sexta-feira, 4 de abril de 2014

A verdade e a versão

                               
     
Eu só espero que os petralhas não obriguem os professores a contarem a ditadura militar na sua ótica. Quando ensinam sobre a ditadura getulista, omitem seu tacão político.  Com a comemoração do 31 de março, esquecida por décadas, essa gente emergiu com os mesmos ares de salvadores da pátria, de ontem e de hoje. Mas sempre foram salvadores de si mesmos.

A minha esperança é que esses ícones dos petralhas, medíocres à medula, sejam esquecidos como Luiz Carlos Prestes. Pelo menos este era mais honesto ao declarar preferência absoluta pela União Soviética. Fez tanta bandalha com sua Coluna que não mereceu destaque importante mas de passagem.

Os mortos estão alertas? Os mortos por  essa gente, de todas as bandas, treinados no estrangeiro, confundidos consigo mesmos, no afã da tomada do poder, não passarão pelos prantos dos seus órfãos e viúvas. Eles fizeram e fazem. Um gambá cheira o outro...

Para eles, não interessam os fatos mas a versão dos fatos. Esquecem que, se existem sobreviventes lá, também os há aqui.

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