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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sucata européia e o rabo entre as pernas

                             
Infelizmente, vejo-me convencida que a Seleção não vai ser campeã em 2014. Já se foi o tempo em que havia no Brasil um futebol próprio, com jogadores de ponta a fazer a festa em nossos gramados. Hoje exporta-se qualquer jogador que desponte. É vendido para a Europa. Lá a meta é desqualificar, fazer com que ele esqueça o futebol nacional e abaixe as orelhas só de pensar em voltar. Perdem a garra, viram macaquitos bem treinados, aprendem a colocar as mãos para trás ao falar com a diretoria. Por aqui, ficam  convencidos que o melhor futebol do mundo é de um país onde só tem dois ou três times que jogam juntos anos após anos, com os mesmos jogadores, um campeonato em lugar pequeno com times viajando e voltando em cada partida mesmo em cidades diferentes.Confundem mesmisse com futebol de verdade, disputado com dezenas de times, com distâncias... Ah, deixa pra lá, que o assunto é outro.

O Brasil teve uma entresafra nos anos 70 e 80.O medo de jogar na Europa fazia as pernas tremerem de tal forma que jogadores, considerados craques, perdiam penaltes. A cachaça fomentava politiqueiros que declararam mais tarde, foram jogar na Seleção por diversão.Um deles  morreu entupido de cachaça mas foi endeusado naquela época e chamado de doutor. OH! Isso não...

Hoje é ainda pior, pois não aceitam nem os técnicos nacionais.Um deles,campeoníssimo, foi para a Inglaterra e voltou manso e perdido depois que os jogadores reuniram-se e o boicotaram até pular fora. Um ensinamento tão soberbo para os macaquitos que foi repetido, recentemente, no São Paulo com o técnico Leão. Quem diria, um time que era a nata do futebol nacional! Até um livro foi lançado esta semana, destruindo Telê  Santana, um homem respeitado e campeão muitas vezes com história no futebol do mesmo São Paulo, na África e nas arábias onde fez história, ensinado este pessoal a jogar futebol e os inserindo na Copa do Mundo.

Mas pior, pior, pior mesmo é receber essa chusma de elefantes a caminho da morte para o futebol competitivo ,quebrados, cansados e velhos para o esporte, refugos do esporte europeu.É a reposição por nossos jovens atletas com os já envelhecidos e considerados sucatas. Tem algo pior? Tem sim. Alguns deles nunca , jamais jogaram no Brasil mas vem para ensinar a jogar os brasileiros.Tudo com o devido respaldo da mídia esportiva interessada em manter seus empregos com mentiras e análises burras para uma torcida inculta e sem o hábito da análise sintática.

Alguém ainda acredita que a Seleção leva o hexa ? Não vai ser com o rabo entre as pernas...

domingo, 6 de maio de 2012

O elefante recuperado

                                
A forma por que é praticado o futebol no Brasil, ainda tem mais de esporte e prazer que apenas dinheiro. Com a volta de Ronalducho, a visão empresarial ficou mais forte mas não contaminou tudo.

Não é novidade que o cemitério de elefantes foi inaugurado com pompas e alguns deles tentam sair do apenas chafurnar, tentando sobreviver com muita ajuda , mas outros foram tragados e sumiram.

Um dos elefantes machucados que voltou da Europa, a ponto de pensar na aposentadoria, foi Deco. Depois de dez anos, ao final jogando no chicote, sem que os interesses de lá dessem chance para qualquer recuperação. Estava tão desconjuntado que , como dizia meu pai, foi preciso um catálogo para remontá-lo.

No primeiro jogo contra o Botafogo, neste domingo, jogou muito, com força e sem nenhum problema físico.Percebi, então claramente, porque o Brasil é tantas vezes campeão. Na entrevista depois do jogo, mostrou-se tranquilo, sem o olhar ressabiado de quando chegou, a face limpa, os olhos sem  o mareado da tristeza.

Somos superiores de alma a este povo que não tem respeito a nada e  que sempre contou com o dinheiro  no sacrifício imposto ao ser humano.

Deco que chegou a pensar na aposentadoria, foi recuperado pelo estilo de vida do brasileiro e , hoje, voltou a ser o fantástico jogador que perdemos a chance de ver jogar em nossos campos.

No futuro, com novos estádios e campos e com a nossa gente mais próspera, a história destes jogadores fará parte do tempo em que a exploração de atletas sul americanos, serviu para entreter gente do velho e decadente continente vetusto, sem futuro e com olhos no passado.