terça-feira, 8 de maio de 2012

O mito do amor materno

                                      
O sistema falocrata judaico cristão, prega a maternidade como uma coisa natural, como se fosse um instinto: Reproduzir. Pior ficou com o amor materno.Generalizou-se como se não estivéssemos há milênios da evolução dos chimpanzés. Enquanto isso, o amor paterno distanciou-se dos filhos e ficou com a mantença, sem gerar apegamentos e sacrifícios.

O instinto de proteção à prole é diversificado entre os animais.Em uns cuida dos filhotes o macho em outro a fêmea, e, em outro mais,  o casal. Um exemplo são os garrinchas do meu quintal. Ambos cuidam dos filhotes. Mas o sistema preferiu optar, durante séculos, à teoria paternalista e à implantação do instinto materno.

Em nossos dias, percebe-se que a teoria de Elizabeth Badinter, descrita em seu livro O mito do amor materno,está bem próxima da verdade, isto é, dos acontecimentos sociais.Qualquer amor é resultado de boa índole, educação, cultura,  imitação e todos os conceitos desenvolvidos pela civilização e pela evolução que resultou no homens sapiens sapiens. Senão, não haveria necessidade de leis protetoras das crianças e órgãos públicos a fiscalizar a estupidez humana.

É tão claro que nem todos estão no mesmo estágio, seja homem ou mulher! Bem se vê os que estão na fase limítrofe da sexualidade dos chimpanzés e aqueles que chegaram à condição melhor. Alguns homens superaram as imposições do sistema e algumas mulheres ficaram  abaixo desta linha.

O que importa são as exceções a serem combatidas mas com muita paciência porque o cérebro humano não é como o computador, onde basta  agregar programa ou deletar.



O mito ? KLIKA


A realidade dos outros ? KLIKA
A visão do futuro ?   KLIKA

2 comentários:

Nanda disse...

Magui, vim te convidar pra participar da promoção de aniversário do IP. Beijos!

Mere disse...

Quando eu fui estagiária da Vara de Família a minha surpresa foi a seguinte: Milhares de petições de autores paternos reivindicando RV e OPA. Reclamavam que as mães usavam as crianças para os atingirem e que eles não conseguiam viver sem os filhos, já sem as mães necessitavam. Uma situação que eu, realmente, não imaginava que fosse do jeito que fosse, do jeito que era. Tanto que mudou o meu ponto de vista. Ser mãe, pra mim, como tudo na vida requer DOM.