terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fora do eixo

- Avante! O Sol continua nascendo todos os dias ...
                                        
A Chapecoense é time do interior do estado de Santa Catarina, de Chapecó, com duzentos mil habitantes. A cidade seria pouco divulgada se não fosse pelo time. 
Os últimos acontecimentos mostram, também, o que é time de futebol no Brasil e sua  diferença fundamental com a zoropa e a América do Norte. Nesses lugares os times são empresas, possuem capital, proprietários, são vendidos e comprados.
A Chapecoense é uma associação e sua diretoria age de forma coesa e focada no resultado. Para haver resultado, qualquer agremiação precisa ser bem administrada e ter planejamento.

Na queda do avião e tão logo morreram os componentes do time e diretoria, os espertinhos de sempre, dos times dos estados hegemônicos, começaram a oferecer  jogador encostado. Alguns, estranhos a Chapecoense, de longe, sem compromisso e senso do ridículo, sugeriram aproveitar ex jogador baladeiro. A diretoria pediu respeito e declarou que cachaceiro e farrista não passava nem na porta do clube porque antes de pensar em contratar jogador havia pesquisa sobre seu estilo de vida.

Jornalistas meia boca ficaram sem perguntas quando perceberam que os homens do Sul sacudiram a poeira, elegeram nova diretoria, convocaram novo técnico, dispensaram os jogadores que seriam dispensados de toda forma, transferiram os que estavam vendidos e receberam os sobreviventes com tudo planejado. Reuniram-se para contratar vinte e cinco novos jogadores porque em janeiro começam novos campeonatos e a Chapecoense vai disputar cinco ou seis durante o ano de 2017. 

Parece que o Brasil não caminha sem os pulhas de Brasília, componentes dos três poderes da nação, que não conseguem sair da arrogância dos bestuntos, a letargia dos gordos com a pança cheia e a burra repleta de dinheiro recebido da corrupção ou da apropriação indébita dos vencimentos acima do teto constitucional.

Parece que, se o estado do Rio de Janeiro foi tomado por aventureiros e criminosos, pilhado por políticos corruptos, traficantes e consumidores de drogas do mundo todo escondidos na maravilha da natureza local, o resto do Brasil dança o mesmo funk.

Cidadãos, caiam na real, quem quer ver o Brasil pegar fogo é quem ganha para escrever sob ordem de terceiros e, com certeza, não é porta-voz do povo brasileiro.
Quem quebra patrimônio privado e público, com a  cara escondida por touca ninja, é o medíocre, vencido e incapaz de ter uma profissão e faz bico quebrando o que não é dele sob ordens de covardes emparedados nas ordens inconfessáveis.

Olhar para quem faz e procura resultado na firmeza de caráter é fundamental para tirar, dos tristes acontecimentos que envolveram a Chapecoense, a certeza que o Brasil brasileiro continua trabalhando e produzindo para um futuro melhor. 

A vida continua? Então  KLIKA

                      

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