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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Profissão

Artista com seu filhote
                                       

Com o frenesi do fim de ano e começo do outro, os turistas indo embora, restou o rescaldo. Notei maior educação no trânsito, no respeito a cidade.
Entretanto, não faltou o apoderar-se dos saguis da minha vizinhança. Todos os anos, alguém pega os saguis, os mais velhos. Difícil saber quem é mas os roubos de sons , que ocorriam, acabaram. Parece que o ladrão preferiu mudar o seu foco ou foi mero acaso.

Já fico pensando, o ano que vem será a vez do Espertinho. De todos, é ele  o quê fura a fila para comer a banana e vem para o meu ombro, brinca com meu filho, carrega os filhotes nas costas, ajudando o grupo, dá saltos maiores. Em um texto coloquei  o filme dele, aprendendo com Chefe Boran a andar nos galhos, todo chorão. Sempre foi diferente. Quem sabe ao chegar em certa idade o sagui imigra para formar o seu próprio grupo? É a tese de um amigo, sempre em especulação. Fico na dúvida pela coincidência da data.

No entanto, com todas as hipóteses, pensando onde estaria a Amora, tão dengosa, agora some a Artista com seus dois filhotes em estado de amamentação, grudados nela.
Na especulação do que poderia ter acontecido, ela estava muito agressiva e Chefe Boran deu uns tapas nela,  chegou a morder enquanto ela atacava La Fúria, a matriarca do bando. Tudo na disputa de poder quando comem a banana no meu quintal.
Talvez Chefe Boran deu um bota fora nela. Talvez seja a época do assumir seu próprio caminho. Não me lembro de quando Chefe Boran e La Furia apareceram por aqui. Também, não sei quem é o pai dos filhotes. Suspeito ser o Forasteiro. Não notei nenhum do grupo, ajudando  carregar os filhotes que permaneceram grudados nela o tempo todo. Meu filho tentou puxar para ver o que aconteceria mas não conseguiu tirar pois estavam segurando firme na mãe.

De qualquer forma, se for o curso da natureza ou gente pegando para si, ocorre-me que, na segunda hipótese, existem certas pessoas que não conseguem deixar de pegar as coisas, fazer propriedade, invadir o campo alheio, infernizar a vida de quem está quieto. É da sua natureza.

Pelo nome que lhe demos Artista, a saguizinha gostava de posar para as fotos, lambia a banana várias vezes antes de comer, fazia pose o tempo todo. Tomara que não a tratem mal.

Quer ver o filme do Chefe Boran, ensinando Espertinho? AQUI

#não comprem animais silvestres
# tráfico de animais silvestres
#proteçãodanatureza

#compartilhem

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Espaço dividido

- Chefe Boran mostrando quem é o chefe para o intruso
                           
                             
Se eu tivesse um leão que passasse todo dia no meu quintal para comer na minha mão ou uma arara azul, talvez a importância do fato fosse maior. Mas como é um sagui e sua família, animal comum que prolifera e pula pelos galhos e fios das cidades, tudo fica menor. É como o esquilo que pula pelos jardins públicos e das casas  de Memphis, onde fica Graceland,  casa de Elvis. Eu vi encantada enquanto o morador mostrava incômodo.
Mas a forma de convivência com os animais muda na medida em que o espaço comum torna-se verdade, muito mais  quando o ser humano era em menor número. Ninguém precisa invadir o espaço do outro mas aprender a conviver junto. Animais e pessoas adaptando-se para sobreviver.

Sou a favor de uma campanha agressiva para a espécie humana reproduzir menos. Acabar com essa propaganda catastrófica do crescei e multiplicai, forjada no tempo em que no mundo habitavam um milhão de pessoas. É mentirosa, vergonhosa e nociva. Mas pregada como religião.
Preservar a natureza é parar de reproduzir qual ratos e sem ter os mecanismos naturais, quando havia o controle natural. Erradicaram amebas, fungos, virus, bactérias para que não matassem gente mas criaram um monstro chamado superpopulação. A natureza cria outro tipo de controle da natureza mas esqueceram de avisar para ela que os humanos são donos do universo e não podem morrer.
Para caber essa superpopulação e poder atender o seu estilo de vida, arrancam árvores, matos, restingas, aterram mangues, pântanos. E desde sempre. Fazem terra firme onde haviam brejos, rios, lagos, mares e matam caranguejos nos manguezais aterrados para fazer cidades. Desviam, constroem, fazem e desfazem.Tudo vale para ajeitar um tipo de bicho que se acha dono da natureza. Desde que não lhes sirva como discurso de poder.
Quer maior absurdo que as cidades construídas sobre águas azuis e paradas do oriente médio, por donos da riqueza do petróleo? E o petróleo arrancado das profundezas, deixando o quê no seu lugar?

Portanto, arrancar árvores, no contexto geral é parte do todo. E, quem dessa gente importante não mora em edifícios onde antes havia terra livre, cheia de mato, de arbusto, de árvores, hoje extintas? Ai de quem não faz questão de uma rua asfaltada na frente da sua casa... Quantos filhos tiveram essa gente genital, em que ter filhos é condição de  ser plenamente humanóide?

Que tenham pelo menos um vaso de capim cidreira na frente da janela onde  bate o Sol da manhã, antes de ensinar como nascer asa em cavalo. Pelo menos podem fazer um chá.
E que não tenham madeira como base fundamental na construção de suas mansões de ricos enfastiados a dar ordens em quem há muito usa outros materiais em sua habitação.

Que venham os micos. pelo menos não aceitam ser extintos e nem sabem se alguém não gosta deles.

                                                  *

Nota: A foto mostra Chefe Boran, quando meu filho aparece, ele identifica o masculino ( suponho ) vira-se de costas, levanta o rabo, mostra o traseiro e faz xixi. Isso, depois de ouriçar o pelo e soltar grunhidos. Acho que quer mostrar quem é o alpha do pedaço. Publico o filminho,abaixo. Modéstia à parte, não vão ver em outro lugar. Foi difícil para gravar.

                                         

                               
Observação:  Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria.