Meu pai tinha uma tese criada nos anos oitenta quando surgiram os hoolligans, torcidas de futebol, beligerantes, da Inglaterra.Estas vão aos jogos para entrarem em verdadeiros confrontos por motivos que desconhecem. Brigam por brigar. Grupos de homens jovens , entre dezoito e trinta anos.
Meu pai dizia que estes homens seriam os semelhantes aos que se engajavam em viagens de conquistas, piratas, degredados dos séculos passados em viagens a novos mundos pelos europeus. Naquele tempo, estes homens viajavam em caravelas,lutavam em guerras santas, sofriam migrações atrás de ouro, matando, escravizando, pilhando sem dó nem piedade, estuprando mulheres, passando a fio de espada quem lhes cruzavam pela frente, movidos a hectolitros de rum ordinário.
Hoje, dizia meu pai, na falta de expedições de conquistas e saques essa mocidade correspondente, entra em contenda através das torcidas de futebol, nas ruas das cidades. São, como foram os mesmos de suas espécies, ignaros, incultos, com DNA da violência,movidos a drogas diversas, capazes de buscarem e sujeitarem-se à situações adversas como meio de prazer para satisfazer o destilar de suas adrenalinas.
Com o passar do tempo, diminuiu muito a área real desse tipo de gente. No entanto, não desapareceram.Eles mantém seu estilo de vida, suas convicções,aproveitando-se dos novos mecanismos da modernidade , até a internet.
Quando acontecem matanças, guerras,manifestações que deixam ver a doença perene na alma das sociedades, onde os motivos continuam os mesmos dos povos e dos séculos passados, lembro-me do meu pai e de sua filosofia. Ainda mais, para confirmar tudo, estou relendo um livro dele, comprado em 1956 mas editado em 1946,com sua assinatura de próprio punho na primeira página, cuja textura e encardenação é do tempo em que se usava espátula para cortar as páginas, separando-as umas das outras.O livro é História da Conquista do Peru,de William H. Prescott. Em suas páginas, nas entrelinhas estão velhos conceitos que fazem entender como os povos anglo-saxônicos ( nas palavras do autor ) cunharam a certeza de sua superioridade como raça a justificar seus atos sobejamente conhecidos na história da humanidade e como os europeus disseminaram seus gens mundo afora, de forma justificada e convicta.
Então, mesmo com todos estes acontecimentos que nos espantam, percebo que não acontece nada de novo neste planeta Terra.
Pois que, em sugestão: KLIKA
Meu pai dizia que estes homens seriam os semelhantes aos que se engajavam em viagens de conquistas, piratas, degredados dos séculos passados em viagens a novos mundos pelos europeus. Naquele tempo, estes homens viajavam em caravelas,lutavam em guerras santas, sofriam migrações atrás de ouro, matando, escravizando, pilhando sem dó nem piedade, estuprando mulheres, passando a fio de espada quem lhes cruzavam pela frente, movidos a hectolitros de rum ordinário.
Hoje, dizia meu pai, na falta de expedições de conquistas e saques essa mocidade correspondente, entra em contenda através das torcidas de futebol, nas ruas das cidades. São, como foram os mesmos de suas espécies, ignaros, incultos, com DNA da violência,movidos a drogas diversas, capazes de buscarem e sujeitarem-se à situações adversas como meio de prazer para satisfazer o destilar de suas adrenalinas.
Com o passar do tempo, diminuiu muito a área real desse tipo de gente. No entanto, não desapareceram.Eles mantém seu estilo de vida, suas convicções,aproveitando-se dos novos mecanismos da modernidade , até a internet.
Quando acontecem matanças, guerras,manifestações que deixam ver a doença perene na alma das sociedades, onde os motivos continuam os mesmos dos povos e dos séculos passados, lembro-me do meu pai e de sua filosofia. Ainda mais, para confirmar tudo, estou relendo um livro dele, comprado em 1956 mas editado em 1946,com sua assinatura de próprio punho na primeira página, cuja textura e encardenação é do tempo em que se usava espátula para cortar as páginas, separando-as umas das outras.O livro é História da Conquista do Peru,de William H. Prescott. Em suas páginas, nas entrelinhas estão velhos conceitos que fazem entender como os povos anglo-saxônicos ( nas palavras do autor ) cunharam a certeza de sua superioridade como raça a justificar seus atos sobejamente conhecidos na história da humanidade e como os europeus disseminaram seus gens mundo afora, de forma justificada e convicta.
Então, mesmo com todos estes acontecimentos que nos espantam, percebo que não acontece nada de novo neste planeta Terra.
Pois que, em sugestão: KLIKA
3 comentários:
Que saudades dos tempos em que não havia separação de torcidas nos estádios! Essa teoria de seu tai tem tudo a ver.
Abração.
Olá, tudo bem? Esses "torcedores" não vão ao estádio para assistir ao jogo, mas sim para usar drogas e provocar pancadaria... Essa é a realidade.. E a polícia faz nada... O cheiro ad erva rola solto no ar... Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net
Oi Magui.
Como você observou, conquistar e destruir o semelhante faz parte da natureza humana. E não apenas os anglo-saxões, como bem sabem os indíos brasileiros e os meus antepassados africanos. E como provam as jovens e novíssimas hordas bárbaras.
O escritor Norman Mailer, quando concorreu a prefeito de Nova York, nos loucos anos 60, tinha uma proposta original: promover justas no Central Park, a fim de satisfazer a necessidade de práticas violentas da população. Diante do que estamos assistindo, chego a pensar que a idéia não é tão estapafúrdia assim. Circo, pão e sangue. Os romanos - e os ingleses - sabiam do mal habita no coração das massas ignaras.
Beijo.
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