Canários na poça da rua |
As coisas andam de tal jeito que estamos sendo forçados a fazer o que não éramos há tempos atrás. Um menino que se diz ateu foi discriminado , em Curitiba- PR, porque recusou-se a rezar na sala de aula. A professora mandou-o retirar-se da sala e, no final, deu até polícia.
Imagine que em meados do século vinte, minha professora de trabalhos manuais, no Instituto de Educação de Minas Gerais,Dona Ephigênia ( Atentem para a grafia vetusta!) fazia-nos ajoelhar para rezar, quando começava a aula.Uma colega, Eugênia, não ajoelhava porque era metodista. Ajoelhar machucava o joelho e detestávamos. Já fazíamos balbucio , fingindo que estávamos rezando mas era bagunça por conta do ridículo da cena. Então, combinamos não ajoelhar e dizer que éramos protestantes. O número de alunas, aula a aula, aumentava, não ajoelhando e com a mesma justificativa. Depois de algum tempo a professora acabou com a bobageira, cancelando a oração. E, sem dizer bulhufas.
Éramos mais inteligentes, menos exibicionistas ou as escolas eram melhores?
Mais? KLIKA
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