quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

7 x 1 ou lunático

     
                                       - Se não conhece o tiziu,  tá lá no fio ...


Realmente não estou com paciência para internet. Por qualquer motivo desconhecido, deletaram meus dados de acesso a este blogue e a ginástica para recuperar é muito doida. Como tenho muita coisa para pensar e nenhuma ajuda, sobrecarrego meus neurônios e deixo alguma coisa para depois.

Depois que sabemos o controle feito dos nossos dados, pelos hospedeiros de nossas idéias e palavras, dá preguiça submeter-se a retorno zero. Por que, se não é para ganhar dinheiro, a única explicação é buscar nos livros de psicanalise.

As páginas dos jornais, os noticiários, cada dia mais, só contem desgraça, notícia ruim. Eu mesma já fiz um teste aqui nessa página e se expresso miséria e raiva, tem muitos mais gente lendo. Sei disso, porque, no design desse blogue tem a estatística de tudo. Se eu escrever alguma análise que não seja morte, desastre os acessos caem drasticamente. E, eu já fiz o propósito de não me envolver em tristezas e problemas dos quais eu não posso influenciar em nada. Preciso me poupar enquanto envelheço como qualquer imbecil, batendo pino. Mas estou com muito cuidado para não cair na vala comum. Minha guru é uma vizinha, D.Cenira, que é da idade da mamãe ( que já morreu ) e eu pedi para ver a carteira de identidade dela para creditar que ela tem a idade que diz. Lúcida e forte, independente, viaja pelo mundo como se fosse uma mocinha.

Essa semana eu soube que Lúcia, uma amiga de longa data, está com câncer no intestino e fígado. Foi procuradora do INSS e alçou grandes voos lá dentro mas é sanguínia e apaixonada. Fatal para sua saúde. Não conseguiu parar de fumar e toma café como água. Magra, magra, magra, loira e dos olhos cor do céu. Italiana pura, da terceira geração mas sem mistura como aconteceu lá em casa. Disse-me ela que, em sua família, todos morrem com algum tipo de câncer. Eu tenho medo de expressar qualquer sentimento que não seja desejar melhoras porque uma hora está uma doçura e outra um azougue. Diz ela que não vai morrer para não dar alegria para os inimigos. Vale dizer o ex que ela nunca esqueceu e é meu primo, ligação que mantivemos até hoje.

Então, à vista das primeiras baixas e, com algumas prematuras, não quero me emocionar nem com jogo da Seleção.  Que percam de 7 a 1 para a Alemanha quantas vezes forem. Porque eu estou lendo um livro sobre as Copas e quem ganhou da Áustria em 54, que vinha ganhando de goleada e 31 partidas invictas, foi a Alemanha. Na Copa de 78, a mesma tirou a Holanda do título embora esta fosse um futebol superior. Para viver em quartel prefiro virar lunático. Tô fora...

Mais sobre o tiziu ? KLIKA

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Polícia federal, o filme

Aqui tem a sinopse: KLIKA
                       
Assisti o filme Polícia Federal, A justiça é para todos.
O filme é bom e, no final, aparecem seus financiadores, coisa que foi feito suspense na época do lançamento.

É um filme moderno, sem a miséria que os cineastas brasileiros adoram mostrar. Como se o Brasil fosse a favela onde eles moram. Não sei o motivo mas uma coisa que me faz deixar de ver um filme brasileiro, são as casas horrorosas ou apartamentos sujos, pequenos e desmazelados, assim como os atores, gente fumando como chaminés, para não falar nos palavrões aos montes e drogas sem noção.
Eu tento ver o filme nacional, verdade. Mas com dez minutos caio fora. Não dá. Quando não são pretensiosos, com muito papo cabeça dos anos sessenta, setenta.

Mas esse filme vale a pena ver. Tem muita informação e o ritmo é rápido mas é até pretexto para ver mais de uma vez. A fotografia é acima da média, iluminação no ponto e direção interessante.
Os atores são manjados da televisão mas conseguem entrar na interpretação do cinema. 
Só achei as salas muito apertadas e não sei se foi de propósito para dar impressão de pressão e exigência curta.

Mas uma coisa que me chamou a atenção e lá fora pode intrigar os mais atentos é o delegado tomando chope na tulipa, coisa bem típica nacional. Tenho horror dos costumes estrangeiros de mamar garrafa de bebida e, ultimamente, até wisky Chivas. Freud explica!!!! O dia em que o brasileiro aderir essa moda ridícula e deselegante vai ser um tiro fatal na brasilidade com seus copos cachoeirinha e cerveja no isopor para ficar gelada. Gostei mesmo, ainda mais que a cena, o local, a direção estão ótimos no plano da câmera um pouco abaixo da linha reta do balcão  do bar.

Quando acaba o filme, quase fui a favor da autonomia da  Polícia Federal. Uia!
Caramba! O filme é bom mesmo...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Professora ensina sexo oral ao vivo para adolescentes

                                     
O aumento da incidência de câncer no sistema digestivo é apavorante. Seria interessante pesquisar se isso é resultado direto da bílis que destilamos, toda vez que lemos uma notícia manipulada, Sobre o que fizeram com as contas e o dinheiro público  do cidadão que paga os impostos. Ou a disseminação da falta de pudor e o ser discreto nos  costumes privados e personalíssimos.

Agora apareceu um vídeo, que me foi enviado, com uma professora ensinando os alunos a fazer sexo oral. Usa um rapaz como modelo e no meio de moças. A moça ajoelha-se  para mostrar como deve ser feito o sexo. Ninguém protesta. A professora  faz piada e debocha do constrangimento dos adolescentes, todos menores de idade. Não aparece nenhum diretor nem outra professora para por fim ao absurdo.

Além de ensinar o que não faz parte do curriculum, eu tenho a convicção absoluta e inarredável que esse tipo de sexo, com a mulher ajoelhada em frente o homem enquanto faz sexo oral tem duas vertentes: Uma é a falocracia, o culto ao falo  e o outro é a degradação da mulher como instrumento coisidificado em relação ao homem e o sistema falocrata judaico cristão.

Eu não sou moralista e cada um sabe da sua vida. Mas um tipo desses, a autoridade,  que deve  combater a violência contra a mulher, não tem noção do que significa essa atitude e o que representa a pantomima com a mulher ajoelhada. Professora ensinando para adolescente uma fase avançada do comportamento sexual. Se algum deles já viu em site pornográfico não é somado à desculpa alguma.

Já não basta saber que o Brasil está entregue ao estrangeiro, com a Câmara Federal perdoando divida de empresa de petróleo, privada, estrangeira na ordem de cinquenta bilhões de reais em impostos não pagos. Não basta ter feito doação para países africanos, com mandatários tão corruptos como quem fez a doação, os petralhas asquerosos e ainda cotados para voltar ao poder. Há de tornar o brasileiro um amorfo, sem reação alguma a nada sob pena de ser chamado de doido, de violento, do extremo, a tornar mania, vício, fixação em uma idade onde os hormônios estão em ebulição. Encher a cabeça do adolescente e da criança de sexo, de fornicação, de usar o corpo para o culto ao falo e a misoginia e não estudar para ser cientista, escritor, pesquisador, profissional qualificado, cidadão trabalhador e feliz. 

O brasileiro que tem o mínimo de cérebro, ao ver tudo isso, na falta de perspectiva como nação, pelo menos a médio prazo, para os próximos vinte anos ou trinta anos, destila bílis por desesperança, frustração na nacionalidade, fere de morte o suco pancreático, o suco gástrico, destrói as  enzimas do fígado, suas células e cai sem saída no câncer devastador, morrendo em dois ou seis meses. Isso acontece aos milhares, a fonte da doença invencível da angústia, do nada.

Preciso me cuidar, controlar minha adrenalina, fazer como a maioria da população que, se você reclamar ou reagir, gritam que você é doida. E não pensar que, essa chusma que protesta o faz por amor a pátria. Não, o brasileiro é apátrida. Se não dá para abandonar o navio, essa gente finge-se de morta. E não é para comer o coveiro mas para levar vantagem. Se não for para sair do Brasil e, de longe, nos atacar como formigas de fogo.

Se não, poupe-se :  KLIKA



#compartilhe . Faz parte


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Nunca mais

- O brasileiro merece desfrutar da brasilidade
                         
Não é verdade que a ditadura foi boa para o Brasil. Os simplórios, os provincianos, os de vida medíocre da casa pro trabalho, uma cervejinha no fim de semana e um futebol tricampeão, funcionário público e nenhum livro na estante de casa, os  que pouco observam para construção de uma nação podem ter esta ótica.

A ditadura fez a maior dívida externa do país. Delfim Neto, um dos Ministros da Fazenda da ditadura, e que devia estar na cadeia, dizia que só fica rico quem  faz empréstimo. Depois, paga quando puder. E a dívida do Brasil subindo e ele falando coisa sem coisa na televisão, sem mexer um músculo da cara. Paulista adora esse cara até hoje e quando ele aparece em algum debate, velho sem noção, tem gente que lambe as suas  botas. 
Ele criou um papel, Letra de Câmbio, e a gente investia. Eu mesma, professora primária, investi nesse negócio, e tinha dezoito anos. Antes da Bolsa de Valores que foi criada depois. 
Ele desvalorizou esse papel, da noite para o dia  e todo mundo perdeu dinheiro. Papai perdeu, tio Ovídio perdeu e eu, mocinha ganhando merreca, perdemos todos. E, ficou por isso mesmo.
Ele baixou o preço do dólar e todo mundo comprou e ele foi subindo o preço para incentivar a compra. De repente, da noite pro dia, o preço caiu quase a zero. 
Pra onde foi esse dinheiro?

Teve outro Ministro da Fazenda, Mário Henrique Simonsen, paulista famoso, bêbado de carteirinha a ponto de ter o olho empapuçado de tanto wisky, que criou uma lista de autorização para produtos importados e wisky estava nela. incentivou a compra de bônus da gasolina para ser devolvido a futuro. Nunca mais ninguém viu esse dinheiro. O cara não foi punido e nem cobrado.

Eu paguei, por dez anos, um plano de aposentadoria Montepio da Família Militar e quando era para eu começar a receber, simplesmente sumiram. Depois de muitos anos encontrei um escritório em Belo Horizonte, uma salinha escura em um prédio velho e um vagabundo, um safado, ao ser questionado por mim se devolveriam o que eu paguei ele riu e mandou eu entrar na justiça. Tudo na ditadura. Recentemente achei os carnês, sapateei em cima, de raiva e taquei fogo. 

A reforma rural foi feita a favor dos latifundiários, especialmente para estrangeiros e  que gerou a evasão rural, o inchaço nas grandes cidades para alimentar os trabalhadores da industrialização, fazer a diferença entre pobres e ricos aumentar cada vez mais, os semi escravos cujo ópio é o incomparável futebol brasileiro. Mas sem nenhum contraponto, fazendo nascer as favelas, as periferias, o Brasil periférico de onde vemos a criminalidade de hoje. De Brasil rural, em dez anos tornou-se Brasil urbano com hordas de desqualificados, trabalhando, vivendo e construindo uma nação subdesenvolvida que patina no lugar, sustentando os suseranos pós modernos.
Eu me lembro da luta do meu marido, arquiteto do plano industrial da Serra, município vizinho a capital Vitória/ES, ( E hoje homenageado com o nome da avenida principal) para implantar, junto com a indústria, a infra estrutura de casas populares ou loteamentos privados, vindo juntos com a urbanização completa, isto é, meio fio, ruas calçadas, iluminação pública, esgoto, urbanização prevendo escolas,  bairros planejados. Foi um dos que fizeram coro a exigências e que originou a lei que regula os loteamentos urbanos, na década de setenta.

Quando eu estava no terceiro ano da faculdade, UFMG, eu dava aulas, surgiu um carnê para pagarmos mensalidades. Eu ouvi dizer que, quem não podia pagar poderia conseguir dispensa do pagamento. Eu fui ao escritório do MEC, no Edifício Acaiaca, Av. Afonso Pena em Belo Horizonte/MG, mostrar que eu era professora e pedir dispensa no pagamento. Na entrevista falei que eu morava com meus pais. Então, o cara disse que precisava da declaração do Imposto de Renda do meu pai para isentar-me. Eu era maior de idade, papai não pagava nada para mim e muito menos pagaria minha faculdade mas o cara não quis saber.
As vezes eu penso que foi um sonho porque não recebi mais carnê e não paguei, nunca mais ouvi falar no assunto. Parece que foi algum golpe que eu cai, pagando algo que não devia pagar. Nunca mais ouvi falar disso. Coisa de maluco, de ditadura que fez e desfez sem dar satisfações.

Mas uma coisa que me impressiona até hoje, foi em  um carnaval, onde dançamos na Sociedade Mineira de Engenheiros, papai nos buscava no final da festa. Dias depois fiquei sabendo que Marília - minha colega do curso Normal do Instituto de Educação de Minhas Gerais - voltava da festa com o namorado Eduardo - depois eles casaram - e buscavam um taxi quando passou uma radio patrulha  do DOPS e os levou para serem interrogados. Ela disse que foi um terror, os dois jovens, voltando do carnaval e sendo interrogados aos gritos e nem sabiam sobre o que. Lá pelas tantas, um meganha   ( como eram chamados naquela época) passou as mãos nos seios dela. Realmente ela tinha seios bonitos e ele aproveitou-se e riram dela as gargalhadas quando ela começou a chorar e o namorado protestou, levou uns tabefes. Só foram liberados à tarde, quando a família dos dois buscaram " Mexer os pauzinhos"- ( Outra expressão da época) E, nunca se falou mais nisso...

Sem falar no meu tio, irmão do papai, que exilou-se no Peru, cassado os seus direitos políticos por dez anos, sabe-se lá porque. Disseram que ele fazia parte do Grupo dos Onze de Leonel Brizola. Ele era deputado estadual. Irmãos da mamãe foram presos em Juiz de Fora e , depois, absolvidos de acusações sei lá quais. Acho que eram do Partido Comunista mas absolutamente inofensivos antes e depois tudo no discurso apenas, como são os filhos até hoje. Uns ridículos, filhos e netos de um grande capitalista, grande industrial, um dos homens mais ricos  de Belo Horizonte e se dizem comunistas. Dá vontade de rir.

Ditadura sempre é ruim, e a bagunça, a falta de lideranças de hoje, o jeitinho e as carteiradas são frutos da ditadura. Nasceram com a certeza da impunidade, do vale tudo de quem podia mais e cuja maior representante é a Lei Fleury, feita para não punir um dos chefes de polícia mais truculentos da história e levou de roldão  outros tantos. E, prevalece até hoje, beneficiando a bandidagem gorda e amiga dos amigos. 
Para não falar na tortura, no pau de arara, na surra de toalha molhada, na prisão de alguém dedurado por vizinho ou companheiro de trabalho porque emitiu opinião contrária aos milicos. Só a frase Eu não gosto de milicos, era motivo de prisão, de perseguição, de dispensas do serviço. Os olheiros da ditadura, na faculdade, os jubilados por fazer protestos e impedidos de estudar em outra escola pública federal e por qualquer motivo. As matérias proibidas de serem ministradas como Ação Popular ou Mandado de Segurança ou Atos Institucionais nas aulas de Direito Constitucional. Aprendi sozinha porque nenhum professor ensinou em aula.
Portanto, não é verdade que só bandido era preso. A pessoa podia ser liberada tão logo prestava depoimento mas era conduzida como se tivesse que dar satisfações para meia dúzia de donos da verdade. Só pra tacar terror.

Hoje, muita coisa está superada. Lembramos da ditadura porque quem deu causa chegou ao poder e continua tumultuando o Brasil. Isso desde 64. Chega. Eu preciso conseguir sobreviver a essa gente arrogante que se acha dona da verdade e vem trazendo o país na barrigada, levando vantagem, recebendo muita grana e sem largar o osso.

Precisamos avançar. Ditadura nunca mais.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Só me faltava esta !

- Tô mal pra caramba !
                                                     
Não bastasse tantos animais voando, pulando nas árvores, cupins em luta sem fim, as formigas aparecem mesmo com combate incansável.

Semana passada, sexta-feira, a chuva foi torrencial. Fim de primavera e o verão, chegando a chuva em Guarapari/ES mostra que o verão vai ser arretado.
Quando eu morava em Belo Horizonte/MG e não havia a divulgação do tempo, telefonávamos, nessa época do ano, para qualquer telefone de Guarapari e perguntávamos  se estava chovendo. Se a resposta fosse afirmativa, começávamos a preparar nossas férias na praia.
Para sabermos algum número de telefone, íamos até o Posto Telefônico no centro da cidade, na rua Tupis, pegávamos o catálogo do estado do Espírito Santo, íamos para a cabine e fazíamos a chamada para obter a informação.

Formado o grupo para a viagem, combinávamos a divisão das despesas e a compra dos mantimentos. Trazíamos quase tudo. Não é atoa que os capixabas reclamam até hoje porque esse hábito continua para os mineiros. Mas não é para menos, pois os preços sobem até duzentos por cento.
Quando o verão se avizinha, véspera de Natal, para quem mora na cidade, é preciso fazer as comprar dos artigos não perecíveis para três meses se quiser economizar e não ser explorado. O pessoal da cidade vive muito dessa economia de veraneio.

Isso tudo é para dizer que a chuva forte fez entrar água na garagem. No fim da garagem tem um jardim para receber a água da calha da varanda do segundo andar e, no final do cano para escoar a água até a  rua que cai no jardim, nasceu grama,  encheu de formigas e eu não vi nem uma e nem outra.
A água não escoou pelo cano obstruído na rua e subiu para o piso da garagem. Quando deu uma estiada eu fui com meu filho retirar a grama e as formigas deram no meu pé. Eu não vi, muito pequenas e pretinhas, só senti a picada como se fosse fogo queimando. Tirei o que deu sem esperar que haveria reação: Coceira, queimação e, depois, inchaço - meu pé está uma bola - e inflamação que não passa. 
Já passei pomada mas está cada vez mais feio. Caramba! Eu precisava disso?
Para colocar tênis para a minha malhação e caminhada, estou colocando bandaid, no sacrifício...

É drama ? Então KLIKA 



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Controle das mentes

Ai que saudades desse  dia ...
                          
Alguém pode me dizer por que insisto em usar páginas de propriedade alheia na internet?
Eu não tenho mais nada para fazer do que ficar mudando senha, passando por idiota, supercarregando minha memória e meus neurônios ?
Será que eu não tenho mais o que pensar, matutar nessa profissão que desgasta a mente e vai me deixar gagá um dia?

Ainda pedem que eu faça uma senha que não uso em outro lugar?
Então preciso anotar e, no final, perde-se a função de uma senha que é dificultar o acesso de terceiros.

Já me livrei do Facebook que possui uma propaganda monstro e parece que, se você não tem página naquela josta, você é um bestunto renomado. Um lugar onde uma pessoa é afrontada, ofendida cujo dono é proprietário da mente dos humanos. Sim, porque se não pensa como um dos homens mais ricos do mundo a pessoa é punida, colocada de castigo como se adolescente fosse?

Ainda me restou esse pedaço  mas, depois de anos e anos e mais de dois mil textos, começo a ficar contrariada. Pensei que aqui fosse lugar sem censura. Ou será que o dono do Face, do Whatzap, Instagran e outros tantos instrumentos de comunicação da internet, agora também é dono do blogspot?

E, ainda tem gente que preocupa-se com comunista e Trump...
O controle das mentes está nas mãos do dono do Face ...

B A N G !

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os diferentes dos diferentes

 Os ungidos cariocas
                
Repercutiu pouco a notícia do que foi encontrado na cela do ex governador do Rio, após vistoria feita pelo Ministério Público.
Não foi dado o destaque merecido a arrogância do ex governador que continua saidinho, atrevido e metido a líder, questionando a promotora de justiça.

Qualquer bandido respeita um promotor ou juiz, Só um bandido psicopata atreve-se a peitar juiz em audiência ou vistoria em prisão. Pois essa mancha na cidadania, chamada Sérgio Cabral, o fez e continua fazendo. E nada acontece.

Esses presos da política do Rio mostram sua personalidade e escancaram a vergonha dos seus eleitores de  terem sido feito de paspalhos, engabelados pelo espertalhão.

É importante observar duas lideranças , ex governadores do RJ e seus passos na cadeia. 
Cabral continua liderando tudo e, como consequência, domina os carcereiros, diretores e asseclas presos na mesma ala. Recebe asa mesmas iguarias para comer guardadas em baldes com gelo. 

É interessante observar que os presos comuns, mesmo aqueles bandidos temidos, não reagiram frente a desigualdade de tratamento. Estão inertes aceitando que os bandidos da política recebam tratamento VIP, com colchões, comida e liberdade de ação bem superiores aos deles. Nada, ninguém reclamou.

Realmente é de observar que os bandidos oriundos da considerada classe baixa repeitam os bandidos da elite até na cadeia. Me explica aí...

Permitem... KLIKA

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Burocracia da vida

Foto de Louise, minha vizinha. Minha casa é da ponta a direita
                              
E impossível um profissional de grande responsabilidade, com vida de executivo ou mandatário, administrar sua vida privada sem auxílio de alguém que o ajude. 
Assim como um executivo precisa de um secretário para organizar sua agenda e passos a tomar na execução de sua função, o mesmo ocorre com uma pessoa cheia de tarefas.

Lá se vai o tempo em que bastava passar em um banco ou pagar os impostos que recaem em cima dos bens e coisas. Hoje, os prospectos para pagamento não chegam pelo correio e ficam a cargo da memória do cidadão a responsabilidade de lembrar e buscar códigos de barras, datas de vencimento, quantias a pagar, acumuladas com outras funções mais importantes.

O fim da picada essa gente do dinheiro, fornecedora ou prestadora de serviços impingir, quase a força, o uso de celulares para que uma pessoa se lembre de efetuar seus pagamentos com meras mensagens enviadas como lembretes. As obrigações e riscos correm por conta dos usuários e suas máquinas perdidas nas mãos dos ladrões. Afora novas formas de buscar compensações pelos prejuízos enquanto a cabeça pinica de preocupação.

Um exemplo rasteiro são os bancos. Pouco importa se o pagamento de faturas é feito em dia marcado porque importa é a cobrança de juros para alimentar os lucros exorbitantes.
Eu tenho conta em dois bancos porque, quando um tenta passar a perna em mim eu uso o outro para suprir minha vida. Cartões fragilíssimos, desgastam-se e custam uma fortuna para obter outro. Quando levam dias e dias para fornecer o novo.

Eu não sei como tem gente com cabeça para viver dependurada em cartão de crédito. Um dos bancos que eu sou correntista tem um cartão crédito e débito e quando um bestunto do comércio erra e marca crédito eu sempre tenho contrariedades. O tamborete nunca manda a fatura com prazo de pagamento e tem a coragem de cobrar quantia merreca em fatura que vale mais do que a cobrança em si mesma, também chegada com atraso.

Um absurdo o correntista ter que ficar atento a datas de pagamentos, notar que a fatura não veio na data e ainda ter que telefonar, aguardar todos itens para escolha do que precisa e anotar a barra com o código para efetuar o pagamento.

Tenho pena dessa gente que não consegue memorizar uma senha, um telefone ou teclar para acessar suas obrigações. Tenho curiosidade de como uma pessoa consegue viver com códigos, faturas, senhas, obrigações civis e ataques dos inimigos sem ter um ajudante para pagar suas contas, procurar os papéis da burocracia, agendar datas da vida. Só rindo pois eu sou esta pessoa.

Para alguém poder viajar, tirar férias, descansar a cabeça, precisa de outra para cumprir suas obrigações, na sua falta. E nem sempre encontra quem possa fazer. Parece fácil o papel de um secretário      ( evidentemente secretária também) porque é preciso cabeça boa, ter o dom da organização e paciência infinita.

A vida está muito complicada e ninguém tem tempo ou interesse de facilitar nada porque a sua própria é abatida todos os dias. Para quem tem dinheiro as coisas ficam mais fáceis porque pode pagar serviçais mas para o cidadão comum é complicado. Talvez, esse seja um dos complicadores para tanta lamúria de gente cansada demais com as dificuldades da vida.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Megalomaníacos unidos

- Como a rua está hoje. As casas já eram...
                       
Caramba, a corrupção não deixou nenhum megalômano de lado. Na disputa para tornar-se rico, muito classe média alta colocou no bolso o dinheiro do zé povinho. Pois que o dinheiro  dos impostos que torna-se verba pública para construção disso e daquilo, vem do zé mané que paga seus impostos na marra.

Agora chega a notícia que mais um Paz foi condenado por corrupção, ainda na primeira instância e em Minas Gerais. São três irmãos e os três sob a pena do juiz criminal.

Eu fui criada na rua Canadá esquina com Flórida, bairro Sion, em Belo Horizonte/MG. Papai fez uma casa em três meses com o empreiteiro Seu Alencar. As ruas não tinham calçamento e a água era escassa. Faltava muito e a nossa empregada dizia que era um mijinho de água. Então, a meninada buscava água na bica, no barranco  de onde depois foi feita a Av. Uruguai. E, detalhe, era em uma caçarola de cozinha, panelas, bules para encher a banheira ou um tanque feito no quintal. Depois fizeram a captação da água em Nova Lima e cobriram o Córrego Acaba Mundo, asfaltando a Av. Uruguai que era imensa e hoje é uma bobagem, devido a construção de prédios e o desaguar do povo lá de cima da Av.Afonso Pena. Todas as melhorias e infra estrutura daquele lugar estão nítidas na minha memória. Sinto até o cheiro de piche do encanamento da água e esgoto, escondido sob o asfalto, passado sobre o calçamento de paralelepípedos.

Pois estes Paz moravam na rua Flórida, um quarteirão da minha  casa, quase esquina com a República Argentina. A meninada das redondezas, todas, brincavam descalças na rua Flórida, de pegador, finca, roda, bentialtas, tanta coisa... O calcanhar era cascão puro e papai esfregava, com a bucha cuja trepadeira tinha no quintal da Dona Angelina, no sábado, para o pé ficar limpo.
Nas festas juninas, quadrilhas, canjica eram feitas com a garotada no quintal, vestidos a carater.

Pois estes Paz jamais se misturaram. Passavam por nós sem sequer olhar para os lados. E, quando eles passavam eu me lembro de olhar para o Cristiano e o Bernardo, pensando que eram de outro planeta. Um moreno e o outro loiro. Um dia os meninos os chamaram para entrar nas brincadeiras mas sequer responderam e a cara de bobos foi de rolar de rir. 

Hoje leio os depoimentos do Bernardo, as entrevistas e o cara é megalômano, conta cada coisa que ninguém lembra-se. Fez-se dono do Sítio Inhotim que pretende ser um museu a céu aberto. Como ninguém vai lá, só uns gatos pingados, ele diz que é muito frequentado por estrangeiros endinheirados e altamente cultos. Mas não se lembra de nenhum nome. Fez daquilo o surto de grandeza que o acompanha desde quando morava na rua Flórida. O Cristiano é mais discreto, está preso cumprindo vinte e três anos de condenação mas não sei em que pé está. A irmã, que eu nem sabia que havia, também está presa. Caramba !!!

Bernardo, quando serviu o CPOR, não quis ficar entre os rapazes em Belo Horizonte e dizem, cumpriu o tempo na guarda do Palácio da Alvorada em Brasília porque seria muito bonito e foi convidado para valorizar o grupo. Cáspita! Desde aquele tempo eu nunca entendi essa maravilha! Eu não estou bem a par porque ele é mais velho do que eu e isso faz muita diferença para atualizar as fofocas da época. Só consultando alguém mas não vou fazê-lo, deixa prá lá. Não quero falar demais porque essa gente pinta e borda e  pode ofender-se e meter um processo em cima de mim.

Cara, como poooode ? O cara metido a besta, frequentador das altas e viajado pras zoropa, convivendo com gente granfina mas ladrão como qualquer pé de chinelo !!! E, toda a família!
Que elite vagabunda ...

Visto de longe, nem parece verdade.


Imigrantes e refugiados de ontem e hoje

                 

Toda vez que sai uma nova lei aparecem os do contra. Impressionante!  Quando eu era advogada de entidades e empresas eu ficava pasma com a dificuldade das pessoas entenderem que a nova lei atendia a ansiedades da própria entidade e, lei esta, perseguida por anos.
Durante décadas matutei o motivo de um grupo de filiados, de um conjunto de cooperativas de saúde bucal, terem me agredido quase as raias do confronto  físico, mesmo ficando calada e pasma com a agressividade, quando terminei de expor o meu ponto de vista sobre uma lei do governo FHC.

Não tive outra saída e recusei-me a continuar em uma reunião onde eu estava sem receber honorários a maior do que o mensal, em cidade diferente da minha para onde desloquei-me com o meu carro, dirigindo 400 quilômetros, com a presidente da cooperativa, num calor de fritar tutanos. Retirei-me e hoje percebo como eu era participativa e não tinha medo de nada, muito menos do futuro. Hoje não usaria meu carro nem com revólver na cabeça pois cliente não é amigo e ponto final. E gente estúpida tem que pagar caro um parecer jurídico sério e responsável.
Só descobri o motivo do ataque virulento e sanguíneo quando, recentemente,  estouraram para todo o Brasil, as divergências políticas de direita  e esquerda, de PT e PSDB, havidas no estado de SP, capitaneadas pelo indivíduo virulento e que era da cooperativa da capital paulista. Provavelmente ele era petista e a lei era do governo FHC e ele não contava que a presidente da cooperativa de Vitória / ES levasse um advogado para falar de lei e não de dentes ou política partidária.

Agora reagem contra a nova lei que regula a imigração no Brasil. Vem substituir lei antiga e elaborada há décadas quando o mundo era outro e nem havia terrorismo. 
Um segmento defende ser o Brasil portas abertas tal qual e quando chegaram aqui os portugueses. As teorias são as mais bizarras do tipo Bom Samaritano a receber hordas de gente oriundas de lugares onde o maior prazer é fazer guerra civil e matar os conterrâneos por disputa de uma passada ou um pano na cabeça.

Enquanto o Brasil tiver comportamento de nação latrina do mundo e não almejar espaço em meio as grandes nação será repositório da mediocridade, dos coitadinhos, em interpretação muito longe da laica.

No dia em que o mundo deixar de dar espaço para os brigões de turbante e jarrete, eles reagirão aos seus mandatários inconsequentes. Que vejam o Brasil sob a ótica que resolve seus problemas sem guerra e não como receptáculo de gente que vive brigando por nada.

Já temos problemas demais.

Não sabe? KLIKA

Recolham-se e boca fechada

- Vida boa, vida campestre
                    
Mudaram o chefão da Polícia Federal. Outra vez. E, ele vem com ares de Capitão Mor do país. Corrige o judiciário, dá pitaco no governo Temer, lança dúvidas sobre provas e delações. Tornou-se consultor da república. Não é pra menos, o país é bombardeado todos os dias com notícias de prisões de seus  figurões, ex ocupantes de cargos públicos ou semi públicos. Dá dor de barriga...

Já se foi o tempo em que exercer um cargo público era sinal de reconhecimento de liderança e  capacidade de criar gestão para construção da máquina estatal. Hoje é para os corajosos. De repente pode cair na cabeça uma acusação qualquer e fazer parte negativa da construção de um estado policial. Por isso o Chefão Mor da PF se dá de barão da república.

Até parece que essa gente não fez concurso, escolheu trabalhar no lugar, ganham muita grana para fazer um serviço que lhes cabe. Parece fazer favor ao povo ou a nação. E, precisam mostrar serviço para meter o terror a serviço do ponta pé na porta da tranquilidade do povo trabalhar e produzir, de verdade.

Esse país virou uma delegacia, um estado policialesco onde os heróis são os de calibre na cintura e, quiçá, cara escondida para não ser identificado. 

Fico pensando se essa tchurma conseguir autonomia, bravamente defendida por eles, of course: Vão dar tiros na cabeça de suspeitos, dentro do metrô, ou depois de meter o pé na porta na casa de alguém e ficar por isso mesmo. Esse é o sonho dessa gente.

Polícia é auxiliar do judiciário, é o braço investigativo complementar do Ministério Público. Se querem poder, façam concurso para juiz ou promotor de justiça. Enquanto isso, recolham-se no fundo do estado policialesco de farda preta e boca fechada.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Quando chega a velhice

                           
Ninguém quer reconhecer que a velhice chegou. E, isso é porque a velhice é feia. 
Cada sociedade tem o seu parâmetro de beleza mas costuma prevalecer aquela do estado hegemônico. O atual é o USA e suas telas de cinema. Não importa se construídas a bisturis e produtos químicos. Gisele Butchen tem fama e faz sucesso nos USA porque é a figura idealizada da líder de torcida das universidades  de lá e mantém a figura retilínea da adolescência, coisa que sequer sua irmão gêmea consegue.

A velhice não chega de repente. Ela vem devagar como uma nuvem tóxica, comendo sua pele, seu cabelo, seus órgãos internos. E, come pelas beiradas.

Quando uma pessoa possui um bom DNA, retarda  o envelhecimento, a pessoa consegue ser  longeva. Quando tem cuidado com sua saúde e sabe conduzir sua vida o depauperar dos órgão é retardado e a saúde é uma benção.

Quando se é jovem não se tem medo do futuro mas para quem encontrou a velhice o futuro é a morte; quando é a dúvida.

Envelhecer é muito forte para quem precisa da vida porque outros dependem de si. Morrer é alívio para os pessimistas, doentes chegados ao sofrimento, vítimas de excessos e o corpo cobra. Os aventureiros não contam, eles brincam com a morte e são suicidas por natureza.

Falar da velhice é um tabu. Pior do que falar das discriminações sofridas pelos pretos, pelos diferentes, pelos loucos de todos os gêneros. 

E mais, ninguém quer saber... Que se lasquem. Mesmo que sobrevivam a muito espertinho sem noção.