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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Fumaças do comportamento

                                        Um canta e o outro responde.

Mudar a política como ? Se quem lidera faz parte de uma geração do confronto nas trincheiras da falta de educação? E esconde a luta para manter as velhas práticas?

Um país desenvolvido, onde a ciência e a filosofia fazem parte do orgulho nacional, escolhe governantes à sua semelhança.
Em um país de gente semi analfabeta, que orgulha-se de nunca ter lido um livro na vida por preguiça de ler elege, também,  um semelhante.

Ora, não tem nada a ver estas afirmativas. Ser simplório não quer dizer ser ignorante, mau caráter ou criminoso em potencial. Como ter vários títulos do saber não é aval para ser honrado ou que vá aplicar o aprendizado de sua trajetória intelectual. A história recente do Brasil está farta de exemplos.

E, mesmo na esfera internacional do laico e do santificado, andam a desejar nos tapas nas mãos das beatas e nas bençãos aos pecadores sem arrependimento. Enquanto as farpas são disfarçadas nas loas e mesuras reais sobre quem quer se ver livre das inutilidades.

Retroescavadeiras ou bananas como gesto de agressão não são atitudes de bom exemplo. Mas mostram como andam os bastidores do poder enquanto o gado pasta.
Quem chegar por último é mulher do padre !

Não sabe? KLIKA
Ou             AQUI

                                  #@

#compartilhe se achar que deve. Agradeço sempre.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Pornografia

                           
- Sempre tratada na vala dos fornicadores
                                   
Os vetustos do poder, na falta do abate no tiro a tiro, usam as palavras e as teses montadas no absurdo para tentar derrubar um ao outro.

Mas o quê não muda é o uso do cinto de castidade usado às avessas. Pois como arma de estocar vento, os órgãos genitais e periféricos das mulheres são usados para coagir e esconder a malícia  da composição.
Mas não se iludam. As mulheres são usadas  como forma do bater nas partes frágeis e muito íntimas. É como esconder-se debaixo das pernas das mulheres. A mãe já foi pro brejo. A mulher, taxada de necessária para ser protegida contra os homens, é usada para escudo porque não pode ser atacada conforme teoria falocrata cristã. É o acuar, ou o correr para dentro da trincheira e esperar o revide. E, ai dela se atrever-se a entrar na roda.

A mulher continua sendo escudo e arma de dominação quando senhores feudais, machistas no geral, no público e no privado, trazem argumentos para chamar a impossibilidade de revanche. Como arma de estocada, usam as partes íntimas das mulheres. Como são em exibição nos filmes pornográficos, dos quais foi dito que o homem brasileiro é viciado. Ou nas bundas nuas das mulheres que sabem ficar ricas, explorando o mesmo sistema que separa as mulheres em putas e puras. Que olhem, que paguem, que falem, que usem. Porque a mulher é pau mandado do sistema desde o texto sombrio da virgem pisando na serpente para matar o encardido.

Lembra-me dos tempos em que eu era criança. Estava na fase da alfabetização e lia tudo que aparecia na minha frente. Vi escrito em um muro a palavra "buceta" . Perguntei a papai o que significava  e ele respondeu:

- O muro é o papel dos canalhas.

Nada mudou no respeito  devido à mulher. Desde  a de grelo duro, do furo para dar notícia ou  ter vagina não é mais prova de ser mulher.

Que rufem os tambores.

                                     

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Faz parte da vida

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A estaca no peito do zumbi errado

                             
 
A questão aqui não é o curriculum do presidente eleito e nem de suas escolhas de vida. Mesmo porque não são da minha conta a vida particular e as arapucas óbvias que caiu ou vai cair. Nesse quesito os homens são todos iguais.

O quê  interessa, para  especular,  é uma das afirmativas havidas em campanha para presidente. Não foi sequer dos petralhas mas dos Cirocas. Porque, a falar a verdade, petralha não menospreza os fins da fila. Coisa que gente do Ciro Gomes é mestre, copiando o mesmo.

A afirmativa é que Bolsonaro faz parte dos deputados federais denominados de Baixo Clero e que esteve quase trinta anos na casa legislativa sem ter expressão importante. Por isso, não merecia ser presidente da república mas  recolher-se à sua insignificância.

Essa tese, defendida com vigor e virulência, com veneno escorrendo pelos dedos entre os teclados, atinge toda uma massa, talvez a maioria absoluta da humanidade. Ainda aparece aqui ou ali, arf...
Há uma perversão intelectual e  discriminatória que beira o crime.

Pois então, quem transita pela mediocridade da vida, muitas vezes empurrado por quem manda e desmanda, por aqueles que  sabem negociar, articular, romper com suas convicções, pelas circunstâncias dos fatos e da vida  é inferior aos outros menos  sortudos ou espertos ? Essa gente não pode almejar furar o bloqueio e despontar lá na frente, derrubando tudo? Não pode pular na frente da baioneta e começar a mudança, conclamando para "quem for brasileiro que me siga "?

Para fazer analogia simples, ad argumentandum e ficando com o Brasil, já li que Tiradentes era um medíocre entre doutores, poetas e sacerdotes, um boquirroto covarde que se rendeu à coroa, escondendo debaixo da cama. Portanto, criado, inventado pela República  como  seu símbolo. Herói da nação? Jamais. Mesmo que tenha sido um brasileiro sem medo de ser enforcado e esquartejado em praça pública porque quis implantar a república, enterrando os privilégios  que nunca desaparecem.

Pois que saibam essa gente vaidosa e arrogante que qualquer pessoa  pode e deve tentar pular na frente contra os poderosos, pseudos donos do poder e da graça superior da inteligência humana, provada com seus títulos tirados com o aval de um estado criado para favorecer quem decora suas regras  e as segue sem titubear.  Lutar para livrar-se do garrote no pescoço é obrigação de todos ser humano e dever de quem tem coragem.

Os tiranos, escondidos sobre os diversos mantos do poder e da graça foram os piores verdugos da humanidade e quem liderou mudanças repentinas, saíram do populacho com marcas nas costas,  desconhecidos que se deram no direito de reagir. Muitos deles jamais conhecidos porque de fora do sistema e dos holofotes.

Essas eleições mostraram também isso, as favas contadas preferiram desconhecer  os amigos dos amigos e arriscar entre os seus.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Construção da história ou a ver navios?

                     
Não sei se algum político expõe suas idéias por inteiro. Com os espaços públicos ou  mídias vigentes até então, os candidatos falavam o óbvio e nem sempre com algum compromisso com a sua palavra. Não havia registro e, portanto, as coisas perdiam-se  no tempo pois palavras o vento leva. 
Um exemplo é o Velhaco de quem não falaremos mais se o Hadadd perder o segundo turno. Como diz o ditado, o velhaco é velhaco por velhacaria mas como o próprio nunca leu na vida, provavelmente ele nunca ouviu isso e esqueceram de lhe dizer.

O país está por conta dessa peça ultrajante há muitos anos. Seu caminho começou por acaso, por falta de quem fosse  instrumento dos intelectuais do comunismo, idealizado e havido nas páginas dos livros mas derrapante na realidade. Tomou gosto, aprendeu na pior escola do homem público, que disfarçar  é o melhor negócio. Criou hostes de sem esperança para fazer o trabalho sujo da violência e do corpo a corpo truculento. No final deixou de ser velhaco e tornou-se canalha.

Os intelectuais da USP, com teorias alienígenas e torcendo o nariz para o povo brasileiro a fazer história do Brasil, foram o cérebro dos petralhas. Aceitaram a liderança do Zé Dirceu, homem que usou sua inteligência e perspicácia para fazer do partido político um Caverna de Ali Babá, com a palavra mágica na sua posse.
No entanto,  não contaram que o velhaco, ignorante por vocação e uso, não respeita ninguém. Ele,  reverteu a Ditadura do Proletariado, que é o proletário no poder decidindo a seu favor e sob sua ótica, para  uma ditadura que usa o proletário a seu favor e com ótica distorcida.

E nós, povo joguete dessa gente, ficamos a sua mercê até então, momento histórico em que abriu-se a Caixa de Pandora chamada internet e suas mídias. Nela há gravação de tudo, armazenado ad eternum, compartilhado por inteiro. Fica pior se alguém cortar e colar. Máscaras feitas de última hora não podem prosperar. Os planos para chegar lá precisa de um caminho construído e de um passado para o povo analisar. Goste, este, ou não. E, onde se pode avaliar a evolução do ser humano pretendente a cargo público.

Quem não sabe usar a internet para pesquisar, comparar e decidir estará ultrapassado, preso ao que mostra ruir e preguiçoso no mudar e ir em frente, repetindo apenas o que lhe dá interesse e retorno.