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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Que nada !

Um pedreiro  mandou-me  esse quadro quando desmarquei o serviço com desculpa esfarrapada. 
                             

Esse ano foi a mudança. Quem não percebeu vai entrar na próxima década carregando correntes sem sentido. É assim década a década. Para alguns é de cinco em cinco anos. Nem todos conseguem seguir em frente porque perecem no caminho. É o mistério da vida.

Está na moda pedir empatia para uns e outros. Empatia não. A pessoa deve seguir em frente com as suas convicções, ser magnânimo com as pessoas, generoso nas ações. Mas colocar-se no outro é  um absurdo inventado por quem gosta de jogar com as palavras. Uma pessoa assim não tem condição de ser uma pessoa assado. Ou joga-se o cultural, a forma de criação, os conceitos adquiridos  na vida e nos estudos morro abaixo.
Já bastam as máscaras que precisamos enfrentar, sem saber quem é quem. E, desvencilhar-se dos supostos amigos, quiçá parentes e seus propósitos. Passo  longe de querer fazer parte ou colocar-me no lugar de quem quer que seja. Além do mais não tenho inteligência e nem composição de ego para colocar-me no lugar de bandido, saqueador da honra e de vidas e das quais sofremos depredações. Nem de gente bandalha que arrisca a vida e a honra na sua vida e no encosto das outras. Nem dos santos alçados à direita do Pai, por decreto papais e que tiveram a capacidade de perdoar e aceitar gente de quinta categoria sem pestanejar.

Que o ano de 2020 seja para os mortais mais do que foi o quê passou no ano , nas décadas. Olhar em frente porque o que passou já foi, já viveu, o futuro não existe, não há controle. Vale o hoje que é consequência do ontem e será ou terá o futuro como resultado.
O hoje, passo a passo e sem empatia mas sendo você. Sem arranhar honras e vidas porque já é difícil ser você. Se ficar colocando-se na vida alheia, periga carregar as dores do mundo e morrer com câncer no esôfago de tanto engolir porcaria.

Feliz 2020 !

                           
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Para compartilhar tem a barrinha. Inclusive com o M   para mandar por e-mail. Já gradeço a gentileza, prática de quem sabe interagir nas redes sociais das quais um blog faz parte.                           

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fora do eixo

- Avante! O Sol continua nascendo todos os dias ...
                                        
A Chapecoense é time do interior do estado de Santa Catarina, de Chapecó, com duzentos mil habitantes. A cidade seria pouco divulgada se não fosse pelo time. 
Os últimos acontecimentos mostram, também, o que é time de futebol no Brasil e sua  diferença fundamental com a zoropa e a América do Norte. Nesses lugares os times são empresas, possuem capital, proprietários, são vendidos e comprados.
A Chapecoense é uma associação e sua diretoria age de forma coesa e focada no resultado. Para haver resultado, qualquer agremiação precisa ser bem administrada e ter planejamento.

Na queda do avião e tão logo morreram os componentes do time e diretoria, os espertinhos de sempre, dos times dos estados hegemônicos, começaram a oferecer  jogador encostado. Alguns, estranhos a Chapecoense, de longe, sem compromisso e senso do ridículo, sugeriram aproveitar ex jogador baladeiro. A diretoria pediu respeito e declarou que cachaceiro e farrista não passava nem na porta do clube porque antes de pensar em contratar jogador havia pesquisa sobre seu estilo de vida.

Jornalistas meia boca ficaram sem perguntas quando perceberam que os homens do Sul sacudiram a poeira, elegeram nova diretoria, convocaram novo técnico, dispensaram os jogadores que seriam dispensados de toda forma, transferiram os que estavam vendidos e receberam os sobreviventes com tudo planejado. Reuniram-se para contratar vinte e cinco novos jogadores porque em janeiro começam novos campeonatos e a Chapecoense vai disputar cinco ou seis durante o ano de 2017. 

Parece que o Brasil não caminha sem os pulhas de Brasília, componentes dos três poderes da nação, que não conseguem sair da arrogância dos bestuntos, a letargia dos gordos com a pança cheia e a burra repleta de dinheiro recebido da corrupção ou da apropriação indébita dos vencimentos acima do teto constitucional.

Parece que, se o estado do Rio de Janeiro foi tomado por aventureiros e criminosos, pilhado por políticos corruptos, traficantes e consumidores de drogas do mundo todo escondidos na maravilha da natureza local, o resto do Brasil dança o mesmo funk.

Cidadãos, caiam na real, quem quer ver o Brasil pegar fogo é quem ganha para escrever sob ordem de terceiros e, com certeza, não é porta-voz do povo brasileiro.
Quem quebra patrimônio privado e público, com a  cara escondida por touca ninja, é o medíocre, vencido e incapaz de ter uma profissão e faz bico quebrando o que não é dele sob ordens de covardes emparedados nas ordens inconfessáveis.

Olhar para quem faz e procura resultado na firmeza de caráter é fundamental para tirar, dos tristes acontecimentos que envolveram a Chapecoense, a certeza que o Brasil brasileiro continua trabalhando e produzindo para um futuro melhor. 

A vida continua? Então  KLIKA