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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os brasilianistas de araque

                            
    
Os eternos estrangeiros, palpiteiros sobre o Brasil, continuam especulando sem saber onde canta o galo.Sobre o impedimento da Dilmanta. Nos anos setenta/oitenta, eram chamados de brasilianistas. Deram tanto palpite errado que sumiram, perderam a alcunha.

Na cabeça dessa gente não passa que o Brasil não se enquadra na forma deles. Aqui não tem cabresto e quando aqui chegaram, vestidos até os furos, os índios andavam nus e viviam na idade da pedra. Desde então esforçam-se em nos domar, querendo vestir roupa, impor costumes  e obedecer horário. Na prática e no sentido figurado.

Agora debocham da composição da Câmara dos Deputados. Dizem que tem de tudo, de ladrão a assassino, inclusive palhaço.
Se lá, durante séculos, mataram ou chutaram para fora seus criminosos, pobretões, enjeitados, discriminados e defeituosos de toda natureza, aqui foram recebidos. Descendemos dessa gente. Aqui não tem santo. Aqui a cobra fuma. Aqui está o futuro, contado a partir de 1809, quando o Brasil serviu para acoitar monarca, fugindo de uma das eternas guerras zoropéias. Portanto, dobrem a língua. Vão estudar! É nóis!

No Brasil, mal ou bem , enquanto não houver sentença definitiva a pessoa pode exercer suas funções. Nem sempre uma pessoa processada é, na verdade, culpada. Na política muitos inimigos usam dessa arma como forma de agir. Muitos equívocos passam pelos tribunais com ações propostas por gente raivosa.
O Congresso Nacional representa o povo brasileiro em todas as suas gamas e isso é muito bom. Pior seria se semi analfabeto só votasse em doutor e negro votasse somente em branco. Já bastam as mulheres que não votam em mulheres e, reparando bem, não tem o número de negros correspondente ao percentual nacional. Europeu não tem cacife para julgar nada do Brasil enquanto seus congressistas reunirem-se para dar aval a invasões em terras estranhas porque são invadidos por terroristas, atrás de vingança.E, em pleno Século XXI.

Essa gente branca que safou-se da miséria porque seus antepassados foram recebidos na América de braços abertos e tentam construir uma civilização nova, sem guerras e perseguições, precisa olhar o Brasil de binóculo. 

Senão, perguntem a Jean Charles de Menezes o que ele pensa sobre os zoropeus.

terça-feira, 15 de março de 2011

Batalha do Jenipapo


Dia 13 de março, o Piauí comemorou a Batalha do Jenipapo. Solenemente, o resto do país ignora este evento. Os livros de história o omitem porque não houve a participação do nordeste do país na narração da história do Brasil. Estudamos que a independência do Brasil foi feita pelo sudeste e num passe de mágica. Não estudamos a luta dos brasileiros na consolidação de sua independência de Portugal. Para quem escreveu e editou livros de história, adotados no país, nenhum brasileiro morreu pela independência e a participação do homem comum foi perto de ser fantoche de um grupo privilegiado do sudeste. Com o livro 1822, de Laurentino Gomes, veio à tona, fora do Piauí, a Batalha do Jenipapo. Até mesmo naquele estado, não davam muito destaques aos heróis da consolidação do territorial nacional. Pouca gente sabe que Portugal planejava aceitar a independência de um Brasil e manter o norte colonizado em uma espécie de Guiana Portuguesa. E, foram os piauienses e maranhenses que lutaram , morreram e proclamaram a independência naquela região. Lutaram contra um general de Napoleão e ganharam.

Agora, buscam uma lei no Congresso para reconhecer a data, a luta como um evento nacional na sua devida dimensão. O Brasil é o Brasil por participação de todo o povo e não somente de um grupo localizado e , por pregar equivocadamente por tantos anos, abuletam-se em sua arrogância, achando que o Brasil é só deles. Que mudem os livros de história e mostrem aos brasileiros a verdadeira história do Brasil.

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