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sábado, 21 de maio de 2011

Palocci e seu vício perverso

Em um país como o nosso, onde oportunidades no trabalho são buscadas às duras penas, há um grupo que enriquece da noite para o dia: São os traficantes de drogas, os mercadores de armas, os sortudos das loterias  e os políticos corruptos.

De todos, o pior deles é o político corrupto. Leva consigo   o dinheiro da construção de um país. É péssimo exemplo para quem não entende o que é a política e tem a tendência a generalizar.  O mais grave, deforma características na formação dos jovens que passam a desejar enriquecer à todo custo. Alimenta o círculo vicioso.Transforma a ganância e o prazer de juntar dinheiro em vício.
Muitos deles, chegam a guardar dinheiro em casa para contar as notas, tilintar as moedas. De vez em quando,  assistimos  a polícia, saindo de suas casas, carregando sacos de dinheiro.

A maior figura da atualidade, neste tipo de vício, é o Antônio Palocci. Embora com formação acadêmica na medicina, percebeu que nesta profissão não ganharia tanto quanto sua ambição desejava e resolveu transitar pelos andares, sempre ascendentes, do poder político.

Olhos sempre baixos, não encara ninguém. Como todo viciado começou aos poucos. Ninguém o pega pois não deixa vestígios para um flagrante. Com poder sempre crescente, inteligência imediatista e prática, atrai para sua arapuca outros políticos mais inseguros que lhe dão cargos importantes para suprir suas próprias limitações.
A outra etapa para alimentar seu vício é , com olhos cúpidos, atrair os mercenários , seus semelhantes, para usar o poder político e ganhar sempre mais.Palocci é viciado em dinheiro e nada é mais  óbvio do que criar um escritório de assessoria. Então, usa o tráfico de influência e a captação do cargo.

Lembra-me um caso que tive, há muitos anos: Um alto funcionário da Caixa, com senha para entrar nas contas dos clientes, foi pego desviando quantias. Eu perguntei a ele o porque, se ganhava tão bem e tinha tanto poder.Ele respondeu-me que era como o poquer ;começou desviando pequenas quantias, e, suava frio enquanto ia aumentando cada dia. Filava.Tinha um prazer indescritível . Perdeu o controle até que desviou quantias tão grandes que os clientes começaram a perceber. Depois, afastado, sofria, não por estar respondendo processo solto mas por estar longe das chances de alimentar suas fissuras.
Mais detalhes? KLIKA

terça-feira, 17 de maio de 2011

Oh vida dificil, sô !

Veja como ficou minha parabólica depois do furto
               
Estes dias tem aparecido notícias sobre a população ,fazendo justiça pelas próprias mãos.
Então, percebo que  estão matando criminosos cuja punição a justiça não providenciou e o meliante, com a certeza da impunidade,sente-se otimista para cometer seus crimes. Mendigos, moradores de rua, drogados, perambulando pelas ruas de madrugada são mortos sem dó nem piedade.Este povo não tem nada a ver com mendicância, falta de oportunidade, falha do poder público.Não, este povo são os vencidos sem solução.Procurar  trabalho , para eles, é ofensa, viram bicho.
Às vezes penso que eles são como os grãos perdidos, quando se catava feijão.

Com os furtos que tenho sofrido, anos a fio, pelo mesmo indivíduo, sem que alguma autoridade tome providência,
( texto do dia 14 de maio) chamou-me a atenção estes crimes contra os moradores de rua,( Klika) como é o ladrão que me atormenta.Se em uma cidade pequena, com cem mil habitantes dão tanto problema, que dirá nas metrópoles com gente vindo de todos os lados do país, formando um população de milhares.

Então, tudo isto ajudou-me a compreender melhor a ânsia do ser humano pela justiça, pela paz, pela certeza de quem não quer bancar o uso de drogas de viciados enxotados pelas suas próprias famílias, cansadas de tentar fazê-los viver com honra.Em um país onde o uso de drogas é permitido  é como se convocasse o povo a agir em legítima defesa. As pessoas anseiam  poder sair de casa e voltar com segurança, poder ir a um teatro, visitar um amigo, dormir tranquilo, estudar a qualquer hora sem ser molestado por esta gente que,ainda,  joga em nossa cara que ninguém os prende e que fazem o que querem.

Não me conformo de ter que conviver com esse traste que furta, anda no meu telhado como se fosse o calçadão da praia e ninguém faz nada.Quem fala mal de mortes de vagabundos precisava  sofrer seus ataques continuados e, talvez, mesmo que não aprove, tenha um vislumbre de compreensão do fim da paciência de alguns.Eu tento...