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sábado, 7 de dezembro de 2019

Reação popular

                                       

A disseminação do pessimismo faz parte da política de desconstrução da cidadania e de uma nova composição a caminho da dominação de um povo.

A verdade estaria com um grupo de ególatras a serviço de dominar pelo poder e pelo controle. Incapazes de construir na iniciativa privada, criando o novo, juntam-se no público, usando sua inteligência a serviço da decoreba das regras sedimentadas, já existentes. Aí de mim e do politicamente correto.

Não gosto dessa turma que se auto proclama de direita, extrema direita, conservadores. Antevejo a mesma mania de domínio dos petralhas que se chamam de esquerda e progressistas. Tudo é domínio político e jogo de poder.

Os dois tipos são teleguiados pelo estrangeiro, brincando de ser inimigos e ferrenhos antagonistas. Os dois tipos carregam  sofreguidão no navegar na onda . Os dois tipos possuem líderes de verdade mas todos querem levar essas massas de roldão na própria vaidade. Todos com palavras de ordem gritadas pelas ovelhas com o olhar esperançoso no futuro melhor e a seu modo.

Óbvio que as propostas de governo são diferentes mas não é esse o mote do meu texto. Refiro-me às personalidades dos participantes do jogo político atual, da disputa de poder pessoal, da busca de loas e de aplausos, do fazer discurso para a turba e com muita sedução política pessoal. Seria isso o populismo?

Na minha cabeça há uma contradição e ainda não resolvi a equação.
Sou a favor do julgamento público, da pressão popular ante os criminosos da pátria. Entendo que ao cidadão não cabe  aceitar essa gente no seu livre direito do ir e vir. É uma forma de punição. Essa gente não vai para a cadeia mas não pode transitar em meio a população como se não tivessem feito nada. Se não são punidos pela lei, que haja a rejeição popular. E, que seja civilizada mas que haja.

E como seria essa rejeição? Seria como está sendo feita? Gritos nos restaurantes, nos aviões, nas ruas? A população juntar-se em frente a uma pousada onde está um ladrão do povo e exigir sua saída da cidadezinha? Ou fazer campanha pela internet no sentido de que  fulano não será aceito em visita ao estado ou município? Se insistir será rechaçado?

É aí que entra minha contradição. Embora aceite a rejeição tenho dificuldade de aceitar quando ela concretiza-se nos moldes como está sendo feito. Na minha cabeça bastava o isolamento, o dar de costas, o recusar a servir, conversar, cumprimentar, receber em festas de família, vizinhos isolarem, retirarem-se dos recintos quando entrarem. Mas há quem defenda os gritos, os buzinaços, os vitupérios, o acossamento, o filmar acintosamente.

Estamos em uma encruzilhada e todo cuidado é pouco.

                                     

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sexta-feira, 31 de março de 2017

Nuvens negras no horizonte

Foto de Mhaia Maia.Céu de Guarapari/ES. Nuvens negras no horizonte
                   

O meu medo é perder minha memória. Quando vou a academia não preciso de ficha, de ajuda porque acredito que guardar a sequência dos exercícios faz parte do treinamento. Evito fazer listas ou memoriais no cotidiano, como exercício.

A falta de respeito com a pessoa que envelhece aumenta na proporção que a idade avança. E, eu quero ser invisível na minha velhice. Para isso me preparo. Sei bem, que o idoso deve ser independente porque a vida não dá mais tempo para ninguém ser cuidado por parentes. A vida é dura com todos e a sobrevivência profissional não dá trégua. 

Acho de uma hipocrisia sem limites uma pessoa beber, fumar, usar drogas ilícitas, fornicar com tudo e todos sem limites ou pudores, cultivar a arte de comer, dormir mal ou saltar noites de sono e, no final da vida, quando o corpo dá um piripaque, ter ajuda de quem se cuidou.
Se a pessoa tem uma doença natural, que chega sem dar causa, hereditária ou porque a vida foi dura demais e trouxe as consequências é outra coisa. Precisamos ser solidários com todos mas com cachaceiro e farrista não acho justo.

Falo de mim, que tenho saúde, boa formação congênita e não posso empatar ninguém porque sequer tenho a quem. Mas meu medo é perder a minha memória que sempre foi ótima.

O primeiro sinal aconteceu por esses dias. Eu fiz uma petição ótima mas minha memória me traiu quanto a competência de juízo. Não bateu , não emergiu, não veio à tona e ajuizei com erro. Nada grave porque o juiz mandou distribuir outra vez para a Vara correta. Apenas perdeu tempo. Mas estou preocupada com essa falha de memória e com medo que ela se repita. Entrei em pânico, me deu medo. Até perdi sono esta noite.

Que venha o futuro e que  vida tenha pena de mim.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sucata européia e o rabo entre as pernas

                             
Infelizmente, vejo-me convencida que a Seleção não vai ser campeã em 2014. Já se foi o tempo em que havia no Brasil um futebol próprio, com jogadores de ponta a fazer a festa em nossos gramados. Hoje exporta-se qualquer jogador que desponte. É vendido para a Europa. Lá a meta é desqualificar, fazer com que ele esqueça o futebol nacional e abaixe as orelhas só de pensar em voltar. Perdem a garra, viram macaquitos bem treinados, aprendem a colocar as mãos para trás ao falar com a diretoria. Por aqui, ficam  convencidos que o melhor futebol do mundo é de um país onde só tem dois ou três times que jogam juntos anos após anos, com os mesmos jogadores, um campeonato em lugar pequeno com times viajando e voltando em cada partida mesmo em cidades diferentes.Confundem mesmisse com futebol de verdade, disputado com dezenas de times, com distâncias... Ah, deixa pra lá, que o assunto é outro.

O Brasil teve uma entresafra nos anos 70 e 80.O medo de jogar na Europa fazia as pernas tremerem de tal forma que jogadores, considerados craques, perdiam penaltes. A cachaça fomentava politiqueiros que declararam mais tarde, foram jogar na Seleção por diversão.Um deles  morreu entupido de cachaça mas foi endeusado naquela época e chamado de doutor. OH! Isso não...

Hoje é ainda pior, pois não aceitam nem os técnicos nacionais.Um deles,campeoníssimo, foi para a Inglaterra e voltou manso e perdido depois que os jogadores reuniram-se e o boicotaram até pular fora. Um ensinamento tão soberbo para os macaquitos que foi repetido, recentemente, no São Paulo com o técnico Leão. Quem diria, um time que era a nata do futebol nacional! Até um livro foi lançado esta semana, destruindo Telê  Santana, um homem respeitado e campeão muitas vezes com história no futebol do mesmo São Paulo, na África e nas arábias onde fez história, ensinado este pessoal a jogar futebol e os inserindo na Copa do Mundo.

Mas pior, pior, pior mesmo é receber essa chusma de elefantes a caminho da morte para o futebol competitivo ,quebrados, cansados e velhos para o esporte, refugos do esporte europeu.É a reposição por nossos jovens atletas com os já envelhecidos e considerados sucatas. Tem algo pior? Tem sim. Alguns deles nunca , jamais jogaram no Brasil mas vem para ensinar a jogar os brasileiros.Tudo com o devido respaldo da mídia esportiva interessada em manter seus empregos com mentiras e análises burras para uma torcida inculta e sem o hábito da análise sintática.

Alguém ainda acredita que a Seleção leva o hexa ? Não vai ser com o rabo entre as pernas...