Foto Getty- #paologuerrero |
A calúnia já foi maledicência de bar, de esquina, de porta de casa dos vizinhos e vizinhas, olheiros da vida alheia, quando um ou outro solta uma mentira que destrói almas, honras, reputações e gentes. Inclusive geram crimes, mortes voluntárias ou não, com repercussão anos a fio.
Com o fim das pessoas encontrarem-se nas portas de casa para conversar, nos bares só ter viciados sem cérebro, com o advento do celular nas mãos de qualquer humano, a difamação passou a ser ocasião para o exercício das maldades de qualquer cada um. O pior da alma humana.
A sociedade até criou termos para brindar essa gente medíocre como hate, fake, trol mas não são nada mais do que difamadores e caluniadores merecedores de processos e penalizações.
O que se vê na política é consequência desse tipo de conduta. Só um líder insano enfrenta tanta difamação, com ataques de gente raivosa que cultiva a mentira e sorri ao ver uma honra vir ao chão. O resultado é a falta de gente que esteja disposta a entrar na política. Com as mulheres muito pior porque o que se fala da mulher passa da honra para o seu corpo e o ser mulher.
O quadro de lideranças no Brasil reflete claramente essa falta de líderes livres e criativos e sobra paus mandados de liderança espertinha, joguetes de interesses inconfessáveis. Piora muito com as correntes de difamação e da calúnia. Quem, em sã consciência, atreve-se?