalmente de tal jeito que não tenho vontade de pensar nada.

Os técnicos da Receita Federal tem prazer em fazer arapucas que deixam qualquer um, suando de raiva. Ainda mais quem mora no interior do estado e , na pior das  hipóteses, tem que ir à Capital ou a outras cidades maiores para tirar dúvida simples. Ainda bem que não sou de dar-me por vencida e insisto de tal forma que a atendente do 136 tem que achar resposta.

Estou aliviada na mente, em concreto, de verdade. Talvez a adrenalina tenha diminuido porque a raiva costuma matar e não fico longe , todos os anos.

Não me conformo que a Receita Federal plante arapucas para quem vive vidinha mediocre e deixe sonegadores de peso a cortar pequeno com eles. Quando vou lá na sede da RF, vou armada até os dentes, controlando-me para não voar no pescoço dos funcionários públicos que se acham superiores porque passaram em concurso, feito para quem consegue decorar o estabelecido mas liberdade de raciocínio nenhum.

Até que enfim fiquei livre.Hoje vou dormir bem. Ano que vem, não sei se estarei viva. Dá-lhes !