sábado, 26 de dezembro de 2015

Para enfeitar meu blogue

Essa é foto de artista mas papai e meu filho mais novo parecem demais com ele. Principalmente a boca, o queixo  e a face.



A falar a verdade, o tempo passa e nem sempre a beleza permanece para quem é famoso. Pessoas envelhecem e  morrem, outros seguem mais bonitos. O fumo, a bebida e o relaxo estragam a natureza. Meu filho não gosta mas eu acho que ele permanece  mais bonito e não é coisa de mãe coruja mas o frisson que acontece entre as mulheres quando ele chega.  Sou proibida de fazer comentários sobre isso  mas o blogue é meu e eu publico o que quero.                                  
#belezamasculina

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Meu presente de Natal de 2015



O grande erro desse vídeo é não dizer quem são os dançarinos.
Quem souber, por gentileza, escreva na caixa de comentários.

Um homem com as mãos bonitas pode querer tudo nas artes.



Feliz Natal !

              


Que a mensagem de Jesus Cristo seja renovada nos corações de todos que por aqui passam : 
Amor ao próximo e a si mesmo.
Feliz Natal !

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Por que eu sou homem

Oito irmãos e vovó. Papai  é o primeiro, à direita, da fila do meio
Quer ver maior? KLIKA na foto
                                    
Tenho  ótima convivência com mulher; inteligente. Minha turma sempre foi de mulheres superlativas, nada femininas, todas feministas. No bom sentido e sem bandeira. Mulher mulherzinha, cujas conversas giram em torno do cri-cri, crianças e criados, bonecas que a moda enfeita, jamais fizeram parte da minha roda. Nem nas festas , sejam quais foram. Enquanto as mulheres ficavam ou ficam à parte nas reuniões  enfadonhas eu prefiro as conversas masculinas. Estas giram pelo mundo. Embora Schopenhauer tenha dito que  só tenham duas vertentes, mulheres e cavalos. Pode ser que seja somente entre eles.

A origem de gostar do mundo masculino já deu margem para epítetos dos que mantem-se pregados no chão do mundo falocrata judaico cristão. Quando me chamavam de sapatão eu sabia que não o era porque meus amores foram ( deixa eu falar, são? ) homens e bonitos. Se eu gostasse de mulher não amaria Elvis mas Marilyn Monroe.

Uma das explicações do meu amor pelo mundo masculino pode ter sido porque quem nos criou foi papai. Na casa dele eram oito irmãos e vovó era chamada de Sargento. Ele dizia que só ficou sabendo que mulher comia como homem e falava alto,  depois que nós crescemos.

Quando perguntado ao meu irmão quantos eram lá em casa, ele respondia que eram cinco mulheres e um homem. O interlocutor invariavelmente admirava-se: -  Só você de homem!? E, ele respondia: - Isso na Certidão de nascimento ...

domingo, 20 de dezembro de 2015

Enterrei meu coração em Cachoeiro de Itapemirim

Maio /1973: Nosso casamento 
( para ver maior, klika na foto )
                                                                                 
Não gosto do mês de dezembro. O mês  me deu alegrias mas muitas coisas que, mesmo não querendo lembrar, deixaram cicatrizes indeléveis na minha alma. Não adianta mil propósitos de não olhar para trás, a memória faz ressurgir qual arquivo morto. A poeira não cobre tudo.

No dia 21, Maria Inês, minha irmã, comemora seu aniversário. Parabéns ! No dia 21 conheci Eldes, amor à primeira vista que me deu dois filhos.

No dia 12 de dezembro comemoro todas as minhas formaturas pois é data da fundação de Belo Horizonte/ MG;  a onda vira tzuname. Mas, também,  foi o dia em que enterrei o meu coração em Cachoeiro de Itapemirim/ES. Lá ficou a minha alegria de viver que era o  meu encanto,  lá ficou meu sorriso,  o brilho dos meus olhos, minha vida, minha sorte. Aqui ficou a obrigação de viver para criar meus filhos. Parece ontem.

Esses assuntos nunca escrevi  na net. Mas, como envelheci e  posso morrer a qualquer hora, quero deixar isso na nuvem, eis que ele amava tecnologias e acho muito injusto ele ficar sem participar desse mundo virtual.

Então? KLIKA

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Manifestação de soberba

                                     
                           
Um juiz mandou suspender, por quarenta e oito horas, o aplicativo para celular mais usado no país, o Whatzapp. Para muito gente, o instrumento moderno de comunicação instantânea , serve para trocar mensagens ocas, fazer brincadeiras de adolescente.

No entanto, esse juiz, como vários outros alheios aos acontecimentos, não sabe que o Zapzap é usado para fazer negócios e diálogos emergenciais. Nessas alturas, deve ter alguém pensando: Que se use outros aplicativos.
O debate não é esse. O que importa é que, esse tipo de juiz não resolve coisas muito mais importantes e se perde nas entrelinhas. 

Não foi mostrado o autor da ação e nem noticiado o motivo. A punição não é para o aplicativo mas para o ordenamento moderno das ações entre pessoas. Escancara mais uma vez como são soberbos, autoritários, alheios aos acontecimentos e não sabem contribuir para a sociedade.

Mais? KLIKA ou AQUI

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Que venha o jeitinho brasileiro !

Antes da temporada. Depois publico durante
( klika na foto se quer ver maior)
                                                  
      
Os capixabas reclamam porque, desde sempre, os mineiros vem passar férias em Guarapari e  trazem tudo de casa. É verdade. Dias antes da viagem, há reuniões para dividir tarefas na casa, quem vai comprar o que para levar, quem vai ser o presidente da casa, quem vai ser o contador. Sim, é criada uma caixinha, literalmente, onde é colocada a devida cota quando fica vazia. Ninguém explora ninguém. 

Então, não é verdade absoluta ser tudo  trazido de casa mas somente  a primeira leva. O motivo são os preços multiplicados por até quatro vezes no supermercado tão logo chega meados de dezembro.  Depois, vem gente bestunta dizendo que brasileiro é mal caráter porque sabe dar um jeitinho nas coisas...


Por falar nisso, também vou dar meu jeitinho: Vou fazer as compras, pelo menos para dois meses, antes que os turistas comecem a chegar.

Quem for contra o jeitinho brasileiro, que vá ver se estou em Miami.









domingo, 13 de dezembro de 2015

Para papai, onde estiver

                                Vejam uma vez, somente para reparar nos pés dele.

Papai gabava-se de ter dançado tango com uma artista argentina no Cassino de Belo Horizonte. Ela veio fazer um show e ele teve a cara de pau de chamá-la para dançar. Parou o baile e foram aplaudidos no final.Tinha pouco mais de vinte anos. 
Papai dançava tango comigo na sala de nossa casa. Ensinava os passos e dizia que, para dançar bem, tinha que dançar todos os dias.

Esse dançarino me lembra papai...

Em sua homenagem !
Saudades, papai !

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

As risadas do Velhaco

                                       
Lula, sindicalista  puro, conheceu a fina flor da USP- Universidade de São Paulo. Então, essa  panelinha  da burguesia paulista, arrogante até o último fio de cabelo, que não se dá de São Paulo mas de Brasil, passou a fazer dele seu porta voz no discurso marxista leninista. Ele captou a mensagem, sujeitou-se e chegou ao poder. Lula é resultado do sindicalismo e dos intelectuais da USP. A máquina montada para ele chegar ao poder foi azeitada por essa gente e pelo dinheiro roubado nas espertezas da corrupção. Tanto é que só Fernando Henrique Cardoso lhe fez frente, um intelectual da USP.

Manipularam o cara, dividindo tarefas: Um executava o que o outro pensava. Mas não contavam com a astúcia do pobrinho, catapultado para o meio dos ricos intelectuais paulistas. Daí nasceu o maior velhaco produzido pela política. De esperto virou espertíssimo. Se tapeava quem estudou podia tapear o mundo. Até a arrogância cega do espertíssimo e meio presidente dos USA, foi pega. Dois caras. Um é o Cara  o outro o Calhorda. E, alastrou  o feito pelo mundo, ávido de figuras exóticas do Brasil desde quando levaram o primeiro índio para ser exibido nas cortes portuguesas.

O tempo passou e o sindicalista boquirroto, sem compromisso com as palavras, cunhadas por outras pessoas, virou Chefe de Quadrilha, ladrão do dinheiro público. Enricou total. Comprou avião personalizado, viajou pelo mundo para exibir-se como cãozinho amestrado. - Viaja Lula e deixe o resto conosco, diziam os outros componentes da quadrilha.
O tempo passou, a máscara caiu, seus roubos estão por um fio para ver o sol nascer quadrado. A quadrilha já está enjaulada. Não entregam o chefe. Tem, medo de serem mortos porque no passado já mataram outros.
O que o cara faz ? O Velhaco mais velhaco que pisou o solo brasileiro, viaja pelo mundo para se dar de perseguido. Culpado é o juiz , por azar dele fora do controle da USP e, portanto, difícil de manejar. O juiz é do Paraná. Os intelectuais da USP e a quadrilha do sindicalista não se conformam do Brasil não ser somente  São Paulo. Falam até m separar-se do Brasil. Esquecem que são o que são por sugaram o Brasil, por pelo menos, desde o pacto feito com Getúlio Vargas  e se deram como locomotiva da nação. 
São um bando de apátridas que cunharam essa horda petralha. 
Não vou afirmar que nada disso teria acontecido se o juízo não fosse do Paraná mas tenho minhas dúvidas.

O round, agora é observar se o mundo vai cair  na balela do Velhaco. Estão comprometidos até a medula depois que deram um monte de títulos de doutor honoris causa para ele.  É esperar para ver até quando os estrangeiros, que se dão de espertos e nós de burros, vão digerir a realidade de um país que podia ser grande mas conforma-se em ser pequeno.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Nas entrelinhas

                   



De repente tudo aclarou-se para mim. Existem coisas que levamos anos para descobrir. Mas, como um insight, explodem em nossa mente.

Vim morar no estado do Espírito Santo, movida por meu espírito indômito. Como Juscelino Kubstchek de Oliveira, a palavra  medo não existe no meu dicionário.  Mas aí, mora um perigo imenso. Sair de Belo Horizonte, cidade desenvolvida, povo culto, vivendo em ambiente intelectual, onde cada casa tinha uma estante de livros, emprestados uns aos outros ou buscados na biblioteca pública. Ouvir Chopin ou Deboussy no piano de meia-cauda, tocados pelas pianistas da família. Tudo isso muito perto, em ambiente saudável com rodas de conversas jogadas fora até em barzinhos, desde sempre existentes por lá. Classe média ? TFM ? Ninguém tinha vergonha disso. Minha família orgulhava-se de poder dar aos filhos a melhor educação, com às vezes quatorze horas, diárias, de trabalho duro. 

Mas, afinal descobri, por esses dias e depois de quarenta anos, matutando o motivo desse lugar me trazer um mal inexplicável. Não foi porque perdi meus concertos na Cultura Artística, nem as peças no Teatro Marília, não foi porque não tinha uma árvore plantada na rua quando Belo Horizonte já era a Cidade Jardim, nem pelos poucos monumentos mal acabados. Não é porque ninguém aqui conta causos e se enfurece quando convidado para me visitar e jogar conversa fora. Caiu a cortina no meu cérebro, de repente: É porque esses bestuntos do caramba não possuem senso de humor. Não sabem distinguir um chiste, não sabem ler nas entrelinhas, não entendem patavina quando se fala uma frase mais elaborada. 

E, como descobri? Primeiro, conversando com minha neta. Fez oito anos em final de outubro. Eu faço humor com ela e tenho resposta à altura, vinda com uma risada gostosa. Retruca com outro chiste melhor do que o meu. O fino senso de humor da família do papai. 
Quando ela vem nos visitar e ficamos conversando, meu filho admira-se do diálogo entre nós. Das risadas que damos e há anos estive longe. Entende nada. Puxou o pai que, entretanto fazia um esforço para me agradar. Não retrucava mas achava graça e não cortava o meu barato.

Estou otimista porque, por estes dias, afinal, tive a sorte de encontrar algumas pessoas com sendo de humor na internet. Depois de tantos anos de  blogue,  aprendendo a transitar no Facebook, levando muita grosseria como resposta, apareceram  uns gatos pingados que entendem o sarcasmo, a piada, a brincadeira sem ficar ofendido. Captam a mensagem e devolvem melhor ainda.
Para a maioria, a vida é coisa muito séria e não reconhecem o senso de humor. Quando tentam fazem humor é perverso ou burro. 

Oh, pobre gente! Com minha descoberta, estou mais leve...