- Megalomaníacos não são mágicos KLIKA |
Vaia em estádio é coisa comum. Ninguém leva à sério. A não ser os grupos políticos que, eventualmente, formam plateia especificada. Estádio esportivo não é teatro de ópera.
Dilma , sabendo disso, evitou discurso no Estádio Mané Garrincha, no domingo, na abertura da Copa das Confederações. Sem mais palavras, falou frase protocolar e se fez de desentendida ante as vaias do povão. O Presidente da FIFA, no entanto, certo de que estava em terreno onde a cidadania do brasileiro valia nada, resolveu bancar corretivo sem nenhum lastro.
Não foi a primeira vez que essa gente, andarilha do dinheiro sujo do futebol, perdulários com o dinheiro alheio, quer dizer ao brasileiro o que fazer de suas ações. E, pior, dentro da casa de quem desabona.
O outro foi o Secretário Geral da FIFA. Ofendeu o brasileiro por ser inoperante e, agora, vemos que a FIFA é incompetente mesmo com dezenas de competições mundo afora.
O engano da FIFA e do que se transformou a Copa do Mundo, vale análise para mudanças futuras. Tudo deixou de ser mera competição do futebol, para ser meio de enriquecimento para espertinhos. Duvida-se que o resultado da competição seja o merecido, a ser ganho nos campos.Vincula-se interesses escondidos, inconfessáveis, para levar uma Seleção ou outra, a lugar não justificado, conquistado nos gramados e com chuteiras imortais. Dirigentes, árbitros e jogadores vendidos e vendáveis.
Em vez de ser feita competição, respeitando as características nacionais, daqui ou de outro país, a Copa do Mundo transformou-se em projetos de megalomaníacos, de gente sem nenhum vínculo com a origem do esporte ou da grandeza do futebol.
Fazer a Copa do Mundo no Brasil seria ótimo na origem mas , nas circunstâncias em que se transformou, necessita buscar transformação para o futuro. Se antes, os absurdos da Copa eram mascarados, porque feitos em países já construídos e acabados, no Brasil teve a vantagem de escancarar a corrupção , os desmandos, a soberba e a megalomania sem lastro algum.