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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Código Florestal

Autora: Josiane Antunes


A Câmara Federal aprovou o Código Florestal com uma emenda importante: Os estados terão o poder de decisão na declaração das terras que deverão ser preservadas e das que serão recuperadas nas áreas de encostas e de beira de rios de acordo com quatro itens expressos.

O que me chamou a atenção nos debates foi o papel agressivo,ofensivo até, dos deputados urbanos em relação aos de origem rural. Os argumentos tão diferentes levaram à votação final.
Depois a mídia noticiou tudo diferente com detalhes nada a ver. A mídia internacional destacou que o Brasil aprovou a anistia dos desmatadores da amazônia o que é uma mentira deslavada.

Não é difícil saber que no interior do país muita gente mora na beira dos rios porque é lá que está sua vida,sua profissão. Outra coisa bem óbvia é a plantação de café e uva nas encostas. Aqui no ES  o café é plantado em encostas dos morros  na maioria das cidades, grandes produtoras. Também planta-se muita banana nas encostas dos morros. Não é possível exigir que esta gente, há tanto tempo produzindo riqueza, tenha que abandonar suas terras porque meia dúzia de urbanóides defende catecismo estrangeiro. A própria Europa planta as uvas e as oliveiras em encostas, e , portanto não tem moral para dar pitaco.

O discurso dos brasileiros,defensores de regras ditadas por discursos decorados de cartilhas alienígenas, é pautado nos mesmos parâmetros daqueles com relação ao povo brasileiro.Querem que nós façamos o que eles não fizeram e colocam nos outros a responsabilidade de salvar o mundo dos absurdos que cometeram. Que cuidem da suas vidas porque está provado que são competentes quando podem explorar povos e terras.

Gostei da Câmara tirar a federalização das decisões peculiares de cada estado. Além disso, gostei que a federação não tenha sido fortalecida pois já é um monstro a proteger os estados mais fortes e decidir sempre de acordo com os interesses destes.
Tomara que o Senado mantenha esta conquista e Dilma respeite a decisão do Congresso pois ela disse que vetará tudo que sair do  projeto enviado pelo executivo. Isto soa como autoritarismo e desprezo às decisões do legislativo.

Os interesses dos grandes negócios e especulações de comodities no mercado futuro internacional, podem esperar.

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