quarta-feira, 14 de março de 2018
A tormenta em dia
A saga pela declaração dos rendimentos para a Receita Federal continua.
Malditos papéis e instituições que não usam os Correios para enviar os extratos, conforme exige a lei.
Houve evolução e está tudo na internet. Mesmo assim é uma opção de vida que mais parece punição por alguns trocados ganhos para sobreviver , um pouco acima dos miseráveis e alguma coisa abaixo dos ricaços.
Quem não vai fazer os milhares de concursos públicos? Conheço um murundu de gente dizendo que estuda horas por dia por três vagas, uma vaga. Os salários oferecidos nunca é no nível da iniciativa privada. Pelo contrário, começa com proventos onde é preciso dez anos de trabalho na mesma empresa para alcançar. Dinheiro público paga a essa gente privilegiada, trabalhadora do maior empregador do país, com o que o trabalhador tem que descontar nos impostos de arromba dos que não passam em concurso público. Quem mandou ser burro, com memória vagabunda que não consegue decorar as letras do sistema ? Pensar que não quer ser funcionário público... Então não reclame porque eles se acham melhores do que os outros. Ah! Passaram em concurso!!!! A façanha tem que ser regiamente compensada, mesmo que não opere em produção ou desenvolvimento para a nação.
Pior é o Imposto de Renda abocanhar os ganhos de quem está empregado e na fonte. O estado precisa tirar do trabalhador o máximo para sustentar uma máquina cujas engrenagens não fazem o mastodonte andar. Os mesmos do mesmo.
Aliás, o IR mostra que esse discurso de defesa dos sonhos e da meritocracia não funcionam nesse cágado dos Galápagos dos trópicos. Gentes cheia de estudos, pestanas queimadas anos a fio sobre livros e coração em sobressalto, não conseguem furar o bloqueio inexplicável dos narizes torcidos ante a mediocridade. Mesmo estudando com sacrifício e esperanças renovadas, continuam à margem de um estado privilegiado e sem entender onde está a sua falha. Caramba! Não passou em concurso?!!!!!
Resta a certeza que é cidadão perdido na massa ignara e que só é cogitado quando pode puxar o seu próprio nó de enforcado nas próximas eleições majoritárias para eleger entre uma renca de medíocres ou os que jamais em tempo algum largam o osso.
Com o preço da gasolina a mais de quatro reais e magistrados, fazendo greve para não perderem quase cinco mil reais mensais de auxílio moradia mas morando em palacetes próprios, resta esperar ter um infarte fulminante de tanta raiva. Pode ser igual o que matou minha irmã e o Bebeto de Freitas. Pelo menos não gastaram suas economias com médico e hospital na esperança final de vencer o câncer de pâncreas no IV estágio. Tem muita coisa pior debaixo do céu de Parságada.
Todo ano, até fazer a declaração do IR, fico assim, só vendo o lado ruim da vida.
segunda-feira, 12 de março de 2018
Mudança nenhuma
A saga em busca de likes, aprovação de texto, de sua criatividade, da sua vida, continua.
Qual é o desejo de uma pessoa inserida na sociedade consumista e de aparências que não seja receber a aprovação de outras pessoas? Mesmo os desconhecidos.
Por essa saga tem gente dando nó em pingo d'água em um vale tudo sem fim. Mesmo que isso signifique contrariar a si mesmo. Se não recebe aprovação alheia há se ser infeliz à beira da neurose múltipla.
Aquela fofoca de esquina, da vizinhança nas janelas ou sacadas. das mesas de bar, dos textos em jornais e revistas e que sustentam muito bem a vida dos dedicados de sempre, nunca faltou. E, para tal há de ter vocação, verve, DNA. Não é para qualquer um.
Se em uma comunidade pequena é a antiga maneira de falar dos outros e da vida alheia, nos grandes centros é pela internet com publicações, compartilhamentos e máquinas potentes nas mãos, filmando tudo e publicando em primeira mão.
Nada muda a não ser a forma e instrumentos. O ser humano é o mesmo desde a Idade da Pedra.
Os diferentes
Para quem acompanha a saga do grupo de saguis de Chefe Boran, provavelmente lembra-se do filhote que nasceu diferente. Até hoje ele é chorão. Nasceu em setembro e já tem a nova safra de fevereiro.
Parece que o IBAMA, que certamente deixou Chefe Boran e La Fúria por aqui, pega todo início de ano, a dupla mais velha. Porque os Fortinhos sumiram.
Os que nasceram em setembro de 2017, eram estranhos, custaram a desmamar, menores do que os anteriores. Foi difícil para Chefe Boran ensiná-los a caminhar nos galhos e pular de um para outro.
Um deles apareceu com machucado na cabeça e eu borrifei mertiolate . Agora apareceu o Chorão com um ferimento feio na cara. Chegou a tirar o pelo. Depois de quatro dias, consegui passar o dedo, no lugar, cheio do mertiolate. Mas ele ainda não voltou para eu ver se fez algum efeito. Não consegui passar antes porque estava muito assustado.
Ao procurar onde são feridos, cheguei a conclusão que é no arame farpado do vizinho. Aquele colocado em cima do muro semelhante ao que vemos nos muros de prisões. Eu vi o bando por ali e esses pequeninos não são como os outros. Talvez nem sobrevivam muito tempo. Pelo menos, não ficou cego.
O olhar periférico
Que vulcão existe dentro das pessoas e que não as deixa serem felizes ?
No afã de ser aprovado pelo mundo, mesmo que seja o mundinho em volta do umbigo, a pessoa fica, literalmente, impedida de ver que não deve satisfações a ninguém por suas escolhas. E, também, não tem nada a ver com as escolhas alheias. O olhar periférico é maior do que o que vê em frente, horizonte a ser atingido.
O que não pode é fazer uma escolha e jogar para outrem a responsabilidade de arcar com os erros. E, quando todos somem, porque cada um tem sua própria vida, a pessoa entra em parafuso, arranha-se , surta e enfia a cara na tarja preta. Pode ser que tudo seja para chamar a atenção e tentar punir o outro que não pode, não quer, não deve ou não tomou conhecimento do piti. Fica sozinha... E ainda reclama. Sempre.
Uma das vertentes pode ser a base da criação. Quando os pais não controlam a vida dos filhos, querendo que eles sejam o que eles querem, respeitando as limitações de cada um, o filho é mais feliz e tranquilo.
Ou o cerne da coisa é como a pessoa nasceu, foi criado e por quem. Conforme for torna-se um karma, passado de geração em geração.
Outra coisa é olhar para trás. A pessoa é criada remexendo no passado e, certamente, o que foi infeliz, repetindo a tecla e confirmando o sofrimento. Não há alma que suporte...
Os demônios humanos, aqueles que estão no cérebro, repetindo a mesma ladainha tem levado muita gente para o lado maluco. Para melhorar a vida, urge cortar um por um do cérebro e da vida real. Mas algumas pessoas estão tão acostumadas com a cabeça pinicando, enchendo de remédios para aplacar o tempo e a presença deles, que os tornam feridas, acostumam-se e, quem sabe, nem consigam viver sem eles.
Estou com uma amiga assim. Com mãe e pai doidos de pedra, embora inteligentíssimos a ponto de exercer profissões complexas e poderosas na sociedade, deixaram um rastro que nem Freud vai dar jeito.
Se poderei ajudar a mudar de vida, dar uma volta no destino, matar os demônios transmitidos e de família não sei. Sequer imagino se o tempo sedimentou os fracassos e a vontade na defesa a maior. Do meu lado não terei papas na língua porque, na minha ignorante concepção, é a única forma de lancetar as feridas. Psicanalista ou psicólogo não dão soluções, mesmo porque não vão perder o dinheiro no fim da sessão.
Avante, amanhã é outro dia.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Maternidade torta
- A luta pelo poder começa cedo. |
A maternidade, nos dias de hoje, Século XXI, não tem nada a ver com a maternidade tradicional, cantada em prosa e versos.
Até meados do Século XX a mulher paria, rezavam em conjunto para Maria do Bom Parto mas morriam muito. Depois, entregavam seus filhos para uma ama amamentar ou para os escravos. A sinhazinha precisava estar impecável na moda que enfeitava, para obedecer . A criançada tomava conta do rebento porque havia uma fieira ano a ano, quando não inserido na estatística da alta mortalidade infantil.
Os pobres da Europa, até Napoleão Bonaparte, sustentavam-se criando filhos alheios. Então foi criado o Mito do Amor Materno que deixou de lado o amor paterno, à margem de uma civilização onde meia dúzia de alfabetizados e donos do saber ditavam as regras. Precisavam de soldados para sustentar a eterna busca de dominação através de guerras como só o europeu soube fazer.
Hoje, com a mulher inserida no mercado de trabalho e almejando o poder como nunca, a maternidade é uma faca de dois gumes para quem pretende emparelhar com os homens na tomada das rédeas, próprias ou da civilização. O poder fica nas linhas inferiores porque na ponta da pirâmide a briga é para cachorro doido e a mulher não tem espaço na cabeça para enfrentar. Nem retaguarda.
Como primeira consequência, a mulher não quer ter mais filhos. Em alguns países onde não há analfabetos e nem família para segurar as pontas, o estado oferece remuneração para as mulheres terem filhos. E, nem assim aparece quem habilite-se. A maternidade não é mais indicação de caráter e nem de árvore que dá ou não frutos. Mesmo porque, árvores são replantadas em áreas devastadas, significando apenas cuidado com a atmosfera e sobrevivência. Tem gente que nunca viu uma árvore até a fase adulta. E a Bíblia não é tão valorizada nesses lugares, visto que essa pregação machista e excludente está em suas páginas, acorrentando gerações e cuspindo em honras e felicidades por pregadores misóginos.
No Brasil, descobriram que as mulheres não querem ter mais filhos. E não é somente as alfabetizadas mas de forma genérica. A não ser as eternas abandonadas da sorte dos sertões e grotões perdidos nesse continente.
O estado brasileiro não pode fazer o controle oficial da natalidade porque tem muito macho metido a amiguinho de Deus, opondo-se de forma virulenta. Afinal a miséria faz parte da exploração de alguns pretensiosos a santificação.
Sem contar as noveleiras, onde filhos aparecem, sempre, como consequência de algum romance. Coisa mais ultrapassada!
Ter filhos, sem ter dinheiro para pagar serviçais ou família para dar retaguarda é castrar aspirações e interromper trajetórias de mulheres muito mais brilhantes do que a maioria de homens. Estes trafegam, livres e soltos , preferindo alguns ficar presos por omissão ou fazer parte da estatística da paternidade desconhecida. Estes continuam no século passado, num país sem livros e bons professores.
Uma das parcelas para o fim da miséria e rumo ao desenvolvimento é o controle da natalidade. É o fim do foco dado na maternidade e excludente da paternidade. Sem esse item o estado não pode planejar nada e nem responsabilizar-se pelo alto índice de criminalidade. Mas esse é outro assunto.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Nada a declarar
Por incrível que pareça é mais difícil eu voltar ao horário normal depois do Horário de Verão. Até adapto-me bem ao Horário de Verão e quase não noto a não ser pela posição do Sol quando vou fazer minha caminhada. No Sol a pino do Horário de Verão é muito pior.
Eu optei por caminhar na rua em vez de o fazer na esteira porque cansei dela. Quase virei fiscal de rua. Por onde passo vou anotando mentalmente os acúmulos de lixo ou serviço mal feito da CESAN . E, ao voltar para casa, telefono para a CODEG para retirar os entulhos ou para para a CESAN arrumar o que deixou para trás ao consertar um vazamento.
Mas está difícil acordar muito cedo ou dormir muito tarde porque o meu horário biológico está sem sincronia. Fico caindo aos pedaços depois do almoço, tenho minhas tarefas e as faço muito mal.
Vou observar a quantas vou ... A diferença é quando preciso descansar, no fim da tarde, e tenho que ficar com minha neta Yara que é uma fera. Com quatro meses quer mandar em mim. O embate me deixa exausta.
Amanhã é outro dia!
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Não queremos estátuas de sal
A ultima novidade é a defesa dos brasileiros que optaram em mudar-se para os EUA e tornarem-se imigrantes.
Essa gente não vai somente em busca de nova vida como os imigrantes de outrora. Eles mudam-se porque não amam o Brasil e procuram uma nação pronta e acabada para usufruir das benesses.
Tudo bem. Cada um faz da sua vida o que lhe apetece. Meu pai, brasileiro da gema, sem nenhuma linhagem a ser vista desde os portugueses que aqui chegaram no Século VI, transformados em bandeirantes e climatizado com a pitada indígena, casou-se com minha mãe com pai italiano e mãe espanhola.
Quando eles se casaram meu avô Pedro já havia morrido. Papai dizia que precisava tê-lo conhecido, para elucidar um mistério importante. Saber o que o fez escolher o Brasil e não os EUA para imigrar. Que ele não teve escolha para onde viver mas Vovô Pedro sim. O mistério nunca foi elucidado.
Agora, com Trump no poder, os brasileiros e seus filhos ilegais estão querendo apoio dos que cá ficaram para não serem deportados. Como assim?!
Com a bagunça do Rio de Janeiro sendo divulgada como Brasil e a bandidagem paulista do PCC expandindo suas fronteiras, a horda de empregados de segunda classe dos EUA, os brasileiros que amam ser chamados de latinos, querem ajxchuda?
Essa gente, quando segura de estar em um país distante, casados com estadunidenses e cujos filhos nunca vieram ao Brasil ou falam português, atacam e atacavam os brasileiros, de longe, pelas redes sociais.
Um dos motivos pelos quais exclui minha conta do Facebook foi justamente esse. Perdia meu tempo, minha adrenalina, lendo horrores dessa corja sem pátria, transbrasileiros do caramba. Em vez de queimar suas caravelas, esquecer o português e criar seus filhos como cidadãos de outro país, destilam ódio. Tem a petulância de querer ensinar e destratar nossos costumes que já repudiaram fisicamente ao mudar para outro país. Talvez o mesmo ódio por sofrerem em discriminação por aquelas bandas. Pois eu, que não sou viajada, sofri discriminação em Memphis, quando lá fui em Graceland. Até hoje não acredito que uma atendente de restaurante, negra como o teclado do meu computador, fez-me desfeita e eu não entendi nada. Precisou do guia explicar-me que ela me ofendia por ser latina e recusava a atender-me. Foi preciso vir o gerente e colocar o meu pedido no bandejão. Porque lá o serviço livre é inferior ao nosso e está no estágio da bandeja e do apontar o que quer para colocar no prato. Nem preço tem à vista. Cobram o que lhes dá na telha.
Eu fiquei furibunda pela desfeita que sofri mas o meu inglês sem vergonha não deu para dizer o que eu pensava. Disse-o em português e o pessoal do grupo ria porque ela não estaria entendendo nada. Eu lhe disse, a final, que se fosse no Brasil chamaria a polícia porque ela feria a Lei do Consumidor e cometia racismo. Que sairia de camburão para aprender a respeitar o consumidor e o turista.
Minha irmã Consuelo, que foi psicóloga clínica, disse-me que os pretos são discriminados pelos brancos e descontam nos latinos. E eu com isso? Turista brasileira, deixando minhas merrecas e sustentando quem vive acoplado em cadáver de roqueiro morto há décadas, ainda se acha com mais moral? Tem cada uma !
O pior tipo de gente é aquele que não veste a carapuça da mediocridade e não percebe que o defeito está em si mesmo e não no outro. Ser grande ou pequeno não é questão de lugar mas de si mesmo. Que carrão, mansão e roupa aos montes não compensam a ansiedade de comer muito e ficar gordo e infeliz por não conformar-se em viver a vida sem dar satisfações a ninguém. Porque o que mais tem é brasileiro gordo nos EUA. Para não falar dos naturais, andando de cadeiras de rodas por gordíssimos que são.
Que Trump cumpra o que o fez ser eleito e dê exemplo para o mundo todo: Cumprir promessa de campanha e pelo qual foi eleito. Por que uma nação não pode ser invadida e forçada a adaptar-se ao gosto de quem não aceitou o seu próprio país.
Nenhum brasileiro é refugiado e pode ser que busquem vida melhor mas quem vai a Roma precisa falar como os romanos e não olhar para trás onde foi derrotado. Inclusive respeitar as leis, mesmo que não respeitem nenhuma de onde vieram ou aleguem desconhecimento para locupletar-se.
E que por favor, senão por amor de Deus, nos deixem em paz. Quem olha para trás vira estátua de sal.
Ou imigrem para a Síria.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Espertos de todos os lados
O presidente da república Michel Temer é uma figura que cansa, que esgota. Alçado ao poder por circunstância pútridas tal qual foi Itamar Franco, o camarada não tem o mesmo comportamento do mineiro. Quer ser protagonista emergido do esgoto de onde participou da fedentina do que ali paira e está. Fede daqui ...
O cidadão brasileiro que gosta de política, que acompanha o movimento da nuvem ( *), merece o mínimo de respeito. Michel Temer comporta-se como se tivesse sido eleito diretamente e não como um vice chamado para formar chapa em hegemonia absoluta do estado de SP. Pois que Dilma Roussef foi eleita por Lula e este é politico forjado na industrialização paulista.
A sede de poder beira a doença perigosa porque o cara não tem nenhuma aprovação ou ligação com o eleitor mas comporta-se como se fosse eleito diretamente e almeja candidatar-se ao cargo nas próximas eleições.
Não bastasse um animador de auditório querer disputar um cargo majoritário porque tem tráfico entre políticos conhecidos, com convivência provada em selfies e cacife baseado em grande audiência.
Eu não vou nessa conversa. Para mim, ele teve essa ideia para aparecer e promover-se dentro da emissora que o emprega e fazer valer a força da mídia entrelaçada como minhocas com a platinada. Não me esqueço que poucos meses ou até dias antes de começar essa lorota, li notícia que a esposa perderia seu programa e ele teria o seu diminuído e a caminho de ser cancelado.
Esse país está entregue a espertalhões de todos os naipes e o animador de auditório já provou que é espertíssimo. Isso, quando cercou sua casa de praia com intenção de fazer praia particular e foi barrado pela fiscalização pois é algo inexistente no Brasil. Outra é quando criou empresa privada para gerenciar sua vida de executivo, junto com a esposa e comprou avião a jato com dinheiro público do BANDES, com dinheiro praticamente de graça em sendo este com verbas para gerir o crescimento nacional.
Junto com Temer, são dois candidatos surgidos ainda no vácuo da ditadura que impediu reuniões e debates políticos com o AI 5. Pessoas que não estavam dispostas a enfrentar essa lama de chiqueiro, dos antigos, desapareceu nas lideranças possíveis. Os espetinhos, dos quais esses dois são representantes exponenciais, tomaram conta e expulsaram os bons, os verdadeiros líderes.
Espero que o eleitor esteja percebendo o nível odioso dessa gente.
* / Nota de rodapé: Magalhães Pinto, político mineiro, disse uma vez que política é como as nuvens, toda vez que você olha está diferente.
* / Nota de rodapé: Magalhães Pinto, político mineiro, disse uma vez que política é como as nuvens, toda vez que você olha está diferente.
As várias faces da mesma música
Reclamam do nível das músicas brasileiras atuais. Mas a decadência é geral. E as do Brasil são consequência da vinda das músicas estrangeiras especialmente dos USA. Essa reclamação é generalizada pelo mundo.
É verdade que a música dos EUA é contagiante, revolucionaram a forma de comunicação possível e através da música e há de se aceitar a força do dólar e da capacidade de colonização da Roma contemporânea.
Não vou negar que eu escuto Jojo Todynho e seu sucesso com música oriunda das entranhas de onde ela vive. E, se abstrair do significado da letra, há de aceitar que a voz dela é agradável e o ritmo contagiante. Mesmo porque quase cem por cento das músicas que ouvimos, estrangeiras, não temos a mínima ideia do que se trata na letra.
Entretanto, de toda coisa ruim que tem por aí, alguns grandes compositores e cantores podem fazer parelha e criar algo imortal para todos nós, independente do local em que vivem ou vivemos.
O cantor e compositor Gilbert Becoud, francês, compôs Je t'appartiens. Elvis ouviu e fez a versão que levou o nome de Let it be me. ( Ou quem ele indicou para fazer a versão )
Ambas interpretações ou versões são absolutamente divinas. Depois, Gilbert Becaud gravou a versão de Elvis mas após a morte do Rei.
Elvis também fez uma versão para outra música de Gilbert Becaud Et mantenaint? Mas eu não gosto. Acho que não superou a do francês. Mas essa outra ficou superior porque o arranjo quase criou nova composição.
Se você gosta de pesquisas e comparar interpretações , no Youtube tem outras em inglês mas não superam a de Elvis. Elvis gravou em 1970 e parece que Gilbert Becaud em 1955.
O que o cérebro humano é capaz quando mostra a realidade e sensibilidade de cada um é que vale a pena viver.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
A maternidade como arma
Eu nunca entendi muito bem esse tipo de mulher ensandecida para ser mãe. Algumas, sabemos por notícias, submetem-se a horrores para parir um filho. Não admitem adotar uma criança e criá-la. Justificam com o medo em adotar e ser surpreendidas por problemas lá na frente. Como se nossos filhos não nos dessem problemas.
Não é da minha conta se uma pessoa quer ter filhos ou não. O que quero levar em conta, aqui, é sobre um comentário que eu li no texto sobre a volta do frangueiro Júlio César para o Flamengo e a reação da esposa que ficou em Portugal.
O comentário foi novidade para mim e feito por um homem. Ele diz que algumas mulheres se casam para ter filhos e, portanto, não fazem questão de manter o casamento e a presença paterna. Descartam o pai mas lutam pela pensão porque precisam de dinheiro para criar os filhos e nada mais. O pai é descartável. Lembro-me de uma frase de Freud, dizendo que o pai é uma foto na parede.
No meu tempo de mocinha, as mulheres se casavam para sair de casa e do jugo paterno. Será verdade absoluta?
Eu tive uma cliente, Natália, que não tinha filhos e desconfiava, por A mais B, que era o marido. Então, ela me disse que iria passar uma semana no Rio de Janeiro e ter um filho de algum cara, pinçado na praia. Lembro-me que ela disse que ia vestir um biquini bem sem vergonha ( ! ) e tinha tudo planejado. Assim fez, assim aconteceu. Por estes dias eu a encontrei na rua e o filho estava com ela. A cara da mãe, casado, dois filhos, seus netos. O marido morreu de câncer no pulmão sem nunca ter fumado.
Quando vejo mulheres lutando em esportes ( ou assim considerados) com socos, pontapés e sangue escorrendo na cara e homens aplaudindo, penso que o desgringolar rua abaixo é uma escolha de quem quer ser jogado para o mero papel de provedor e, quem sabe reprodutor, para mulheres livres.
O amor materno havido por aqui é uma arma de dominação, usado pelas próprias mulheres. Mas tão velho como a civilização. Não acredita ? Então KLIKA
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Sequelas da Alienação Parental
Coisa triste é a Alienação Parental. Deixa rastros indeléveis no filho ou filha , alvos da disputa do autor do crime. Para castigar o ex, o alienador dá nó em pingo d'água.
No tempo em que não havia essa expressão, a mulher de um primo distante , cometeu Alienação Parental gravíssima contra sua filha, hoje adulta e mãe. Como resultado a filha é uma perdida no seu equilíbrio. Frequenta psicólogo há anos mas não tem resultado porque a profissional não conhece o histórico do resultado final.
Por esses dias, fiquei sabendo que a mãe, a alienadora, está com câncer no fígado e adjacências. Está em tratamento e começa a quimioterapia hoje.
O interessante é que não admite a filha, única, perto dela. Aos berros descarta ajuda mas telefona para Deus e o mundo para falar mal como se as pessoas fossem obrigadas a serem massacradas pela própria mãe.
Daniela sem saída, telefonou para mim para desabafar. Quando eu lhe disse que todos as seus destemperos na vida eram fruto de uma culpa introjetada por sua mãe ela quis justificativas. Ficou pasma quando eu lhe disse que o pai afastou-se porque a mãe fazia escândalos, aos berros, aos palavrões toda vez que ele aparecia na porta da escola ou do prédio onde moravam para vê-la. Que ele desistiu com o tempo. Ainda mais porque ela passou a ter o mesmo comportamento, incentivada pela mãe. O inferno mental ficou instalado em todos. Fez infelizes mas o pai, para sobreviver, caiu fora. História completamente diversa da contada pela mãe, óbvio.
Não sei se vocês leram a respeito do caso da acusação de uma das filhas de Wood Allen sobre um suposto abuso sofrido por ela. O irmão nega e as investigações levaram às provas de ser mentira. Ambos chegaram a conclusão que foi Alienação Parental de Mia Farrow por ódio ao ex marido. A atriz chegou a dizer que seu filho mais velho, tido com Wood Allen, seria de Frank Sinatra. Tudo sem medir as consequências do seu ódio em relação ao diretor novaiorquino.
Esses dois fatos, deram-me vontade de fazer um texto , embora ligeiro, sem profundidade alguma, para alertar a quem pretende cometer esse crime.
Eu, por exemplo, lutei bravamente, com pagamento momentâneo da minha saúde mental, contra a primeira mulher do meu filho mais novo. Ela jurou que ele nunca mais veria sua filha. Mas, infelizmente, encontrou a mim pela frente. Foi uma luta sem tréguas, com decisão judicial desobedecida, comigo e polícia na porta da casa, debaixo de um Sol inclemente para fazer cumprir decisão judicial. Uma ponta do iceberg. Eu, sozinha, contra uma família e um advogado de porta de cadeia, capaz de usar qualquer arma suja para vencer.
Se meu filho fosse pagar um advogado não seria menos de trinta mil reais pelo trabalho jurídico, físico e mental produzido para vencer a alienadora e suas tramas inacreditáveis.
Eu não criei filho sozinha, para jogá-lo às feras de mulher sem noção. Ainda mais que o erro foi meu. Como feminista, nunca falei mal de mulher para meus filhos e nem destaquei o quanto vagabunda uma delas pode ser. Despreparado, meu filho caiu na arapuca do tipo de mulher que eu abomino. E, depois de fisgado, não adianta falar.
O resultado da luta para desfazer a Alienação Parental, com muitas petições e ações, colheita de provas trabalhadas de forma perspicaz, disciplina e foco no cem por cento, é que minha neta é equilibrada, sem nenhum problema mental, esperta e feliz sem qualquer sequela.
Meu texto não é para lamúrias e nem para contar intimidades mas para alertar aos aficionados pela Guerra dos Sexos, e pelos de ânimos da revanche, que a maior vingança está em matutar formas de os filhos saírem ilesos de uma predadora do amor paterno. Um bom advogado, aguerrido, também conta pois eu tive que assumir porque o advogado contratado era um banana sem ação e mesmo pagando não fazia nada. Tem que passar como trator sobre gente assim porque nenhuma loucura construída por uma mãe, sobre seus filhos e a título de vingança contra um pai, pode ser permitida.
Existe uma associação de pais em luta contra a alienação parental e eu leio os textos. Percebo que a raiva não deixa ver os melhores caminhos e que seria bom ter advogados especializados mas com ânimo forte para defender a criança mais do que o pai.
De toda forma, a melhor saída é o acordo, se conseguir chegar a bom termo e o ódio deixar.
domingo, 28 de janeiro de 2018
Preso comum
O uso do cachimbo faz a boca ficar torta. Esse ditado popular pode ser aplicado de forma abstrata ao extremo.
Assim acontece comigo que vejo o mundo como advogada. ( AQUI )
Mas minha irmã Maria Inês tem uma visão diferente da minha porque vê o mundo como professora.
Um exemplo é a opinião sobre a transferência do bandido mor do RJ, ex governador corrupto, condenado a mais de cem anos. Até minha neta de dez anos, Rafaela, comentou comigo sobre o tempo de condenação, sua corrução e como ele deve ser mesmo um bandido perigoso.
Enquanto eu achei exagero da Polícia Federal colocar correntes nos tornozelos de Sérgio Cabral, na transferência do RJ para SC, minha irmã achou pouco.
Quando conversamos a respeito, ela, sempre calma e ponderada passou a fazer discurso sobre o merecimento dele ser tratado com rigor tal qual bandido perigoso. Um homem com autoridade para fazer um grande governo mas roubou tudo do estado, deixando professor com mais de um doutorado, recebendo sesta básica porque o pagamento dos salários estava atrasado quatro meses. Professor com capacidade para ministrar aulas em qualquer lugar do mundo, sofrendo humilhação por resultado de sua corrupção. Apoderar-se do dinheiro público para comer e beber o fino do fino. Fazer viagens a Paris, ir aos melhores e mais caros lugares, tudo com o que foi tirado do povo, levando o RJ ao caos, à falência, ao sofrimento. Para ela, governante que não respeita professor não merece perdão.
Preso no RJ, o camarada continuou a liderar para o mal, ameaçando carcereiros, exigindo tratamento diferenciado, abusando de outros presos com regalias como se estivesse na casa dele. Afrontou juiz e deve ter tirado onda com os policiais federais. Dizem que ele reclamou que as algemas estavam machucando. Ah, está pouco? Pois toma! E corrente nos tornozelos. Para baixar a crista, fazer o bandido cair na real.
Prometi a Maria Inês expor a ideia dela pois não concorda absolutamente comigo. Acha pouco fazer com Sergio Cabral o que fizeram com Beira Mar . Afinal, as ações do ex governador mataram mais gente do que qualquer bandido nesse país.
Portanto, bonitões da Polícia Federal, existe quem os apoia !! De leve...
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